sábado, 1 de setembro de 2012

Aluno com deficiência auditiva defende dissertação sobre ambiente de EAD para surdos

Publicado em 28.08.2012, às 10h22

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Marcelo Amorim sugere melhorias no âmbito da acessibilidade e usabilidade no projeto Amadeus do CIn/UFPE

Do NE10

Quando um pesquisador convive, na prática, com a problemática do seu estudo, a apresentação dos resultados dessa pesquisa torna-se bem interessante; ainda mais, quando trata-se de um aluno com deficiência auditiva que se debruçou sobre o ambiente virtual de aprendizagem para surdos.

O mestrando Marcelo Lúcio Correia de Amorim defenderá sua tese "Estilos de interação web de navegação e ajuda contextual para usuários surdos em plataformas de gestão da aprendizagem", na próxima sexta-feira (31), às 10h, no Centro de Informática (CIn) da UFPE. A defesa é aberta ao público.

O problema de pesquisa surgiu a partir da dificuldade que Marcelo e seus colegas - todos surdos - da graduação na modalidade de Ensino à Distância (EAD) tiveram para utilizar o ambiente virtual nesta modalidade de ensino. Para as aulas do mestrado, Marcelo contou com a ajuda de um intérprete de Libras.

O mestrando, sob orientação do professor Fernando Fonseca, sugere melhorias no âmbito da acessibilidade e usabilidade no projeto Amadeus do CIn/UFPE, cuja próxima versão (1.0) terá recurso de acessibilidade para alunos surdos.

sexta-feira, 31 de agosto de 2012

Estimulação precoce em portadores de deficiência é desenvolvida em MG

28/08/2012 13h32- Atualizado em 28/08/2012 13h32

 

Crianças em Araxá recebem atendimento desde os primeiros anos de vida.
São orientadas por profissionais de psicologia, fisioterapia e fonoaudiologia.

Do G1 Triângulo Mineiro

Crianças portadoras de deficiência participam de um trabalho de estimulação precoce motora e cognitiva em Araxá, no Alto Paranaíba. Uma equipe interdisciplinar oferece apoio a elas desde os primeiros anos de vida. O atendimento é feito no Centro de Atendimento à Criança em parceria coma a Fundação Abrinq. São atendidas até 20 crianças, orientadas por profissionais das áreas de psicologia, fisioterapia, fonoaudiologia, pediatria e outras.

De acordo com a pediatra Maria Inês Araújo, a criança que precisa de atendimento como esse, mas não o recebe pode ter mais dificuldades para se desenvolver. “Ela pode ficar com sequelas em áreas motoras e cognitivas. Por isso, é importante essa avaliação desde o começo para que possamos avaliar o desenvolvimento da criança”, explicou.

De acordo com a terapeuta ocupacional, Cristiane Silveira e Oliveira, o trabalho auxilia em vários fatores. “Orienta o brinquedo adequado à idade e a partir daí a criança consegue, dentro do aprendizado, brincar corretamente”, explicou.

Segundo a fisioterapeuta Débora Riera Dias Tavares, as mães aprendem como conduzir os movimentos dos filhos. “As atividades são propostas à medida que as mães se aproximam das crianças. Nós orientamos onde as mães devem pegar, ‘pontos chave’ e, a partir daí, a mãe consegue guiar os movimentos normais da criança”.

O filho de Lorena Gomes Martins tem paralisia cerebral e depois do atendimento melhoras significativas foram percebidas no menino. "Ele aprendeu a se socializar com as crianças, aprendeu o movimento de buscar algum objeto então eu vejo uma evolução muito grande", contou.

A também mãe Thais Mazer ressaltou que o trabalho deve continuar em casa. "Temos que fazer os exercícios e isso deve ser contínuo ao que é feito aqui. A mãe tem que se esforçar e fazer em casa", disse.

quinta-feira, 30 de agosto de 2012

LARAMARA e FUMCAD facilitam a inclusão social de pessoas com deficiência visual e com deficiências associadas

Sandra Tacla NOTÍCIAS - Saúde

As pessoas com deficiência visual possuem necessidades específicas para sua educação e inclusão. Necessitam estímulos diferenciados para seu desenvolvimento e socialização, que irão ajudá-las a superar os obstáculos e a usar adequadamente os órgãos sensoriais.

Dentre as principais dificuldades da pessoa cega e com baixa visão, encontra-se a falta desses estímulos, que poderão ser supridos com materiais de tecnologia assistiva que propiciam seu desenvolvimento, seja no âmbito educacional, profissional ou social. Para fomentar o acesso, gratuitamente, aos recursos que facilitam a participação efetiva dessas pessoas na sociedade, a Laramara - Associação Brasileira de Assistência ao Deficiente Visual em parceria com o FUMCAD (Fundo Municipal da Criança e do Adolescente) lançam o projeto Inclusão Social e Tecnologia Assistiva, que visa beneficiar cerca de 350 crianças e adolescentes de baixa renda, cegos, com baixa visão e com deficiências adicionais (entre 0 a 17 anos e 11 meses), atendidos na instituição ou indicadas por outras parceiras, no município de São Paulo, com recursos variados.

Os beneficiados pelo projeto serão pré-selecionados pela equipe técnica e multidisciplinar da Associação que determinará os recursos a serem doados de acordo com a necessidade de cada um, importantes para a alfabetização, inclusão escolar, autonomia e independência das crianças e adolescentes com deficiência visual associada ou não a múltipla deficiência. A instituição disponibilizará para esta ação: máquinas de escrever em braille; softwares de ampliação, com recurso de voz e de acesso a livros e revistas; bengalas; lupas com e sem iluminação; telelupas; brinquedos pedagógicos, livros e DVDs instrucionais, além de diversos produtos tecnológicos de acessibilidade.

O FUMCAD, Fundo Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente da Cidade de São Paulo, beneficia entidades que apóiam as crianças e adolescentes, através de doações da Renúncia Fiscal do Imposto de Renda.

Esta iniciativa não onera o doador e traz grandes benefícios para a sociedade.

“Faça você também sua contribuição para a melhoria da qualidade de vida das crianças com deficiência visual” diz Mara Siaulys – presidente e fundadora da Laramara

As indicações já podem ser direcionadas para a associação Laramara, assim como todos os interessados nas ações do projeto e patrocinadores (doações dedutíveis do Imposto de Renda Devido - IRD). Mais informações pelos telefones (11) 3660-6433 ou 3660-6434 e pelo e-mail lara...@laramara.org.br

