terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

Deficiente visual surpreende por habilidade com sanfona e improviso musical

Dóro Brasamundo exibe suas habilidades em uma pequena cidade do norte de Minas Gerais. Deficiente visual, ele consegue tocar sanfona em várias posições, além de se destacar como mestre do improviso. Ele é repentista e se apresenta lado do violeiro Gesão do Vale. Veja!

Deficiente será examinado por perícia social

DOR

Depois que a lei criou aposentadoria para pessoas portadoras de deficiência, todos imaginavam que os interessados deveriam ser submetidos ao crivo de médico-perito do INSS para o enquadramento da deficiência em grave, moderada ou leve. O que ninguém esperava, já que não há nada na lei sobre isso, é que o benefício só seria concedido também mediante avaliação social de assistente social. O Blog Espaço da Previdênciateve acesso ao instrumento preparado pelo instituto para análise de quem for até o posto do INSS reivindicar a aposentadoria.

A lei – que garante aos portadores de deficiência se aposentar até 10 anos mais cedo – foi criada em novembro do ano passado, mas o texto não ajudou muito a esclarecer os parâmetros para acesso ao benefício, pois o conceito de deficiência grave, moderada e leve ainda continua sendo muito vago.

Mesmo precisando de uma regulamentação que trouxesse critérios objetivos e esclarecedores, com atraso o INSS divulga a norma interna com requisitos que devem ser motivo de futuros questionamentos judiciais.

Para ganhar a aposentadoria, o interessado é avaliado por médico e por assistente social. A depender do questionário respondido, cada aspecto da vida do requerente ganha uma pontuação. Também ganha pontos a consideração sobre o nível de independência das atividades funcionais.

O interessado vai ser avaliado com base em identificações de idade, cor ou raça, diagnóstico médico (conforme formulário médico), tipo de impedimento e data do início do impedimento e data de alteração do impedimento se houver.

Também vai ser avaliada a “história social” a ser preenchida pelo serviço social, que tem o objetivo de produzir um parecer resumido os principais elementos relevantes de cada uma das pessoas com deficiência avaliadas.

O avaliador social vai investigar o nível de independência do indivíduo na sua atividade profissional e pessoal. O questionário procura fazer uma devassa da vida do deficiente. Chega a ter detalhes invasivos e pitorescos do interessado, como saber a capacidade de “regulação da micção”, se ele “prepara refeições tipo lanches”, se “realiza tarefas domésticas”, se consegue “fazer compras e contratar serviços”, como é a sua “vida política” o nível de “relacionamentos com estranhos” e se tem “relacionamentos íntimos”.

O instrumento de avaliação da Previdência Social leva em considerações detalhes da vida pessoal do segurado que não deveriam sequer ser cogitados. O benefício criado não é assistencialista, motivo pelo qual deveria ser desprezível a situação financeira e detalhes de ordem pessoal do interessado. Só tem acesso ao benefício quem recolher ao INSS e for deficiente. Portanto, a análise deveria se limitar ao aspecto da saúde, isto é, ao aspecto médico.

Ao invés de a análise se deter ao grau da deficiência do interessado e o início dela, o INSS procura encontrar maneiras de dificultar o acesso da população com deficiência ao benefício. O normativo interno vai além do que a própria lei dispõe. Pelo visto, o resultado das avaliações da perícia de avaliação de deficiência vai ser motivo de muita discussão na Justiça. Até a próxima.

Fonte: http://blogs.diariodepernambuco.com.br/espacodaprevidencia/?p=2114

Vídeo mostra agressão contra deficiente em Bernardino de Campos

Agressão ocorreu no ginásio de esportes de uma escola estadual.
Ainda na cidade, uma menina levou uma pedrada em escola municipal.

Um vídeo disponibilizado à TV TEM pela família de um adolescente de 13 anos mostra a agressão que ele sofreu dentro da Escola Estadual "Miguel Priante Calderaro", em Bernardino de Campos (SP). O garoto sofre de deficiência auditiva.

Vídeo mostra o adolescente no chão após levar
rasteira (Foto: Reprodução / TV TEM)

O vídeo mostra quando a agressão começa com o adolescente sentado em um banco do ginásio de esportes. As imagens foram gravadas pelos próprios alunos por meio de um celular. Um estudante começa a dar chutes contra a vítima que tenta se defender. Nervoso, levanta e reage, mas leva uma rasteira, cai e machuca a mão (veja vídeo acima).

Diversos alunos assistem a briga. Ninguém separa ou defende o deficiente auditivo. De acordo com a família, a briga começou minutos antes do início da aula. Mesmo com o fato sendo registrado dentro do colégio nenhum monitor ou funcionário teria presenciado a confusão.

A mãe, a dona de casa Roseli Dias, disse em entrevista ao TEM Notícias que só soube da agressão depois de ver o vídeo nas redes sociais. Ela então procurou a direção da escola, mas afirma que foi maltratada. "Quando falamos que iríamos procurar nossos direitos, a diretora gritou e perguntou se estávamos ameaçando. Eu perdi a confiança na escola. Como vou ficar sossegada aqui em casa sabendo o que aconteceu com o meu filho? Isso pode acontecer de novo com ele e com outros alunos também", comenta.

Assustado, o adolescente que está com a mão enfaixada e com hematomas pelo corpo não quer voltar para escola. Um amigo dele afirma que o garoto sofre bullyng devido à deficiência. "Quando a gente fica jogando bola na quadra, a molecada começa imitar e xingar ele. Fala com os amigos fingindo que não escuta também. Xingam eles de mudo e surto", diz o amigo que estuda na mesma escola.

