quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

AÇÃO - AJUDA PARA APAE OURILANDIA DO NORTE PA

Com a ajuda de amigos conseguimos ajudar a APAE da cidade de Ourilândia do Norte no estado do PA, foi realizado um levantamento para identificar as necessidades das crianças e consequentemente das famílias atendidas pela associação, a partir daí começamos a entrar em contato com amigos que gentilmente fizeram doações que tornaram possível não só atender uma grande parte das necessidades apontadas como também mostrar que juntos podemos transformar e realizar.

Queremos agradecer do fundo de nossos corações às pessoas que nos ajudaram direta e indiretamente para tornar esta Ação  possível, que isso possa retornar sutilmente a vocês a cada novo dia, com saúde e muita paz.



Ficamos felizes em poder ajudar ainda mais por ser um mês de datas festivas tão importantes, mas mais que isso, ficamos felizes porque sabemos que podemos fazer alguma coisa, podemos contar uns com os outros, e esperamos que em 2010 possamos fazer muito mais.


"Seja a mudança que você deseja ve no mundo" Gandhi

terça-feira, 15 de dezembro de 2009

ACIDENTE NO LAR


Material sobre prevenção de acidentes com crianças.

Clique aqui para fazer ler o material completo ou para baixar para seu computador
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CARTILHA CONVIVA COM A DIFERENÇA





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A IMPORTANCIA DO BRINCAR NO DESENVOLVIMENTO DE CRIANÇA COM DEFICIÊNCIA MENTAL OU AUTISMO



Nossa sociedade mudou, temos uma inversão de papeis e valores, mais informação do que podemos absorver, a mulher trabalha fora, o avanço tecnológico é grande, a família mudou, a criança mudou, o aluno e a escola também mudaram.

Tanta mudança gera confusão e expectativas, por isso, a escolha por este tema que trata da importância do brincar, ou ainda, como o lúdico interfere no desenvolvimento de uma criança com deficiência mental/intelectual ou autismo. Este desenvolvimento se dá através de uma interação entre ambientes físicos e sociais, sendo que os membros desta cultura, como pais, avós, educadores e outros, ajudam a proporcionar à criança participar de diferentes atividades, promovendo diversas ações, levando a criança a um saber construído pela cultura e modificando-se através de suas necessidades biológicas e psicosociais. Por isso, a importância da brincadeira, pois é a criação de uma nova relação entre situações do pensamento e situações reais.

Brincar é coisa muito séria. Toda criança deveria poder brincar. A brincadeira contribui para o processo de socialização das crianças, oferecendo-lhes oportunidades de realizar atividades coletivas livremente, além de ter efeitos positivos para o processo de aprendizagem e estimular o desenvolvimento de habilidades básicas e aquisição de novos conhecimentos.

As brincadeiras aparentemente simples são fontes de estímulo ao desenvolvimento cognitivo, social e afetivo da criança com deficiência mental/intelectual ou autismo e também é uma forma de auto-expressão. Talvez poucos pais saibam o quanto é importante o brincar para o desenvolvimento físico e psíquico do seu filho. A idéia difundida popularmente limita o ato de brincar a um simples passatempo, sem funções mais importantes que entreter a criança em atividades divertidas.

A partir de muitos referenciais teóricos, é possível observar uma série de conceitos importantes, visando o bom desenvolvimento da aprendizagem da criança de 0 a 6 anos e o papel de pais e educadores nesta função tão importante que é educar uma criança com necessidades especiais.

A maioria dos pensadores e educadores que trabalham com este tema ressalta a importância da brincadeira no processo de aprendizagem e socialização. A criança concebe o grupo em função das tarefas que o grupo pode realizar, dos jogos a que pode entregar-se com seus colegas de grupo, e também das contestações, dos conflitos que podem surgir nos jogos onde existem duas equipes antagônicas.

O brinquedo permite o estabelecimento de relações entre os objetos do mundo cultural e a natureza. A idéia de um ensino despertado pelo interesse do aluno acabou transformando o sentido do que se entende por material pedagógico. Seu interesse passou a ser a força que comanda o processo da aprendizagem, suas experiências e descobertas, o motor de seu progresso e o professor um gerador de situações estimuladoras e eficazes.
 
Autor: Marianna Desgualdo
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HABILIDADES FUNCIONAIS E NECESSIDADE DE ASSISTÊNCIA NA SÍNDROME DE RETT



Monteiro CBM. Habilidades funcionais e necessidade de assistência na síndrome de Rett [Tese ]. São Paulo: Faculdade de Medicina, Universidade de São Paulo; 2007. 107p.