Sobre a Laramara

Laramara é uma das mais atuantes instituições especializadas em deficiência visual do Brasil e um centro de referência na América Latina na inclusão social da pessoa com deficiência visual. Realiza atendimento educacional especializado, com ações complementares e atividades específicas essenciais à aprendizagem e desenvolvimento das pessoas com deficiência visual e com deficiências associadas. As atividades socioeducativas são realizadas em grupos, organizados por faixa etária e os usuários dispõem ainda de atendimentos específicos de Braille, Soroban, Desenvolvimento da Eficiência Visual (Baixa Visão) e Orientação e Mobilidade. Disponibiliza recursos humanos para a inclusão, colabora para o aperfeiçoamento e a capacitação de profissionais e divulga suas experiências e aquisições para todo o Brasil, por meio de 30 recursos instrucionais produzidos por sua equipe, como livros, manuais e DVD's, contribuindo para que todas as crianças brasileiras possam ser educadas e beneficiadas. Laramara trouxe para o Brasil a fabricação da máquina Braille e da bengala, indispensáveis para a educação e a independência da pessoa cega. Buscando a inclusão profissional de jovens e adultos com deficiência visual, ampliou seu projeto educacional incluindo a preparação para o mundo do trabalho e vem desenvolvendo um programa para os jovens maiores de 17 anos. Laramara, desde sua fundação, acreditou no valor do brincar e do brinquedo para a interação com a criança e para facilitar o desenvolvimento infantil; defende o direito da criança com deficiência visual a um aprendizado alegre e prazeroso, com brincadeiras e otimismo e continua cada vez mais unida em torno deste ideal. O trabalho da Laramara, que agora completa 21 anos, atua efetivamente no estado de São Paulo e procura colaborar também para a inclusão das pessoas com deficiência visual em todo o Brasil.

Associação Laramara

Endereço: Rua Conselheiro Brotero, 338 – Barra Funda – SP/SP

Telefone: (11) 3660-6400 e Fax: (11) 3662-0551

www.laramara.org.br

Fonte: http://www.segs.com.br/index.php?option=com

quarta-feira, 29 de agosto de 2012

Adaptada aos deficientes, Londres serve de inspiração ao Rio-2016

Mobilidade não apenas para atletas e torcedores, mas para a população como um todo. Com boa parte de suas linhas de transporte adaptadas para deficientes, Londres serve de modelo para as melhorias que deverão ser feitas no Rio de Janeiro, sede dos próximos Jogos.

Composta por 8.500 ônibus, a frota londrina é 100% adaptada aos cadeirantes. Além disso, um sistema implantado há dois anos auxilia cegos, surdos e até turistas: todas as paradas da cidade foram mapeadas e um painel eletrônico dentro de cada ônibus avisa qual é o próximo ponto.

Os deficientes têm acesso gratuito a todo sistema de transporte.

Maior e mais antigo sistema do mundo, o metrô londrino é, contudo, o grande entrave para garantir a acessibilidade total. As escadarias e a distância das plataformas para os vagões impossibilitam o uso pelos cadeirantes. Embora as estações antigas não possam ser adaptadas (as que possibilitavam ter elevadores já foram reformadas), instalações a partir da década de 80 são plenamente acessíveis. Não por acaso, as praças esportivas dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos estão concentradas no lado leste da cidade, região de expansão da metrópole e que possui a maior parte das linhas adaptadas. Uma das exigências do Comitê Olímpico Internacional (COI) é de que todos os locais de prova tenham acesso público inclusive para deficientes.

Vagão do metrô londrino, com assentos retráteis e barra de sustentação, destina espaço para até dois cadeirantes (Foto: Martin Belam/Creative Commons) Vagão do metrô londrino, com assentos retráteis e barra de sustentação, destina espaço para até dois cadeirantes (Foto: Martin Belam/Creative Commons)

Com frota semelhante a londrina – são oito mil veículos -, o Rio de Janeiro já conta com mais de 50% dos ônibus adaptados. A renovação completa ocorrerá até 2014, já que a cidade também é sede da Copa do Mundo. Escolhido como sistema de transporte para os Jogos de 2016, o BRT (Bus Rapid Transit) também será completamente adaptado. Membros do Programa de Observadores estão em Londres para estudar outras soluções. Outro desafio para receber a competição paralímpica é que todas as instalações atendam às necessidades dos atletas.

“Os dois eventos (Olimpíadas e Paralimpíadas) têm muito em comum, mas existem diferenças importantes que precisam ser respeitadas e planejadas. Os Jogos Paralímpicos Rio 2016 certamente serão um marco na vida das milhões de pessoas com deficiência no Brasil”, diz a gerente de Integração Paralímpica do Rio 2016, Mariana Mello.

Fonte: http://www.ebc.com.br/

terça-feira, 28 de agosto de 2012

PE registra quase 2 mil denúncias de maus-tratos contra deficientes

28/08/2012 09h25- Atualizado em 28/08/2012 09h26

Maioria dos crimes é cometida dentro das próprias casas.
Vizinhos e familiares devem procurar delegacias.

Do G1 PE

Em Pernambuco, foram registradas 1.894 denúncias sobre crimes como maus tratos e agressão física e verbal contra crianças e adultos com deficiência física. Os números, preocupantes, levam o alerta à população: a maioria dos casos acontece dentro das próprias casas das pessoas com necessidades especiais; vizinhos e familiares precisam ficar atentos para denunciar.

De acordo com números divulgados pelo Disque Denúncia, em 59% dos casos, as mães são as principais agressoras das crianças. As agressões feitas por avós, tios e primos chegam a 11%; o pai aparece em 8% dos registros. Entre os adultos com deficiência, as agressões cometidas pelas mães chegam a 26%. Em 25% dos casos, as agressões são dos irmãos. Os filhos aparecem em 12% das agressões aos pais.

Para realizar a denúncia não existe delegacia específica. A orientação da polícia é procurar a delegacia mais perto de casa, pois será a responsável pela investigação. A população ainda pode procurar ajuda no Ministério Público ou na Defensoria Pública.

Dentre os casos mais comuns apontados pela polícia, estão a falta de cuidados, como banho, a agressão física e a não ministração de medicamentos. “A experiência demonstra que maior parte dos crimes são praticados no âmbito doméstico. As próprias testemunhas são a família ou vizinhos. A proteção aos deficientes é dever de todos”, contou o delegado Paulo Berenguer, da delegacia de Boa Viagem, no Recife. A punição para quem comete crime contra deficientes é agravada em um terço.

domingo, 19 de agosto de 2012

Cuidador Voluntário

Portal Terceira IdadeO Portal Terceira Idade está recebendo e-mails de pessoas de vários estados do Brasil que querem doar seu tempo para idosos e pessoas sozinhas que não tem mais a capacidade de cuidar de si mesmas. Você também pode participar!

Hoje vi uma reportagem sobre alcoolismo na terceira idade, a reportagem falava que o número de idosos que fazem uso do alcool aumentou nos últimos anos. E pensei porque será? A reportagem não respondeu, só deu dicas de como ter uma velhice mais digna. Mas a realidade é que todos nós damos pouca ou nenhuma atenção aos idosos, esquecemos que se tivermos sorte estaremos na mesma condição de muitos idosos de hoje.

A mídia e o governo não contam mas já a alguns anos vem aumentando o número de idosos vítimas da AIDS… e todos nós sabemos que dentro em breve teremos mais idosos que jovens e bebês nascendo, mulheres estão cada vez mais postergando a gravidez e tem em geral 1 ou dois filhos… e é preciso parar e pensar nos nossos idosos.

