sábado, 10 de outubro de 2009

A EDUCAÇÃO ESPECIAL DA CRIANÇA COM SÍNDROME DE DOWN


O objetivo deste estudo foi pesquisar a importância da educação especial para a formação e desenvolvimento de crianças portadoras de síndrome de Down e a influência da estimulação precoce em relação à aquisição de linguagem. A pesquisa científica do autor passou por abordagens neurológicas, psicológicas, anatômicas e pedagógicas, com objetivo de ampliar o campo de estudo. E como a aprendizagem é processo complexo, a cerca do qual existem infinitas definições e conceitos, procurou-se manter uma linha de trabalho, seguindo uma seqüência, passando pelas etapas da educação infantil, descrevendo também a relação entre o cerébro e a linguagem. Para finalizar o trabalho é necessário enfatizar o papel da família para as aquisições e ressaltar, que em toda bibliografia pesquisada, a importância da família nos processos de construção da linguagem é citada.

COMUNICAÇÃO ALTERNATIVA PARA CRIANÇAS COM DEFICIÊNCIA MENTAL E AUTISMO


Crianças com grande déficit em sua habilidade de comunicação verbal podem requerer alguma forma de comunicação alternativa. A escolha apropriada do sistema depende das habilidades da criança e do grau de comprometimento. Sistemas de sinais têm sido amplamente utilizados nesses casos, como o de Makaton, por exemplo, que incorpora símbolos e sinais. Este recurso é amplamente utilizado no Reino Unido, ainda que a evidência de melhora significativa na comunicação de crianças seja limitada.
 
PECS (forma de comunicação baseada em figuras)
Um sistema baseado em figuras parece exigir menos habilidades cognitivas, lingüísticas ou de memória, já que as figuras ou fotos refletem as necessidades e/ou o interesse individual. O PECS (Picture Exchange Communication System) é um exemplo de como uma criança pode exercer um papel ativo utilizando Velcro ou adesivos para indicar o início, alterações ou final das atividades. Este sistema facilita tanto a comunicação quanto a compreensão, quando se estabelece a associação entre a atividade/símbolos.
Em contraste com as preocupações dos pais sobre o perigo de que os sinais e fotos diminuam a motivação para o desenvolvimento da fala, até agora não há evidência de que isso possa ocorrer. Pelo contrário, aponta-se que, ao focar em formas alternativas de comunicação, as crianças deficientes ou autistas podem ser encorajadas a utilizar a fala. Ao mesmo tempo, encontrou-se que o uso da sinalização pelas crianças segue o mesmo padrão daquele encontrado em programas de treinamento verbal, ou seja, os sinais são raramente utilizados para compartilhar experiências, para expressar sentimentos/emoções ou para comunicar-se reciprocamente.

Dicas para a comunicação de crianças mais jovens
Para crianças mais jovens, que são capazes de falar algumas palavras ou emitir sons espontaneamente, programas de linguagem individualizados são importantes para melhorar a compreensão e a complexidade da fala. Chama-se a atenção para a necessidade de os pais utilizarem estratégias efetivas e consistentes para encorajar a fala e desenvolver as habilidades imaginativas. Por exemplo, os pais podem manter os brinquedos e guloseimas longe da criança, mas à sua vista, utilizando recipientes transparentes, que atraem a atenção da criança. Esta estratégia simples ajuda a criança a ter de se comunicar com os adultos para conseguir o que ela quer. As habilidades imaginativas podem ser encorajadas, por exemplo, focando-se nos interesses estereotipados da criança, porém expandindo os tópicos de interesse, ao invés de simplesmente eliminar os primeiros.

Comunicação facilitada
A técnica conhecida como "Comunicação facilitada" envolve o uso de apoio físico para mãos, braços ou pulsos a fim de auxiliar as crianças com deficiência mental ou autismo a utilizar cartões de comunicação de vários tipos, desta forma melhorando as habilidades de linguagem. No entanto, há evidências de que as respostas estão, em sua maioria, sob controle do facilitador, e não da criança.

