terça-feira, 15 de dezembro de 2009

O PAPEL DO ENFERMEIRO NO CUIDAR DE CLIENTES PORTADORES DE DEFICIÊNCIA




Partindo do princípio de que o cuidar do corpo humano exige, necessariamente, um olhar para a dimensão total do ser, inclusive de sua essência existencial - compreendida como dimensão ontológica daqueles que precisam de cuidados de enfermagem para se sentir mais confortados, seguros, amparados pela força da energia cósmica que provém d'Ele -, torna-se imprescindível, para nós enfermeiros, uma maior conscientização acerca do importante papel que desempenhamos ao interferir no espaço de privacidade das pessoas dependentes de nossas intervenções, como os portadores de deficiência física, por exemplo.

Muito embora as políticas de ensino profissional de enfermagem não tenham como tradição abordar o cuidado específico para esta clientela, freqüentemente nos deparamos com situações, na prática clínica ou cirúrgica, que requerem preparo técnico, recursos materiais e equipamentos, além de algumas adaptações no ambiente terapêutico para atender com o mínimo de dignidade.

Frente ao impasse de não saber por onde começar as intervenções de enfermagem, devido à mais absoluta inadequação do ambiente e total despreparo profissional, a única alternativa é recorrer às improvisações ou, quando não, delegar ao próprio cliente e seus familiares as atribuições técnicas que deveriam ser de nossa competência.

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