A Campanha “Seja um Cuidados Voluntário” é um blog http://campanha-cuidadorvoluntario.blogspot.com.br/ que divulga e cadastra pessoas que se voluntariam para cuidar de idosos, para doar seu tempo, atenção e carinho para eles.

Conheça e digulgue também o Portal da 3ª Idade http://www.portalterceiraidade.org.br/index.htm

Remédios Combinações perigosas

Ana Paula Buchalla
abuchalla@abril.com.br

A principal causa de intoxicação entre os brasileiros, demonstra um levantamento do Sistema Nacional de Informações Toxicofarmacológicas, é o mau uso de remédios. Benzodiazepínicos, antigripais, antidepressivos e anti-inflamatórios lideram a lista dos medicamentos mal empregados.

Muitos remédios se tornam ineficazes ou perigosos quando associados a outros. Mas mesmo alimentos e fitoterápicos podem interagir de maneira nociva com remédios. A automedicação é um mau hábito cultivado por 60% dos brasileiros. "Para complicar, há uma desatenção generalizada por parte dos médicos com os problemas causados por certas combinações", diz o toxicologista Gilberto De Nucci. Eis as associações mais frequentes e arriscadas:

REMÉDIO + REMÉDIO

Combinação: CORTICOIDES E ANTI-INFLAMATÓRIOS
Nomes comerciais*: os corticoides Meticorten e Decadron e os anti-inflamatórios não esteroides Spidufen, Cataflam, Voltaren e Feldene
Efeitos: dores de estômago e maior risco de sangramento e formação de úlceras
Recomendações: especialmente quando o tratamento com corticoide dura mais de cinco dias, não se devem combinar os dois medicamentos

Combinação: ANTIÁCIDOS E ANTIBIÓTICOS
Nomes comerciais: Aldrox, Pepsamar e Mylanta Plus e antibióticos em geral
Efeitos: os antiácidos mais comuns diminuem a taxa de absorção do antibiótico. Até 70% do seu princípio ativo deixa de ser aproveitado
Recomendações: é um erro tomar um antiácido para combater a dor de estômago que o antibiótico possa provocar. É preciso esperar pelo menos uma hora depois da ingestão do antibiótico para tomar o antiácido

Combinação: REMÉDIOS PARA EMAGRECER E ANTIDEPRESSIVOS
Nomes comerciais: os antidepressivos cujo princípio ativo é a fluoxetina, Daforin, Deprax, Fluxene e Prozac, e os remédios à base de sibutramina Reductil, Plenty e Vazy
Efeitos: a fluoxetina inibe enzimas que metabolizam a sibutramina, potencializando seus efeitos colaterais. Ocorrem aumento da pressão arterial e taquicardia.
Recomendações: os dois medicamentos só devem ser tomados juntos com acompanhamento médico rigoroso. Dependendo do metabolismo de cada pessoa, até as doses pequenas podem interagir de forma perigosa

Combinação: INIBIDORES DE APETITE E ANSIOLÍTICOS
Nomes comerciais: os anorexígenos Inibex, Desobesi-M, Dualid e Hipofagin e os benzodiazepínicos Valium, Lorax e Lexotan
Efeitos: o paciente pode ter irritabilidade, confusão mental, alteração de batimentos cardíacos e tontura. Em casos graves, a combinação pode desencadear psicoses e esquizofrenia
Recomendações: a associação não deve ser feita em nenhuma hipótese. Só é cogitada pelos médicos em casos extremos de obesidade mórbida

Lailson Santos

AUTOMEDICAÇÃO PARA EMAGRECER
A professora de inglês Fabiana Sandri,
32 anos, misturou, por conta própria, um antidepressivo com um remédio para emagrecer. "Foram quatro horas de terror. Minha pressão subiu muito e senti rigidez nos músculos"

REMÉDIO + ALIMENTOS

Combinação: BRONCODILATADORES E GORDURA
Nomes comerciais: Euphyllin e Bamifix
Efeitos: o princípio ativo dos broncodilatadores, ao ser absorvido no intestino, compete com a digestão da gordura dos alimentos – um dificulta a absorção do outro. Em menor quantidade, o remédio perde o efeito esperado e as crises respiratórias voltam muito antes do previsto
Recomendações: não se devem fazer refeições ricas em gordura duas horas antes nem duas horas depois de tomar o medicamento. É o tempo mínimo para que ele passe pelo intestino e caia na corrente sanguínea em quantidade suficiente

Combinação: ANTIBIÓTICOS DO GRUPO QUINOLONA E LATICÍNIOS
Nomes comerciais: Floxacin, Cipro, Trovan e Tavanic
Efeitos: o leite e seus derivados neutralizam a atividade do antibiótico
Recomendações: o alimento e o remédio não devem ser ingeridos juntos. Depois de consumir um laticínio, deve-se esperar cerca de três horas, tempo da digestão, antes de tomar um antibiótico. Os alimentos também só podem ser consumidos duas horas depois da ingestão do medicamento

REMÉDIO + BEBIDAS

Combinação: ANTIPARASITÁRIOS E ÁLCOOL
Nomes comerciais: Flagyl, Periodontil, Pletil e Facyl
Efeitos: a associação causa dores de cabeça, taquicardia, náuseas e sudorese. Em casos extremos, pode desencadear convulsões
Recomendações: os tratamentos contra parasitas são curtos – duram, em média, até três dias –, mas a interação pode acontecer mesmo com doses moderadas de álcool. Depois do tratamento, é preciso esperar 24 horas até que o medicamento seja eliminado do organismo

Combinação: PARACETAMOL E ÁLCOOL
Nomes comerciais: Tylenol, Acetofen e Dôrico
Efeitos: o álcool e o paracetamol, presente em analgésicos, são metabolizados no fígado e, em combinação, produzem um resultado altamente tóxico. Utilizada com frequência, a mistura pode lesionar o fígado. O uso concomitante e recorrente das duas substâncias pode ser fatal
Recomendações: não existe ideia mais equivocada do que tomar um comprimido de paracetamol para curar a dor de cabeça de uma ressaca. É recomendável esperar, no mínimo, seis horas para ingerir qualquer bebida alcoólica depois do analgésico

Combinação: ANSIOLÍTICOS E CAFEÍNA (presente sobretudo em café e nos chás verde, preto e branco)
Nomes comerciais: Valium, Lorax e Lexotan
Efeitos: dependendo das doses de remédio e de cafeína ingeridas, os efeitos do ansiolítico são anulados. Em geral, o nível de stress do paciente aumenta ao perceber que o medicamento não faz efeito
Recomendações: deve-se esperar entre oito e doze horas para ingerir cafeína, mesmo em doses pequenas

Combinação: ANSIOLÍTICOS E ÁLCOOL
Nomes comerciais: Valium, Lorax e Lexotan
Efeitos: um potencializa a ação do outro se administrados conjuntamente. Há diminuição da frequência da respiração e pode ocorrer até mesmo parada respiratória
Recomendações: é preciso esperar doze horas até que o princípio ativo do tranquilizante tenha deixado o organismo para consumir bebidas alcoólicas. Ou aguardar doze horas depois de ingerir álcool para tomar o medicamento