Uso do computador
Dispositivos de comunicação computadorizados têm sido especialmente projetados para crianças com deficiência mental ou autismo. Em geral, o foco está em ativar a alternância dos interlocutores e em encorajar a interação. Teclados intercambiáveis, de crescente complexidade, possibilitam que as crianças progridam gradualmente de um teclado com apenas um símbolo para o uso independente de formatos com múltiplos símbolos, que são ajustados de forma personalizada para o ambiente, necessidades ou interesses do indivíduo. Outro fator em favor do uso de computadores é que o material visual é mais bem compreendido e aceito do que o verbal. No entanto, é importante advertir que os computadores podem também aumentar "obsessões" por tecnologia.

TEACCH (tratamento e educação do autista)
Outro sistema de instrução com base visual é o programa educacional TEACCH (Treatment and Education of Autistic and Related Communication Handicapped Children). É um programa altamente estruturado que combina diferentes materiais visuais para aperfeiçoar a linguagem, o aprendizado e reduzir comportamentos inapropriados.
Áreas e recipientes de cores diferentes são utilizados para instruir as crianças sobre, por exemplo, o lugar apropriado para elas estarem em certo momento e qual a correspondente seqüência de atividades, durante o dia, na escola. Os componentes básicos são adaptados para servirem às necessidades individuais e ao perfil de desenvolvimento da criança, avaliados pelo PEP-R (Psychoeducational Profile-Revised).

Potencializadores da comunicação
Mesmo crianças sem dificuldades de linguagem evidentes podem também requerer alguns sistemas potencializadores da comunicação, em certas situações. A maioria das crianças deficientes ou autistas apresenta dificuldades de compreensão de linguagem abstrata ou dificuldade para lidar com seqüências complexas de instruções que necessitam ser decompostas em unidades menores. Por exemplo, em uma sala de aula, os estudantes foram incentivados pelo professor a completarem uma história sobre uma menina e seu cachorro. Cada estudante foi convidado a construir verbalmente uma pequena parte da história. Depois que alguns meninos deram sua contribuição focando-se nos pensamentos, sentimentos e atividades da menina, a criança repentinamente concentra-se no cachorro, mudando o tópico da história e sem fazer uma conexão com os trechos prévios. Em casos como esse, um quadro com desenhos mostrando a seqüência das situações pode ser útil. Outra criança não reagiu à instrução "arrume os brinquedos", mas o fez quando solicitada a "colocar os brinquedos na caixa" ou a olhar para a figura com esta instrução.
Metáforas devem ser evitadas ou então explicadas, caso contrário podem causar muito sofrimento, como no exemplo: "Vou morrer de fome". Perguntas devem ser o mais simples e concisas possível, tentando reduzir a ambigüidade. Portanto, é melhor perguntar: "qual é o número do celular de sua mãe?" do que "por favor, você pode me dar o celular de sua mãe?" Para essa última questão, a criança pode responder "sim" e não fazer mais nada ou compreender que deve dar o aparelho para o solicitante.

Fonte: Instituto de Psicologia – UFRS - Universidade Federeal do Rio Grande do Sul | Cleonice Alves Bosa

CUIDADOS NA TERCEIRA IDADE - MANUAL DO CUIDADOR



Todos nós sabemos que ao chegarmos a uma certa idade necessitaremos de cuidados especiais, atenção e de certa ajuda, para isso existem profissionais na área da enfermagem ,ou não, que são chamados cuidadores, são pessoas que seguem procedimentos para tornar atividades como o banho, alimentação, troca de roupa, mais fáceis e mais  agradáveis principalmente para aqueles que sofrem de alguma enfermidade.


O material que você pode fazer o download está em espanhol, porém é ilustrado e de fácil compreensão.

sexta-feira, 9 de outubro de 2009

O MILAGRE DA CANÇÃO DE UM IRMÃO


Como qualquer mãe, quando Karen soube que um bebê estava a caminho, fez todo o possível para ajudar o seu outro filho, Michael, com três anos de idade, a se preparar para a chegada. Os exames mostraram que era uma menina, e todos os dias Michael cantava perto da barriga de sua mãe. Ele já amava a sua irmãzinha antes mesmo dela nascer. A gravidez se desenvolveu normalmente.

No tempo certo, vieram as contrações. Primeiro, a cada cinco minutos;depois a cada três; então, a cada minuto uma contração.

Entretanto, surgiram algumas complicações e o trabalho de parto de Karen demorou horas.