A síndrome de Rett (SR) é um distúrbio neurológico progressivo de causa genética que afeta quase exclusivamente o sexo feminino. É causada por mutações, geralmente esporádicas, do gene MECP2, localizado no cromossomo X. Apresenta como características principais: estagnação no desenvolvimento neuropsicomotor, perda de comunicação, do contato visual, do interesse por pessoas e objetos e estereotipias manuais. Em conseqüência do grave comprometimento cognitivo e motor, as portadoras de SR têm muita dificuldade em realizar as tarefas do dia-a-dia. O objetivo desse trabalho foi avaliar as habilidades funcionais e averiguar as necessidades de assistência do cuidador, conforme determinadas pelo Inventário de Avaliação Pediátrica de Incapacidade (PEDI). Esse instrumento de avaliação, que possui 197 itens nas áreas de autocuidado, mobilidade e função social, foi aplicado em 64 portadoras de SR que preenchiam os critérios para a forma clássica da doença. Elas tinham idade entre 2 e 26 anos, com média de 10 anos. Entre as 73 atividades da área de autocuidado do PEDI, 52 (71,2%) não foram realizadas por qualquer criança; na área de mobilidade, entre as 59 atividades propostas, 8 (13,5%) não foram feitas pelas portadoras de SR; e finalmente na área de função social, nenhuma das 50 (76,9%) entre 65 atividades foi realizada. O desempenho médio ajustado em escala de 0 a 100 para a área de autocuidado foi de 8,9/100, variando de 0 a 26; para a de mobilidade, foi em média de 30,2/100, variando de 1,7 a 74,5; e a de função social foi de 5,2/100, com variação de 0 a 21,5. A necessidade de assistência foi, de forma complementar, maior nas áreas de autocuidado e função social do que na de mobilidade. Não encontramos, em nossa amostra, uma relação entre a idade e o grau de incapacidade, sugerindo que as portadoras de SR apresentam um nível de comprometimento que é, desde o início, bastante grave. Infelizmente, o menor comprometimento da mobilidade, comparado com as áreas de autocuidado e função social, não traz vantagens adaptativas ou maior independência às portadoras de SR.

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PROJETO PILOTO DE INCENTIVO À APRENDIZAGEM DAS PESSOAS COM DEFICIÊNCIA



Acompanhando o projeto piloto de incentivo à aprendizagem das pessoas com deficiência, lançado em 19 de novembro de 2008, o Ministério do Trabalho e Emprego, a fim de orientar a atuação dos AFT neste tema, elaborou o presente texto, na forma de um passo a passo, cujo conteúdo, importa esclarecer, está sujeito às adaptações que forem sendo impostas pelo desenrolar do referido projeto.

INCENTIVANDO A APRENDIZAGEM E QUALIFICAÇÃO PARA AS PESSOAS COM  DEFICIÊNCIA
A presença das pessoas com deficiência nos programas de qualificação profissional ainda é muito pequena ou quase inexistente. Tal situação fere o princípio da igualdade de oportunidades, pois este segmento populacional é bastante significativo. Sabe-se que, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de 10% da população mundial apresenta alguma deficiência e que o Censo Nacional do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em 2000 evidenciou no Brasil a existência de 14,5% da população com algum tipo de deficiência, correspondendo a cerca de 24,5 milhões de pessoas naquele ano. Essa exclusão, associada às demais que perpassam a história das pessoas com deficiência,
resulta na falta de qualificação do segmento. Tal carência tem sido sistematicamente usada como argumento pelo empresariado como um dos fatores determinantes para justificar o não-cumprimento da Lei de Cotas. Os Auditores Fiscais do Trabalho - AFT, em suas ações, devem sempre estimular a presença desse segmento nos cursos de educação profissional. Nos programas de aprendizagem/qualificação, a diversidade humana deve estar contemplada (art. 4º, I, “a” da Portaria nº. 615, de 13/12/2007), pois a inclusão da pessoa com deficiência no mercado de trabalho é um DIREITO, independente do TIPO DE DEFICIÊNCIA que apresente e de seu GRAU DE COMPROMETIMENTO. Esse segmento tem direito à convivência não segregada e ao ACESSO aos recursos disponíveis aos demais cidadãos, incluindo a educação profissional. 

O PAPEL DO ENFERMEIRO NO CUIDAR DE CLIENTES PORTADORES DE DEFICIÊNCIA




Partindo do princípio de que o cuidar do corpo humano exige, necessariamente, um olhar para a dimensão total do ser, inclusive de sua essência existencial - compreendida como dimensão ontológica daqueles que precisam de cuidados de enfermagem para se sentir mais confortados, seguros, amparados pela força da energia cósmica que provém d'Ele -, torna-se imprescindível, para nós enfermeiros, uma maior conscientização acerca do importante papel que desempenhamos ao interferir no espaço de privacidade das pessoas dependentes de nossas intervenções, como os portadores de deficiência física, por exemplo.

Muito embora as políticas de ensino profissional de enfermagem não tenham como tradição abordar o cuidado específico para esta clientela, freqüentemente nos deparamos com situações, na prática clínica ou cirúrgica, que requerem preparo técnico, recursos materiais e equipamentos, além de algumas adaptações no ambiente terapêutico para atender com o mínimo de dignidade.

Frente ao impasse de não saber por onde começar as intervenções de enfermagem, devido à mais absoluta inadequação do ambiente e total despreparo profissional, a única alternativa é recorrer às improvisações ou, quando não, delegar ao próprio cliente e seus familiares as atribuições técnicas que deveriam ser de nossa competência.

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