REMÉDIO + FITOTERÁPICOS

Combinação: ANSIOLÍTICOS E VALERIANA
Nomes comerciais: Valium, Lorax e Lexotan
Efeitos: a valeriana, indicada como um ansiolítico natural, pode potencializar a ação de outros medicamentos de efeito calmante semelhante. Entre os perigos, letargia e queda de pressão arterial
Recomendações: na falta de informações conclusivas sobre os riscos, o melhor a fazer é evitar a associação

Combinação: GINKGO BILOBA E ÁCIDO ACETILSALICÍLICO
Nome comercial: Aspirina
Efeitos: no organismo, as ações anticoagulantes das substâncias se somam, aumentando o risco de sangramentos internos
Recomendações: só é seguro tomar ginkgo biloba depois de no mínimo dez dias do uso de Aspirina

* Marcas mais vendidas

http://veja.abril.com.br/130509/p_120.shtml

quarta-feira, 15 de agosto de 2012

Filme sobre Autismo: Um amigo inesperado

Repasso mais uma publicação, desta vez de um ótimo site Caraminhadas, segue na íntegra.

Um olhar “aditivo” para o processo de aprendizagem

Baseado em livro que narra uma história verídica, o filme conta a vida de Kyle, um menino autista de seis anos, que vive em seu próprio mundo, entregue a algumas (poucas) atividades, dentre as quais se destaca assistir vídeos de animação que têm como protagonista um trem, de nome Thomas, muito popular entre as crianças inglesas.

Os pais de Kyle encontram dificuldades em se relacionar com ele (e entre si também, principalmente no que diz respeito ao que fazer com o filho), mas a avó materna parece encontrar maneiras de fazê-lo realizar algumas ações. É dela a ideia de usar um boneco para dizer ao neto que ele deve fazer alguma coisa, como comer, ou parar de fazer alguma coisa porque é hora de ir embora. Com esse estratagema, ela consegue que o menino a obedeça.

Também é dela a ideia de dar um cachorro para Kyle, o qual é imediatamente nomeado de Thomas por ele. Com isso, fica evidente que ele, nesse momento, transfere para o cachorro o vínculo positivo que dispensava para o personagem do desenho animado, atitude esta que traz bons presságios.

E de fato, desde o início da convivência com Thomas, Kyle começa a apresentar notáveis avanços, como brincar, realizar ações rotineiras (ir para a cama, comer, pedir para fazer xixi), conversar e até mesmo desenhar, embora todos os avanços estejam fortemente conectados com o cachorro, o que ainda deixa os pais um pouco de fora da vida do filho.

O foco desta Cineminhola é refletir sobre a direção em que o processo de aprendizagem deve ocorrer, principalmente nos casos de crianças que têm uma maneira muito particular de ver e de viver o mundo, carreguem elas qualquer rótulo que seja – autismo, dislexia ou mesmo alguma das síndromes que hoje tanto tiram o sono das escolas. Independentemente do diagnóstico que as caracterize, o fato é que podemos olhar para essas crianças com olhos educativos de natureza “subtrativa” ou “aditiva”.

O olhar de subtração é o que observa tudo aquilo que a criança ainda não faz e mede o quanto suas condutas e suas aprendizagens se distanciam do “normal” e do esperado. O olhar aditivo, pelo contrário, se encanta com cada nova aprendizagem, vai somando-a às anteriores e deixa escancarada a expectativa de que outras tantas virão, mesmo que custem a chegar ou que acabem não vindo.

Particularmente, penso que é melhor apostar que novas aprendizagens são possíveis do que colocar todas as fichas em uma certeza (baseada em que bola de cristal?) de que o futuro é sombrio porque o processo de aprender irá estagnar ou já fechou as portas. Neste momento, parece-me oportuno relembrar uma deliciosa frase do poeta francês Jean Cocteau: “não sabendo que era impossível, foi lá e fez”.

Crianças como Kyle precisam de adultos que se dirijam para dentro de seu universo e de lá de dentro comecem a trazê-las para o universo cá de fora. No caso específico deste menino, no entanto, quem cumpriu esse papel inicialmente foi um cachorro, sendo que seus pais, ao perceber que podiam se comunicar com o filho fazendo-se passar pelo animal, conseguiram entrar em cena e assumir as rédeas desse longo e doloroso percurso de um universo ao outro.

O menino verdadeiro (chamado Dale Gardner), que inspirou o personagem do filme, declarou, aos 18 anos, que se os pais não tivessem se comunicado com ele por meio do cachorro, teria parado de falar completamente, tal era o pavor que experimentava ao se deparar com a complexa variedade de feições faciais e corporais que as pessoas utilizam ao se comunicar. Em oposição a isso, a simplicidade das expressões faciais do cachorro foi o que permitiu Dale, na vida real, sentir-se confiante o suficiente para iniciar seu processo de comunicação e, por conseguinte, de aprendizagem.

Enfim, a mim me parece que o caminhar educativo sobre crianças e jovens que vivem em outros mundos ou usam óculos diferentes da maioria para ver o mundo de cá, seja qual for a problemática que os aprisiona, deve começar com a iniciativa do adulto se movendo na direção da criança ou do jovem para buscar entender, pelo lado de dentro de seu universo, a construção do seu sistema de significações e, de lá, vir acompanhando-o, em atitude permanentemente aprendente, o passo a passo de sua jornada para o universo de cá, sem jamais deixar de acolher as conquistas obtidas com olhos aditivos em vez de subtrativos.

Ficou curioso?

O filme feito para TV “Meu Filho Meu Mundo” (no original, Son-Rise, A miracle of Love, de Glenn Jordan, EUA, 1979) também retrata uma história verídica de autismo, que redundou na criação de uma metodologia revolucionária para cuidar de pessoas autistas.

Veja o filme agora

Filme sobre Dislexia

Divido com vocês uma postagem do blog Prática Pedagógica sobre dislexia, na verdade é sobre um filme que aborda o tema, chamado: Como Estrelas na Terra.

Leia na íntegra o texto da Ana Paula Pacheco autora do blog.

“Assisti esse filme e considerei muito bom, por isso gostaria de dividir com vocês. Vale a pena conferir.

Taare Zameen Par – conta a história de uma criança que sofre com dislexia e custa a ser compreendida.Ishaan Awasthi, de 9 anos, já repetiu uma vez o terceiro período (no sistema educacional indiano) e corre o risco de repetir de novo. As letras dançam em sua frente, como diz, e não consegue acompanhar as aulas nem focar sua atenção. Seu pai acredita apenas na hipótese de falta de disciplina e trata Ishaan com muita rudez e falta de sensibilidade. Após serem chamados na escola para falar com a diretora, o pai do garoto decide levá-lo a um internato, sem que a mãe possa dar opinião alguma.Tal atitude só faz regredir em Ishaan a vontade de aprender e de ser uma criança. Ele visivelmente entra em depressão, sentindo falta da mãe, do irmão mais velho, da vida…”

Assista ao filme agora

quinta-feira, 5 de julho de 2012

Açafrão com ômega 3 ajuda a reconstruir medula espinhal

02/07/2012 - Redação do Diário da Saúde

Açafrão com ômega 3 ajuda a reconstruir medula espinhal

A curcumina, presente no açafrão, é um poderoso antioxidante que, além de evitar inflamações, é um reforçador do sistema imunológico, destrói células do câncer e está sendo usado também contra o câncer de pele.