Todos discutiam a necessidade provável de uma cesariana. Até que, enfim, depois de muito tempo, a irmãzinha de Michael nasceu. Só que ela estava muito mal. Com a sirene no último volume, a ambulância levou a recém-nascida para a UTI neonatal do Hospital Saint Mary. Os dias passaram. A menininha piorava. O médico disse aos pais: “Preparem-se para o pior. Há poucas esperanças”.

Karen e seu marido começaram, então, os preparativos para o funeral.
Alguns dias atrás estavam arrumando o quarto para esperar pelo novo bebê. Hoje, os planos eram outros.

Enquanto isso, Michael todos os dias pedia aos pais que o levassem para conhecer a sua irmãzinha. “Eu quero cantar pra ela”, ele dizia. A segunda semana de UTI entrou e esperava-se que o bebê não sobrevivesse até o final dela. Michael continuava insistindo com seus pais para que o deixassem cantar para sua irmã, mas crianças não eram permitidas na UTI. Entretanto, Karen decidiu. Ela levaria Michael ao hospital de qualquer jeito. Ele ainda não tinha visto a irmã e, se não fosse hoje, talvez não a visse viva. Ela vestiu Michael com uma roupa um pouco maior, para disfarçar a idade, e rumou para o hospital. A enfermeira não permitiu que ele entrasse e exigiu que ela o retirasse dali. Mas Karen insistiu: “Ele não irá embora até que veja a sua irmãzinha!”

Ela levou Michael até a incubadora. Ele olhou para aquela trouxinha de gente que perdia a batalha pela vida. Depois de alguns segundos olhando, ele começou a cantar, com sua voz pequenininha: “Você é o meu sol, o meu único sol. Você me deixa feliz mesmo quando o céu está escuro…” Nesse momento, o bebê pareceu reagir. A pulsação começou a baixar e se estabilizou. Karen encorajou Michael a continuar cantando. “Você não sabe, querida, quanto eu te amo. Por favor, não leve o meu sol embora…” Enquanto Michael cantava, a respiração difícil do bebe foi se tornando suave. “Continue, querido!”, pediu Karen, emocionada.
“Outra noite, querida, eu sonhei que você estava em meus braços…” O bebê começou a relaxar. “Cante mais um pouco, Michael.” A enfermeira começou a chorar. “Você é o meu sol, o meu único sol. Você me deixa feliz mesmo quando o céu está escuro…Por favor, não leve o meu sol embora…”

No dia seguinte, a irmã de Michael já tinha se recuperado e em poucos dias foi para casa.

O Woman’s Day Magazine chamou essa história de “O milagre da canção de um irmão”. Os médicos chamaram simplesmente de milagre. Karen chamou de milagre do amor de Deus.

NUNCA ABANDONE AQUELE QUE VOCÊ AMA.
O AMOR É INCRIVELMENTE PODEROSO

quarta-feira, 7 de outubro de 2009

BALLET - DEFICIENTE VISUAL


SOU DEFICIENTE



Sou deficiente, e daí?
Foi Deus quem quis assim.
Devo desistir de viver?
Sou gente igual a você.
Por que tanto preconceito?
Será que eu não mereço respeito?
Sei que tenho muitas limitações,
Mas, também sou movida a emoções.
Pode chegar perto de mim,
Deficiência não se contrai assim.
Antes de me julgar pela aparência,
Faça um exame de consciência.
Por que me excluir da sociedade?
Ao invés disso, vamos ser amigos de verdade.
Pense antes de falar,
Pois suas palavras poderão me magoar.
Minha vida se torna um tormento,
Por você não respeitar meus sentimentos.
Lembre-se: eu tenho um coração a pulsar
E também, como você, sou capaz de amar.

Autora : Ilza Maria de Oliveira / Serrolândia - BA  

FRUTO DO SUOR


DIREITOS ÉTNICO-RACIAIS



Acreditamos que os problemas de ordem social também podem e devem ser abordados neste espaço, por isso vamos criar tópicos abrangendo questões de ordem discriminatória e preconceituosa, não somente quanto às raças mas sobre diversas situações onde as pessoas sofrem com o descaso da sociedade.

