quinta-feira, 13 de junho de 2013

Camapanha pelo fim da violência contra as mulheres

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Aluna deficiente precisa de colo

2/06/2013 05:48

Elevador de escola foi depredado por vândalos que invadiram um colégio da Zona Sul, no início do ano ADRIANA CHAVES
especial para o diário

Um elevador quebrado se tornou um transtorno na vida de uma aluna com deficiência física da EE (Escola Estadual) Feitiço da Vila, no Capão Redondo, Zona Sul. Desde que o equipamento parou de funcionar, Yezza Sousa, de 16 anos, estudante do 2 ano do ensino médio, precisa ser carregada pelos colegas para subir ou descer algum dos três andares da escola.

Segundo Yezza, vândalos depredaram o elevador no início do ano. “Os meninos me levam no colo, correndo perigo de cair. Sem contar que é chato ficar dependendo dos outros. Se pelo menos tivesse rampas, seria mais tranquilo.”

Problema A aluna tem um problema congênito e usa próteses nas duas pernas desde bebê. Ela consegue caminhar, mas o movimento de dobrar as pernas é prejudicado. Yezza estuda no colégio há dois anos, desde que concluiu o ensino fundamental em um CEU da região. “Nunca tive problemas antes do elevador quebrar.”

Ela disse que estava estudando no 2 andar e anteontem, dia em que o DIÁRIO fez o primeiro contato com a escola, a turma foi transferida para o térreo. Mesmo assim, seu acesso a outras áreas da escola, como o laboratório, continua limitado. “Teríamos de ir às salas dos professores, mas eles vão na nossa por minha causa.”

Fonte: http://diariosp.com.br/noticia/detalhe/51955/Aluna+deficiente+precisa+de+colo

Respeito ao diferente

Quinta feira, 13 de junho de 2013

A resistência de algumas escolas públicas em aceitar alunos portadores de deficiência, revela na verdade a grande dificuldade que muitos têm em olhar e aceitar o diferente. Isso é sempre um desafio para boa parte das pessoas, seja lá a diferença com que tenham que lidar, principalmente se isso diz respeito ao que entendem e aceitam como “normal”.

É sabido que há tempos atrás muitas famílias que tinham em seu meio pessoas deficientes, acabavam por torná-las reclusas, mais pelo fato da não aceitação dos outros – daqueles que consideram ‘normais’ – do que pela incapacidade de aprendizado e convivência dos deficientes, até porque sabe-se que eles não são incapacitados, têm apenas um ritmo diferente de aprendizado. Nessa época, alunos deficientes fora das escolas ditas ‘especiais’ era algo totalmente descartado; em escola pública, então, nem pensar. E nem todos podiam ter acesso às escolas especiais. Reflexo da dificuldade de se olhar e aceitar o diferente.

Hoje, o panorama é outro, mas a diferença está mais na forma como as famílias aprenderam a encarar e escancarar aquilo que muitas vezes era tratado como tabu. Elas aprenderam que os filhos deficientes são pessoas normais, apenas com algumas limitações. Pessoas que merecem respeito e que têm os mesmos direitos que qualquer cidadão. A sociedade também aprendeu a conviver com os que considera diferente, mas esse aprendizado ainda está apenas começando. Há muito por fazer. Exemplo disso é o despreparo e a falta de vontade de muitos diretores e professores de escolas públicas de promover a inclusão dos deficientes.

Causa revolta e tristeza essa situação, afinal os educadores deveriam ser os primeiros a batalhar por essa inclusão. É uma tarefa difícil, mas os resultados, com certeza, são compensadores. Optar pelo mais fácil, como muitas escolas estão fazendo ao não aceitar os deficientes, não demonstra somente despreparo, mas também preconceito em relação ao diferente.

Educar é antes de mais nada respeitar a individualidade de cada um, com todas as diferenças que possa ter. Talvez, esses diretores e professores que insistem na não inclusão dos deficientes, tenham que repensar os seus conceitos de educar, ou quem sabe trilhar caminho em outra profissão.

*TÂNIA NARA MELO é editora de Opinião do Diário

http://www.diariodecuiaba.com.br/detalhe.php?cod=433441

Empresa em Portugal que emprega deficientes corre risco de fechar

Está em risco de fechar portas a empresa que em Ovar emprega quase na totalidade cidadãos portadores de deficiência. A DeficiProdut é uma fábrica de marroquinaria que funciona há 17 anos teve mais de 50 funcionários e chegou a facturar quase 1 milhão de euros ao ano. Neste momento conta apenas com 13 funcionários, e devido à crise está em risco de encerrar.

Fonte site de Portugal http://portocanal.sapo.pt/noticia/1913/

segunda-feira, 10 de junho de 2013

Empregado com deficiência não tem direito à estabilidade

O Tribunal Regional do Trabalho de Campinas (SP) negou provimento ao recurso de um trabalhador portador de deficiência física que pleiteava reintegração no quadro de funcionários. Ele argumentava que a empresa não comprovou o preenchimento da cota para deficientes prevista no artigo 93 da Lei 8.213/91. Segundo a 6ª Câmara do TRT-15, a obrigatoriedade de manter a proporção não dá direito à estabilidade aos empregados beneficiados.