Dieta nervosa

Uma combinação de alimentos inusitada permitiu que animais de laboratório se recuperassem de danos neurológicos na medula espinhal, equivalentes a doenças debilitantes no ser humano.

Para isso, eles foram alimentados com uma dieta enriquecida com o popular ácido graxo ômega-3 e com curcumina, um composto encontrado no açafrão (ou cúrcuma).

Segundo os cientistas da Universidade da Califórnia de Los Angeles, o suplemento ajudou a reparar as células nervosas e manter a função neurológica depois de danos degenerativos na região do pescoço.

No ser humano, danos similares são causados pelo envelhecimento.

Com isso, os cientistas apontam mecanismos preventivos de combate à condição por mudanças na dieta, em vez de tratamentos farmacológicos ou cirúrgicos posteriores, que geralmente não alcançam os resultados esperados.

Açafrão com ômega-3

"O envelhecimento natural frequentemente estreita o canal espinhal, fazendo pressão sobre a medula espinhal e danificando os tecidos," explica o Dr. Langston Holly, coordenador do estudo.

"Embora uma cirurgia possa aliviar a pressão e evitar danos maiores, a cirurgia não consegue reparar danos às células e às fibras nervosas. Nós queríamos ver se uma suplementação dietética poderia ajudar a medula espinhal a reconstruir-se a si própria," completa.

E por que eles escolheram o açafrão e o ômega-3?

O ácido docosahexanoico (DHA) é um ácido graxo com poder para reparar as membranas celulares - ele vem apresentando bons resultados também para prevenir o Mal de Alzheimer.

Já a curcumina é um poderoso antioxidante que, além de evitar inflamações, é um reforçador do sistema imunológico, destrói células do câncer e está sendo usado também contra o câncer de pele.

Mielopatia cervical

Nas cobaias, os pesquisadores simularam a mielopatia cervical, uma condição progressiva que é a principal causa de dificuldades de andar em pessoas com idade acima dos 55 anos.

A mielopatia cervical pode levar a sintomas neurológicos debilitantes, como problemas para andar, dores no pescoço e nos braços e fraqueza nos membros.

A dieta conseguiu eliminar o problema nas cobaias.

"O DHA e a curcumina parecem acionar vários mecanismos moleculares que preservaram as funções neurológicos nos animais," disseram os pesquisadores. "Este é um primeiro passo encorajador para entender o papel da dieta na proteção do corpo contra doenças neurológicas."

Fonte: http://www.diariodasaude.com.br/news.php?article=acafrao-omega-3-medula-espinhal&id=7916&nl=sit

segunda-feira, 25 de junho de 2012

É COM MUITO CARINHO QUE PEDIMOS A COLABORAÇÃO PARA A COMPRA E DIVULGAÇÃO DESTA FEIJOADA BENEFICENTE.
TRATA-SE DE UMA ARRECADAÇÃO PARA O EXAME DE UM GAROTINHO QUE ESTÁ SERIAMENTE DOENTE.
NÓS ESTAMOS TENTANDO AJUDAR ESTA MÃE E JÁ CONFERIMOS PESSOALMENTE TODAS AS INFORMAÇÕES.
CASO QUEIRAM TIRAR MAIS ALGUMA DÚVIDA ENTREM EM CONTATO POR EMAIL:
apoiosocialbrasil@gmail.com
OU NO PRÓPRIO FACEBOOK DO ISAAC - O NOME DA MÃE É CRISTINA
http://www.facebook.com/isaacmatheusaraujo?ref=ts


OBRIGADA PELA COLABORAÇÃO!!!



sexta-feira, 22 de junho de 2012

Instituto Pró-Cidadania - Vagas

imageO Instituto Pró-Cidadania é uma organização não governamental, sem fins lucrativos.

Nosso principal objetivo é a inclusão social de Pessoas com Deficiência, através do desenvolvimento e capacitação profissional, facilitando a sua inclusão em vagas de empresas, e também preparar as empresas para receber este público especial, com alta capacidade produtiva.

Seguindo o princípio da igualdade entre os seres, o Instituto Pró-Cidadania trabalha para reduzir preconceitos e disseminar a ideia de que a limitação humana é algo normal e comum a todas as pessoas, mesmo as que não apresentam deficiências aparentes.

Acesse para se informar sobre vagas: https://www.vagas.com.br/PagEmpr.asp?e=ipc&t=3554

sexta-feira, 15 de junho de 2012

Comer peixe pode reduzir os sintomas de depressão

    09 de maio de 2012

    Uma pesquisa anterior sugeriu que o consumo de certas variedades de peixes ricos em ômega-3 os ácidos graxos, o ácido eicosapentaenóico (EPA) e docosahexaenóico (DHA) pode ajudar a aliviar sintomas da depressão.Em um novo estudo, os cientistas analisaram essa conexão através da análise dos dados de 10.480 homens e mulheres que participaram da Pesquisa Nacional de Saúde e Nutrição de 2005-2008. A informação incluída consumo de peixe ao longo de um período de 30 dias ea ingestão de EPA e DHA.

    Os resultados mostraram que o consumo de peixe empanados resultou em mais graves sintomas de depressão. No entanto, o aumento do consumo de EPA e DHA em peixes frescos foi significativamente associada com a experiência menos sintomas de depressão.

    Os autores concluíram que a ingestão de peixes ricos em ômega-3 os ácidos gordos podem beneficiar pessoas que sofrem de depressão. No entanto, mais estudos são necessários para confirmar esses achados.

    Os principais ácidos graxos na dieta humana são omega-3 e ômega-6. Fontes alimentares de ômega-3 são ácidos graxos de óleo de peixe e certas plantas e óleos de nozes. Os ácidos graxos ômega-6 na dieta vem principalmente de óleo de palma, soja (soja), óleo de colza e girassol. Os ómega-9 ácidos gordos não são considerados essenciais, porque podem ser produzidos no interior do corpo. As fontes de ómega-9 ácidos gordos incluem gordura animal e de óleo. O óleo de peixe contém ômega-3 ácidos graxos docosahexaenóico (DHA) e ácido eicosapentaenóico (EPA). Algumas nozes, sementes (linho) e óleos vegetais (canola, soja, linhaça e oliva) contêm ácido alfa-linolênico (ALA), que o corpo pode converter em EPA e DHA.

    A razão óptima de omega-6 e omega-3 é de 4:1, enquanto que a dieta Americana proporciona geralmente uma razão de 20-30:1. Verificou-se que, nos Estados Unidos, a percentagem de DHA e EPA são mais baixos do que em outros países com menos incidência de doenças cardíacas, tais como Japão.