Durante a agressão, adoelscente teve a mão machucada (Foto: Cláudio Nascimento / TV TEM)Durante a agressão, adoelscente teve a mão
machucada (Foto: Cláudio Nascimento / TV TEM)

Em nota, a Diretoria de Ensino de Ourinhos disse que todas as providências foram tomadas pela direção e lamenta o fato ocorrido na escola. Nesta sexta-feira (14), em uma reunião com os responsáveis pelos alunos envolvidos na briga ficou acordado a transferência deles da escola. A mãe do aluno agredido também participou do encontro.

Ainda segundo a diretoria, o adolescente será acompanhado de perto pelo professor-coordenador de educação especial. A diretoria informa ainda, que o corpo docente vai intensificar o trabalho de prevenção já realizado na a escola, que não apresenta histórico de agressões e também está inserida nas campanhas de conscientização contra a violência.

Ferimento na cabeça da criança foi provocado por uma pedrada (Foto: Cláudio Nascimento / TV TEM)Ferimento na cabeça da criança foi provocado por
uma pedrada (Foto: Cláudio Nascimento / TV TEM)

Outra vitima
Uma outra vítima de agressão em escola em
Bernardino de Campos foi uma menina de oito anos. Estudante em uma unidade municipal, ela levou uma pedrada no pátio durante o intervalo. A mãe, a dona de casa Abigail Martins de Almeida, conta que soube do incidente por telefone.

Exames mostram que a menina ficou com o crânio levemente afundado. O pai, o vendedor Antônio Rogério da Silva, diz que se desesperou ao ver a filha ferida.

A diretora da escola municipal, Mirian Montes Castanho, confirmou a versão dos pais e mostrou que no pátio há pedras soltas devido ao desgaste do piso de concreto. Foi desse modo que um aluno pegou uma peça e atirou contra a cabeça da outra estudante. Ela afirma que a Secretaria Municipal já foi informada para realizar o conserto do pátio. "Mas tudo isso leva tempo. Precisa de licitação e tudo mais. Mas já vai ser refeito o calçamento do pátio", diz.

Os dois casos foram registrados como lesão corporal. Segundo a Polícia Civil, funcionários das escolas serão ouvidos para avaliar qual a responsabilidade das instituições de ensino. Os pais que tem filhos nas escolas da cidade estão preocupados.

TGD - Transtorno Global do Desenvolvimento

O que são os Transtornos Globais do Desenvolvimento (TGD)?

Paula Nadal (paula.nadal@fvc.org.br)

Os Transtornos Globais do Desenvolvimento (TGD) são distúrbios nas interações sociais recíprocas que costumam manifestar-se nos primeiros cinco anos de vida. Caracterizam-se pelos padrões de comunicação estereotipados e repetitivos, assim como pelo estreitamento nos interesses e nas atividades.

Os TGD englobam os diferentes transtornos do espectro autista, as psicoses infantis, a Síndrome de Asperger, a Síndrome de Kanner e a Síndrome de Rett.

Com relação à interação social, crianças com TGD apresentam dificuldades em iniciar e manter uma conversa. Algumas evitam o contato visual e demonstram aversão ao toque do outro, mantendo-se isoladas. Podem estabelecer contato por meio de comportamentos não-verbais e, ao brincar, preferem ater-se a objetos no lugar de movimentar-se junto das demais crianças. Ações repetitivas são bastante comuns.

Os Transtornos Globais do Desenvolvimento também causam variações na atenção, na concentração e, eventualmente, na coordenação motora. Mudanças de humor sem causa aparente e acessos de agressividade são comuns em alguns casos. As crianças apresentam seus interesses de maneira diferenciada e podem fixar sua atenção em uma só atividade, como observar determinados objetos, por exemplo.

Com relação à comunicação verbal, essas crianças podem repetir as falas dos outros - fenômeno conhecido como ecolalia - ou, ainda, comunicar-se por meio de gestos ou com uma entonação mecânica, fazendo uso de jargões.

Como lidar com o TGD na escola?
Crianças com transtornos de desenvolvimento apresentam diferenças e merecem atenção com relação às áreas de interação social, comunicação e comportamento. Na escola, mesmo com tempos diferentes de aprendizagem, esses alunos devem ser incluídos em classes com os pares da mesma faixa etária.

Estabelecer rotinas em grupo e ajudar o aluno a incorporar regras de convívio social são atitudes de extrema importância para garantir o desenvolvimento na escola. Boa parte dessas crianças precisa de ajuda na aprendizagem da autorregulação.

Apresentar as atividades do currículo visualmente é outra ação que ajuda no processo de aprendizagem desses alunos. Faça ajustes nas atividades sempre que necessário e conte com a ajuda do profissional responsável pelo Atendimento Educacional Especializado (AEE). Também cabe ao professor identificar as potências dos alunos. Invista em ações positivas, estimule a autonomia e faça o possível para conquistar a confiança da criança. Os alunos com TGD costumam procurar pessoas que sirvam como 'porto seguro' e encontrar essas pessoas na escola é fundamental para o desenvolvimento.

Fonte Revista Escola Abril

NOS LINKS ABAIXO VOCÊ PODE BAIXAR MATERIAIS SOBRE O ASSUNTO:

Aula sobre TGD Psicologia da educação.ppt

Caracterização dos Transtornos Globais do Desenvolvimento.ppt

Los Transtornos Generales del Desarrolo - Uma aproximacion desde la práctica.pdf

TGD e Educação - Um discurso sobre Possibilidades.pdf

TGD Escola e o AEE.pdf

Transtornos Invasivos do Desenvolvimento - 3º Milênio.pdf

Cartilhas da Pessoa Presa e da Mulher Presa

 

    image                    image

Baixe aqui a Cartilha da mulher Presa       Baixe aqui a Cartilha da Pessoa Presa

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...