O autor da ação também alegou que os documentos apresentados pela empresa, que comprovam a contratação de outra funcionária, não poderia servir de prova do cumprimento da lei. De acordo com o reclamante, a nova empregada foi admitida em dezembro de 2010, enquanto ele foi dispensado em 4 de janeiro daquele mesmo ano.

A desembargadora Ana Paula Pellegrina Lockmann ratificou o entendimento do Juízo da 2ª Vara do Trabalho de Jundiaí (SP), que julgou improcedente o pedido de reintegração. A corte entendeu que a empresa "comprovou que contratou outra pessoa, também portadora de deficiência, em substituição ao ora recorrente" e que o novo empregado "é portador de deficiência e foi admitido no período de aviso prévio cumprido pelo reclamante, na forma preconizada no § 1º do artigo 93 da Lei 8.213/91".

O acórdão concluiu, portanto, não haver previsão legal de estabilidade aos trabalhadores com deficiência física. A 6ª Câmara complementou que a lei exige apenas que o empregador mantenha "a proporção estabelecida" e que, quando o legislador conferiu direito à estabilidade, fez de modo expresso. Com informações da Assessoria de Imprensa do TRT-15.

Fonte: http://www.conjur.com.br/2013-jun-10/empregado-cota-deficientes-nao-direito-estabilidade-trt-15

domingo, 9 de junho de 2013

Einstein lança cursos gratuitos na área de saúde

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O Hospital Albert Einstein lança, amanhã 15/5, uma plataforma de cursos on-line gratuitos na área de saúde. Inspirado em gigantes como o Coursera – que no ano passado ganhou destaque no mundo ao oferecer Moocs dessa área –, o centro médico, considerado um dos mais importantes da América Latina, passa a oferecer 30 cursos de capacitação profissional para médicos e enfermeiros, ministrados pelo Instituto Israelita de Ensino e Pesquisa Albert Einstein. A meta é chegar até 200 cursos, em 2014.

“Decidimos acabar com esse conceito de ensino proprietário, guardado entre quatro paredes. Percebemos que havia no hospital uma série de conteúdos de alta qualidade, que se restringiam ao público interno, mas que poderiam ser de interesse comum a vários profissionais e intuições do país”, afirma Felipe Spinelli, diretor de ensino do Instituto Israelita de Ensino e Pesquisa.

De acordo com Spinelli, ao longo do ano, o instituto, que desenvolveu mais de 400 cursos na área para formação interna de seus funcionários, irá disponilizar, gradativamente, 200 deles na plataforma. “A intenção é que esse conteúdo possa viralizar pelas instituições de ensino de saúde, escolas técnicas, entre outras, para que usem esses materiais de qualidade para treinar seus profissionais e alunos, para melhorar a assistência médica. E isso também vale para qualquer outro profissional interessado em aprender autonomamente”, diz.

A primeira leva contará com 30 cursos. Alguns deles, sobre amamentação, prevenção e controle de infecção, emergências obstétricas, dengue, sepse [tipo de infecção gerada por germes], protocolo de AVC (Acidente Vascular Cerebral), entre outros.

cursoseinstein

A plataforma terá cursos teóricos, que serão oferecidos a partir de animações e imagens, com indicações sobre procedimentos e práticas.

Segundo Júlio Cesar Martins Monte, gerente médico de ensino do Einstein, esses cursos ajudarão muitos profissionais a se atualizarem no diagnóstico precoce e a aprender como lidar com inúmeras doenças, como o AVC – que é considerada a primeira causa de morte no Brasil. “Cada minuto é decisivo. A abordagem depende do tempo e da sincronicidade entre os funcionários, para que haja sinergismos dentro de uma entrada de emergência até chegar ao setor de hemodinâmica”, afirma o médico.

A plataforma, que servirá como uma espécie de repositório de conteúdos, terá cursos teóricos, que serão oferecidos a partir de animações e imagens, com indicações sobre procedimentos e práticas. “Os conceitos são teóricos básicos, mas dão apoio aos estudantes para que eles verifiquem se estão, na prática, executando os procedimentos de maneira correta”, diz Spinelli. O projeto contempla também webconferências, como a UTI Compartilhada, que compartilha práticas e protocolos com profissionais de saúde de todo o país.

Os cursos poderão ser acessados sem nenhuma restrição, durante qualquer horário e período – seja um dia ou durante meses. Os estudantes também podem escolher ou não realizar as provas. Mas só recebe o atestado de conclusão do curso o estudante que passar nos testes e tiver um tempo mínimo de permanência no sistema. “O certificado, no entanto, não tem peso acadêmico que equivalha a horas de treinamento de cursos de graduação e pós-graduação”, pontua Spinelli, que espera galgar novos passos. “Nosso sonho é que esses cursos possam servir de crédito no futuro. Agora estamos dando o primeiro passo, que é abrir o conteúdo.”

Ainda segundo ele, a inspiração do projeto, que agora começa a ganhar corpo, vem das ações que acontecem em grandes universidades como MIT, Stanford, entre outras. Aqui no Brasil, no fim do mês passado, foi a vez da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas) lançar sua plataforma de conteúdos abertos.

Acesse os cursos aqui.

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