    Tem sido desde há muito conhecido que os ácidos gordos ómega-3 desempenham um papel crítico no crescimento, mas, mais recentemente, tem sido sugerido que proporcionam uma vasta gama de benefícios para a saúde, vários dos quais são bem suportados na literatura, reduções, incluindo no risco de doença cardíaca e regulação do colesterol. Vários estudos que investigam o tratamento de outras condições, tais como câncer e certos distúrbios neurológicos ou psicológicos (depressão e transtorno de déficit de atenção com hiperatividade (TDAH)), também mostraram resultados iniciais promissores. Devido a estes e outros benefícios de saúde alegados, óleo de peixe, naturalmente ricos em ômega-3 os ácidos gordos, ganhou popularidade como um suplemento dietético.

    Vida e Saúde: Source

    O ácido fólico importante para reduzir o risco de autismo

    O ácido fólico importante para reduzir o risco de autismo

    12 jun 2012

    Um novo estudo publicado no American Journal of Clinical Nutrition, mostram que as mães de crianças com autismo referem ter tido menos de ácido fólico durante a gravidez.

    As atuais recomendações são cerca de 600 microgramas por dia. Se tomado corretamente, o risco no primeiro mês de gravidez caiu 38% de ter filhos com autismo ou síndrome de Asperger.

    Ácido fólico Atualmente é recomendado para mulheres porque este reduz o risco de formação de defeitos do tubo neural ou espinha bífida. Mas os pesquisadores afirmam que a relação entre autismo e ácido fólico seria ainda controversa. Aparentemente, o estudo mostra que o primeiro mês de gravidez seria a mais importante. O governo dos Estados Unidos decidiu fortificar a maioria de seus cereais com esta vitamina para minimizar o impacto para a saúde.

    O ácido fólico também é encontrada em cereais enriquecidos ou grãos integrais, legumes, nozes, beterraba, frutas e sucos.

    Dr. Arnaldo Hurtado | Especialista em Nutrição Clínica

    O ácido fólico, folacina ou ácido pteroil-L-glutâmico, também conhecido como vitamina B9 ou vitamina M, é uma vitamina hidrossolúvel pertencente ao complexo B necessária para a formação de proteína sestruturais e hemoglobina.

     

    Benefícios

    O ácido fólico é efetivo no tratamento de certas

    • Pode manter espermatozóides saudáveis.
    • É um dos componentes indispensáveis para uma gravidez saudável.
    • Reduz risco de mal de Alzheimer.
    • Pode ajudar a evitar doenças cardíacas e derrame.
    • Ajuda a controlar a hipertensão.

    Encontrado em vísceras de animais, verduras de folha verde, legumes, frutos secos, grãos integrais e levedura de cerveja. Ele se perde nos alimentos conservados em temperatura ambiente e durante o cozimento. Ao contrário de outras vitaminas hidrossolúveis, é armazenado no fígado e sua ingestão diária não é necessária. Sua insuficiência nos seres humanos é muito rara.

    No Brasil, há uma lei que determina que a farinha de trigo seja enriquecida com ferro e ácido fólico (e produtos derivados, como o pão) para diminuir a ocorrência de anemia principalmente em crianças.

    Se a mulher tem ácido fólico suficiente durante a gravidez, essa vitamina pode prevenir defeitos de nascença no cérebro e na coluna vertebral do bebê, como a espinha bífida. Pois o ácido fólico participa na formação do tubo neural no feto.

     

    Sinais e sintomas de níveis anormais do nutriente

    Hipovitaminose: anemias, anorexia, apatia, distúrbios digestivos, cansaço, dores de cabeça, problemas de crescimento, insônia, dificuldade de memorização, aflição das pernas e fraqueza.

    Hipervitaminose: euforia, excitação e hiperatividade.

    A fórmula molecular do ácido fólico é C19H19N7O6.

     

    Prevenção na gravidez

    O ácido fólico atua na prevenção de anomalias congênitas no primeiro trimestre da gestação. Ele é recomendado na prevenção primária da ocorrência de defeitos do fechamento do tubo neural, que entre os dias 18 e 26 do período embrionário transforma-se na espinha. Defeitos do tubo neural são malformações que ocorrem no início do desenvolvimento fetal, sendo os principais: anencefalia e espinha bífida. As doses diárias recomendadas são de 0,4 a 0,8 mg no período de no mínimo um mês antes da concepção até três meses ou 12 semanas de gravidez (1º trimestre).

    O principal problema desta prevenção reside no fato de cerca de metade das gestações não serem planejadas e, assim, quando as mulheres descobrem que estão grávidas já é tarde para se fazer a suplementação com o ácido fólico. Por este motivo o principal foco é que as mulheres em idade reprodutiva tenham uma alimentação balanceada que contenha alimentos ricos em ácido fólico. As principais fontes deste nutriente são as vísceras, o feijão e os vegetais de folhas verdes como o espinafre, aspargo e o brócolis, além de abacate, abóbora, carne de vaca, carne de porco, cenoura, couve, fígado, laranja, leite, maçã, milho, ovo e queijo.

    quinta-feira, 14 de junho de 2012

    As respostas para 20 dúvidas sobre inclusão

    Dúvidas sobre inclusão na escola. Foto: Raoni Madalena

    A professora Roberta Villaça e Isabely dos Santos, da EMEB Helena Zanfelici da Silva, em São Bernardo do Campo, SP

    A revista Nova Escola deste mês traz um reportagem sobre a experiência de sete professoras que garantem a aprendizagem de seus alunos com deficiência em turmas regulares. Mas nós sabemos que incluir de verdade ainda é um desafio.

    Por isso, respondemos às principais dúvidas sobre a legislação em relação à matrícula, ao currículo, à avaliação e aos recursos necessários para a inclusão. Também preparamos uma série de textos explicando as características das deficiências e síndromes mais conhecidas e listamos alguns livros e sites para você pesquisar e se aprofundar no tema.

    Você também pode tirar suas dúvidas sobre inclusão de alunos com deficiência com a professora Rossana Ramos, da Universidade de Pernambuco (UPE). Basta enviar seu comentário para o nosso fórum. Boa leitura!

    Legislação e prática pedagógica

    1. Existem parâmetros curriculares nacionais para se promover a inclusão nas escolas?
    2.
    Que documentos a escola deve receber dos pais para matricular um aluno com deficiência?
    3.
    Alunos com deficiência devem ser matriculados de acordo com a faixa etária ou com o desenvolvimento intelectual?
    4.
    Crianças com deficiência intelectual cumprem a mesma carga horária que os colegas na escola regular?
    5.
    As escolas são obrigadas a manter um tradutor de Libras nas salas de aula para os alunos com deficiência auditiva? O que fazer se a escola não tiver esse profissional?
    6.
    Como avaliar as aprendizagens dos alunos com deficiência?
    7.
    A escola deve redigir documentos específicos de diagnóstico e avaliação de alunos com deficiência?