CARTILHA DAS MÃES DE UTI





















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SOFTWARE PARA ACELERAR PROCESSO DE ESCRITA DE PESSOAS COM LIMITAÇÕES MOTORAS


O Eugénio é um agente de software que funciona em conjunto com o programa Microsoft Word para sugerir palavras que completem o texto que está a ser editado. O Eugénio analisa a vizinhança do cursor e sugere um número configurável de palavras que, na sua opinião, são mais relevantes no contexto. Este agente foi concebido para acelerar o processo de escrita a pessoas com limitações motoras. O programa foi desenvolvido em colaboração entre a Escola Superior de Tecnolgia e Gestão (ESTIG) de Beja, o Laboratório de Sistemas de Língua Falada (L2F) do INESC ID e o Centro de Reabilitação de Paralisia Cerebral de Beja (CPCB). A utilização do programa é gratuita para uso particular.

Novidades da versão 2

A segunda versão do Eugénio apresenta diversas novas funcionalidades. Em primeiro lugar, a predição deixou de estar limitada ao MS Word, passando a funcionar com todas as aplicações do Windows. O Eugénio oferece agora também um teclado virtual configurável com a possibilidade de várias formas de varrimento. Adicionou-se também a facilidade de leitura quando utilizado em conjunto com um sintetizador de fala compatível com a interface SAPI 4. Finalmente, o Eugénio passou a permitir também a utilização de abreviaturas para a aceleração da escrita.

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A DANÇA COMO MOTIVAÇÃO PARA CRIANÇAS ESPECIAIS


INTRODUÇÃO
Tendo em vista o caráter dialógico, a pesquisa está sendo realizada numa abordagem qualitativa tendo como instrumentos observação com o público alvo às crianças especiais que participam do projeto da prefeitura municipal na cidade de Santa Maria/RS. O estudo está sendo realizado com a participação de 8 pessoas. Serviram como fonte de dados, a observação do desempenho inicial dos sujeitos e as mudanças ocorridas, a partir do desenvolvimento de atividades com dança. Assim, comprova-se por meio dos resultados dos instrumentos aplicados, que a dança tem caráter de motivação para os praticantes do projeto, pois a dança traz benefícios para a saúde como melhora na lateralidade, coordenação, ritmo e integração das crianças participantes.

OBJETIVO
Esta pesquisa busca verificar os benefícios à dança traz para as crianças especiais.

METODOLOGIA
No desenvolvimento deste trabalho investigativo utilizamos à abordagem qualitativa, que busca conhecer os benefícios da dança (motivação) no cotidiano das pessoas que ali convivem durante a realização de suas atividades. Convém ressaltar que a investigação foi feita a partir de pesquisa bibliográfica realizada e de campo. Alguns instrumentos foram empregados para a coleta de dados: diário de campo, observação participante e sistemática. Nesse sentido na análise de dados foi possível confrontar a realidade observada com os referenciais teóricos estudados. Participaram como amostra da pesquisa 8 crianças que partcipam do projeto de atividades físicas adaptadas no centro desportivo municipal. Sendo dos participantes 3 meninas e 5 meninos.



RESULTADOS
Durante as observações e entrevistas realizadas com os alunos que participam do projeto no centro desportivo municipal, pode-se perceber que a dança é fator de motivação nas aulas realizadas pelo projeto, sendo considerada a atividade que os alunos mais gostam , e tambem fator de desenvolvimento de capacidades físicas e integração das crianças que participam. Apenas um menino não se demonstrou interessado nas atividades realizadas com música, dança, etc. Porem, as meninas demonstram-se mais interessadas por musicas coreagrafadas e atividades ludicas com música. Assim pode-se perceber que a dança traz beneficios para as crianças especiais do projeto realizado no centro desportivo municipal.

CONCLUSÃO
Pode-se concluir através deste estudo que a dança desenvolve as qualidades físicas dos alunos especiais do projeto realizado no centro desportivo municipal, como a lateralidade, ritmo, coordenação, sendo fator de motivação e integração entre os alunos; como também parte importante da aula como relaxamento. 


Evelise Marconatto ¹, Maria Cristina Chimelo Paim 2
Licenciada em Educação Física – ULBRA, Santa Maria, RS
e-mail:evelisemx@hotmail.com,
Professora do Curso de Educação Física – ULBRA, Santa Maria, RS
e-mail: crichimelo@bol.com.br

ALFABETIZAÇÃO DE CRIANÇAS COM NECESSIDADES ESPECIAIS



Constatações, recomendações, sobre os requisitos para o desenvolvimento de interfaces para a alfabetização de crianças portadoras de necessidades especiais, para suprir os objetivos educacionais nesta questão.


Faça o download do artigo aqui.
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