    Orientações sobre as deficiências e síndromes

    8. O que é e como lidar com a deficiência física?
    9.
    O que é como lidar com a deficiência visual?
    10.
    O que é e como lidar com a deficiência auditiva?
    11.
    O que é e como lidar com as deficiências intelectuais?
    12.
    O que é e como lidar com as deficiências múltiplas?
    13.
    O que é e como lidar com a surdo-cegueira?
    14.
    O que é o autismo?
    15.
    O que são os Transtornos Globais do Desenvolvimento (TGD)?
    16.
    O que é Síndrome de Down?
    17.
    O que é Síndrome de Rett?
    18. O que é Síndrome de Asperger?
    19.
    O que é Síndrome de Williams?
    20.
    O que é e como lidar com a paralisia cerebral?

    Quer saber mais?

    Bibliografia
    Caminhos Pedagógicos da Inclusão, Maria Teresa Eglér Mantoan, 243 págs., Ed. Memnon, tel. (11) 5575-8444, fora de catálogo.
    Educar para a diversidade, Cláudia Regina de Paula, 138 págs., Ed. Ibpex, tel. (41) 2103-7306.
    Inclusão na Prática, Rossana Ramos, 128 págs., Summus Editorial, tel. (11) 3872-3322, 32,90 reais.
    Inclusão: Reflexões e Possibilidades, Maria Sirley dos Santos, Maria Regina Viana Pannuti e Herculano R. Campos, 144 págs., Edições Loyola, tel. (11) 3385-8500.
    Inclusão: Um Guia para Educadores, Susan e William Stainback, 456 págs., Ed. Artmed, tel. 0800 703 3444, 79 reais.
    Passos para a Inclusão, Rossana Ramos, 64 págs., Ed. Cortez, tel. (11) 3611-9616, 13 reais.
    TDAH nas Escolas, George J Du Paul , 280 págs., Ed. M.Books, tel .(11) 3645-0409, 65 reais.
    Internet
    Em
    ww.educacaoonline.pro.br, entre em Artigos, clique em Educação Inclusiva e digite na busca caminhos para ter acesso ao artigo "Caminhos Pedagógicos da Inclusão", Maria Teresa Eglér Mantoan.
    Em
    http://abr.io/mecinclusao, encontre as publicações produzidas pelo Ministério da Educação (MEC).
    Em
    http://abr.io/inclusiva, leia a Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva.
    Em
    www.assistiva.com.br, conheça recursos da tecnologia assistiva.

    terça-feira, 5 de junho de 2012

    1º aluno com Down da UFG

    Aprovado no vestibular, 1º aluno com Down da UFG rompe preconceito
    23 de fevereiro de 2012 19h19

    Kallil comemorou a aprovação ao lado da irmã, Kamilla Assis Tavares. Foto: Arquivo Pessoal/Divulgação

    ANGELA CHAGAS

    Ser aprovado em uma faculdade pública é um sonho de muitos jovens que se tornou realidade para Kallil Assis Tavares, 21 anos, que na próxima segunda-feira começa a estudar geografia no campus de Jataí da Universidade de Goiás (UFG). Para a instituição, a conquista de Kallil é ainda mais importante e precisa ser reverenciada, já que ele é o primeiro aluno com Síndrome de Down a ingressar na universidade. "Isso demonstra que nós estamos conseguindo superar o preconceito, que infelizmente ainda existe em nossa sociedade", afirma a coordenadora do Núcleo de Acessibilidade da UFG, professora Dulce Barros de Almeida.

    Kallil não teve correção diferenciada, concorreu de igual para igual com todos os outros candidatos. "Apenas pedimos para que a universidade disponibilizasse um monitor para ler a prova e que as letras dos textos fossem maiores porque ele tem baixa visão", disse a mãe do jovem, Eunice Tavares Silveira Lima. Segundo ela, Kallil sempre foi estudioso e desde criança gostava de mapas.

    "No segundo ano do ensino médio ele decidiu que iria fazer vestibular para geografia. Nós apoiamos a escolha, mas ficamos surpresos com a aprovação, era uma prova muito difícil", afirmou Eunice. Ela ainda disse que o filho estudou apenas dois anos em uma escola especial. Com 5 anos de idade ele foi para um colégio privado de ensino regular. "O colégio não tinha nenhum aluno com Down, mas quando há vontade de se trabalhar a inclusão, se dá um jeito. Foi disponibilizado um monitor e os professores sempre apoiaram meu filho", conta.

    Ela acredita que o fato de Kallil ter estudado em uma escola regular vai contribuir com a adaptação na universidade. "Não sou contra as escolas especiais, mas elas devem servir como um apoio, um lugar para onde os alunos vão no contraturno", explica. A mãe ainda disse que não cria expectativas sobre como será o desempenho dele daqui em diante. "Não estamos programando nada especial para o Kallil quando começar as aulas. De acordo com as necessidades que ele apresentar, nós como família e a universidade teremos de nos adaptar", disse ao destacar que o filho pode precisar do auxílio de um monitor durante as atividades em aula.

    A coordenadora do Núcleo de Acessibilidade da UFG concorda sobre a importância de alunos com necessidades especiais frequentarem escolas regulares e diz que a universidade tem a obrigação de atender todas as exigências desses estudantes para que eles cumpram com o direito de fazer um curso superior. "Nós temos um aluno cego no curso de Ciência da Computação que recebe acompanhamento de um monitor. Se essa for a necessidade de Kallil, com certeza estaremos prontos para disponibilizar isso".

    O núcleo para atender alunos com necessidades especiais na UFG foi criado em 2010. De lá para cá, a instituição ganhou 15 estudantes surdos, que fazem o curso de Letras, além do jovem cego. A professora Dulce espera que o caso de Kallil sirva de exemplo para que nas próximas seleções mais estudantes com necessidades semelhantes sintam-se motivados em fazer um curso superior. "Isso incentiva as famílias a acreditar no potencial que essas pessoas têm. E cabe a nós, como educadores, mostrar que o preconceito não pode existir mais", completa.

    Fonte: http://noticias.terra.com.br/educacao/noticias/

    Estimulação precoce do down

    1estprecEnquanto sua criança cresce e se desenvolve, você provavelmente entrará em contato com uma série de profissionais que podem oferecer ajuda e apoio.

    A estimulação essencial ou precoce simplesmente significa ajuda de profissionais como fonoaudiólogos, fisioterapeutas e terapeutas ocupacionais, por exemplo, que vão analisar em que áreas seu filho pode estar passando por dificuldades para criar um programa de apoio.

    Se o seu filho precisar de muito apoio, poderá parecer que sua vida se tornou uma maratona de avaliações e sessões de terapia. Pode ser muito difícil lidar com isso, mas tente mater um espírito positivo pois isso beneficiará seu filho no futuro.

    (Fonte: Downs Syndrome UK)

    Veja no site do Movimento Down uma série de informações de como ajudar seu filho: http://www.movimentodown.org.br/nodequeue/4

    Site Movimento Down

    1mdEntrevista com Maria Antônia Goulart, advogada e diretora do Movimento Down para CBN.

    Ouça a entrevista aqui.

    Lançado há dois meses já teve mais de 10 mil acessos e recebeu cerca de mil perguntas.

    Estímulos a uma criança com Down devem começar desde o nascimento.

    Sobre o site:

    Reunindo dezenas de organizações públicas e da sociedade civil, brasileiras e do exterior, o Movimento Down surgiu para congregar informações e esforços dirigidos às pessoas com síndrome de Down e com deficiência intelectual, com o objetivo de otimizar as ações em prol da inclusão dessas pessoas em todos os espaços da sociedade. Seu objetivo é melhorar a qualidade de vida dos brasileiros com síndrome de Down e de suas famílias.

    É muito desigual em nosso país o acesso à informação de famílias que possuem um filho com síndrome de Down. Em lugares remotos, e mesmo nos grandes centros, muitas noções ainda são antiquadas e muitas vezes a desinformação pode colocar em risco o desenvolvimento e até mesmo a vida de indivíduos com síndrome de Down.

    Trabalhamos no sentido de socializar o conhecimento e ajudar as pessoas com síndrome de Down a desenvolver todo seu potencial através da divulgação de informação e, através de parcerias com diversas entidades, apoio a eles, suas famílias e profissionais.

    http://www.movimentodown.org.br/

    Fonte: http://cbn.globoradio.globo.com

    domingo, 3 de junho de 2012

    Japonesa posa nua em calendário para ir à Paralimpíada

    Sem recursos para bancar treinamentos e próteses, corredora Maya Nakanishi resolveu posar nua para um calendário, vendido a 1,2 mil ienes

    Contando apenas com um financiamento enxuto do governo japonês para custear seus treinamentos, a corredora paralímpica Maya Nakanishi, de 26 anos, resolveu buscar outras formas de arrecadar fundos para concretizar o sonho olímpico. A atleta lançou, em fevereiro deste ano, seu próprio calendário, onde aparece nua em várias fotos.

    A japonesa perdeu a perna aos 21 anos, após sofrer um acidente de trabalho. Antes uma tenista iniciante, ela acabou entrando para o atletismo paralímpico, e tornou-se a recordista asiática dos 200m na categoria T44 – para amputados abaixo do joelho – e do salto em distância.

    Nakanish se prepara, desde 2009, no Centro de Treinamento Olímpico dos Estados Unidos, situado na Califórnia. Com recursos exíguos para manter-se treinando e comprar as próteses necessárias para competir em Londres, a atleta produziu sete mil cópias de seu calendário, que está sendo vendido a 1,2 mil ienes. Cada prótese usada pela atleta custa R$ 29 mil, e ela precisa de duas para disputar os Jogos.

    Em Pequim-2008, Maya Nakanishi foi a primeira japonesa a figurar numa final paralímpica dos 100m, prova em que é a recordista nacional.

    Crianças desaparecidas

    imageSP adota medidas para melhorar busca de crianças desaparecidas
    02 de junho de 2012 19h08

    O governo do Estado de São Paulo lançou, na última semana, uma campanha para melhorar o sistema de busca de crianças e adolescentes desaparecidos no Estado. Entre as medidas previstas, está a exigência de identificação por fotografia digitalizada de jovens que se matricularem ou renovarem a matrícula nas instituições de ensino.

    A campanha, que envolve as secretarias de Segurança Pública, Justiça e Defesa da Cidadania; Educação; Saúde, Desenvolvimento Social; e dos Direitos das Pessoas com Deficiência, também pretende conscientizar a população sobre a importância da comunicação rápida do desaparecimento, sem a necessidade de aguardar o prazo de 24 horas.

    "Muitas vezes, uma dificuldade que ocorre com relação a desaparecimento de crianças e adolescentes é que a família sequer tem uma foto atualizada da criança. Se todo ano isso for um requisito, e as escolas já tiverem uma foto da criança e esta foto estar sempre atualizada no banco de dados da escola, isso vai colaborar com relação às famílias que não têm fotos atualizadas das crianças", disse Ariel de Castro Alves, presidente da Fundação Criança de São Bernardo do Campo e vice-presidente da Comissão Especial da Criança e do Adolescente do Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB).

    O governo paulista também anunciou que vai utilizar a tecnologia de progressão de idade ou de envelhecimento digital, que faz uma simulação de como estas crianças desaparecidas estariam nos dias atuais. É um processo semelhante ao que já vem sendo usado há alguns anos pela Polícia Civil no Paraná.

    Apesar de elogiar estas ações, Alves disse ainda considerar as medidas insuficientes. Uma das reclamações é que a campanha deixou de lado a divulgação de fotos dos desaparecidos em locais públicos.

    "Essa campanha não traz grande novidade. Nossa expectativa é que, além de divulgar o material no âmbito preventivo, como nas estações de metrô, por exemplo, fosse importante também divulgar fotos das crianças que estão realmente desaparecidas atualmente no Estado de São Paulo. E isso não está previsto. Gostaríamos que, em todas as edições do Diário Oficial do Estado e também nos próprios transportes públicos, essas fotos fossem divulgadas para poderem colaborar com a busca, localização e identificação de crianças e adolescentes desaparecidos", ressaltou.

    imageAlém disso, Alves citou que a campanha não se preocupou em criar delegacias especializadas nos municípios paulistas para lidar com o problema. "Também gostaríamos que tivesse as delegacias especializadas da criança e do adolescente vinculada em cada delegacia seccional, para que elas pudessem atender adequadamente as famílias das crianças e adolescentes que desaparecem", disse.

    Durante ato em solidariedade às pessoas desaparecidas ocorrido ontem na Assembleia Legislativa, entidades reclamaram da falta de preparo dos agentes públicos e de um sistema interligado de informações para lidar com o problema.

    "Precisaríamos realmente ter um cadastro estadual de pessoas desaparecidas, o que ainda não foi lançado. Precisaríamos de um cadastro automático, ou seja, a partir do momento em que se fez o boletim de ocorrência e a família levou a foto da pessoa (desaparecida), isso imediatamente iria para um sistema, um cadastro estadual. Mas isso até agora não foi anunciado e não fez parte desse pacote que foi lançado pelo governo", alertou.

    Em 2010, o governo federal criou um Cadastro Nacional de Pessoas Desaparecidas, mas ele também não está totalmente integrado com as delegacias de todo o País. "Nem o cadastro nacional ainda tem essa integração. E o governo federal justifica que os Estados não encaminham informações para que exista o sistema que integre todos", completou.

    No Brasil, atualmente, cerca de 40 mil crianças e adolescentes desaparecem a cada ano. Desse total, nove mil são crianças e adolescentes que desaparecem em São Paulo. Segundo a Secretaria Estadual dos Direitos da Pessoa com Deficiência, 16% dos casos são de jovens que apresentam algum tipo de deficiência.

    Em caso de desaparecimento, a campanha orienta para que se acione imediatamente o telefone 190. Segundo o governo, é importante descrever todos os detalhes que identifiquem a pessoa. Se possível, com fotos recentes ou documentos que possam identificá-la. Não é necessário esperar o prazo de 24 horas para comunicar um desaparecimento. Mais informações podem ser obtidas no site do programa do governo de SP.

    Fonte: http://noticias.terra.com.br/brasil/noticias/SP+adota+medidas+para+melhorar+busca+de+criancas+desaparecidas.html

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