terça-feira, 5 de junho de 2012

1º aluno com Down da UFG

Aprovado no vestibular, 1º aluno com Down da UFG rompe preconceito
23 de fevereiro de 2012 19h19

Kallil comemorou a aprovação ao lado da irmã, Kamilla Assis Tavares. Foto: Arquivo Pessoal/Divulgação

ANGELA CHAGAS

Ser aprovado em uma faculdade pública é um sonho de muitos jovens que se tornou realidade para Kallil Assis Tavares, 21 anos, que na próxima segunda-feira começa a estudar geografia no campus de Jataí da Universidade de Goiás (UFG). Para a instituição, a conquista de Kallil é ainda mais importante e precisa ser reverenciada, já que ele é o primeiro aluno com Síndrome de Down a ingressar na universidade. "Isso demonstra que nós estamos conseguindo superar o preconceito, que infelizmente ainda existe em nossa sociedade", afirma a coordenadora do Núcleo de Acessibilidade da UFG, professora Dulce Barros de Almeida.

Kallil não teve correção diferenciada, concorreu de igual para igual com todos os outros candidatos. "Apenas pedimos para que a universidade disponibilizasse um monitor para ler a prova e que as letras dos textos fossem maiores porque ele tem baixa visão", disse a mãe do jovem, Eunice Tavares Silveira Lima. Segundo ela, Kallil sempre foi estudioso e desde criança gostava de mapas.

"No segundo ano do ensino médio ele decidiu que iria fazer vestibular para geografia. Nós apoiamos a escolha, mas ficamos surpresos com a aprovação, era uma prova muito difícil", afirmou Eunice. Ela ainda disse que o filho estudou apenas dois anos em uma escola especial. Com 5 anos de idade ele foi para um colégio privado de ensino regular. "O colégio não tinha nenhum aluno com Down, mas quando há vontade de se trabalhar a inclusão, se dá um jeito. Foi disponibilizado um monitor e os professores sempre apoiaram meu filho", conta.

Ela acredita que o fato de Kallil ter estudado em uma escola regular vai contribuir com a adaptação na universidade. "Não sou contra as escolas especiais, mas elas devem servir como um apoio, um lugar para onde os alunos vão no contraturno", explica. A mãe ainda disse que não cria expectativas sobre como será o desempenho dele daqui em diante. "Não estamos programando nada especial para o Kallil quando começar as aulas. De acordo com as necessidades que ele apresentar, nós como família e a universidade teremos de nos adaptar", disse ao destacar que o filho pode precisar do auxílio de um monitor durante as atividades em aula.

A coordenadora do Núcleo de Acessibilidade da UFG concorda sobre a importância de alunos com necessidades especiais frequentarem escolas regulares e diz que a universidade tem a obrigação de atender todas as exigências desses estudantes para que eles cumpram com o direito de fazer um curso superior. "Nós temos um aluno cego no curso de Ciência da Computação que recebe acompanhamento de um monitor. Se essa for a necessidade de Kallil, com certeza estaremos prontos para disponibilizar isso".

O núcleo para atender alunos com necessidades especiais na UFG foi criado em 2010. De lá para cá, a instituição ganhou 15 estudantes surdos, que fazem o curso de Letras, além do jovem cego. A professora Dulce espera que o caso de Kallil sirva de exemplo para que nas próximas seleções mais estudantes com necessidades semelhantes sintam-se motivados em fazer um curso superior. "Isso incentiva as famílias a acreditar no potencial que essas pessoas têm. E cabe a nós, como educadores, mostrar que o preconceito não pode existir mais", completa.

Fonte: http://noticias.terra.com.br/educacao/noticias/

Estimulação precoce do down

1estprecEnquanto sua criança cresce e se desenvolve, você provavelmente entrará em contato com uma série de profissionais que podem oferecer ajuda e apoio.

A estimulação essencial ou precoce simplesmente significa ajuda de profissionais como fonoaudiólogos, fisioterapeutas e terapeutas ocupacionais, por exemplo, que vão analisar em que áreas seu filho pode estar passando por dificuldades para criar um programa de apoio.

Se o seu filho precisar de muito apoio, poderá parecer que sua vida se tornou uma maratona de avaliações e sessões de terapia. Pode ser muito difícil lidar com isso, mas tente mater um espírito positivo pois isso beneficiará seu filho no futuro.

(Fonte: Downs Syndrome UK)

Veja no site do Movimento Down uma série de informações de como ajudar seu filho: http://www.movimentodown.org.br/nodequeue/4

Site Movimento Down

1mdEntrevista com Maria Antônia Goulart, advogada e diretora do Movimento Down para CBN.

Ouça a entrevista aqui.

Lançado há dois meses já teve mais de 10 mil acessos e recebeu cerca de mil perguntas.

Estímulos a uma criança com Down devem começar desde o nascimento.

Sobre o site:

Reunindo dezenas de organizações públicas e da sociedade civil, brasileiras e do exterior, o Movimento Down surgiu para congregar informações e esforços dirigidos às pessoas com síndrome de Down e com deficiência intelectual, com o objetivo de otimizar as ações em prol da inclusão dessas pessoas em todos os espaços da sociedade. Seu objetivo é melhorar a qualidade de vida dos brasileiros com síndrome de Down e de suas famílias.

É muito desigual em nosso país o acesso à informação de famílias que possuem um filho com síndrome de Down. Em lugares remotos, e mesmo nos grandes centros, muitas noções ainda são antiquadas e muitas vezes a desinformação pode colocar em risco o desenvolvimento e até mesmo a vida de indivíduos com síndrome de Down.

Trabalhamos no sentido de socializar o conhecimento e ajudar as pessoas com síndrome de Down a desenvolver todo seu potencial através da divulgação de informação e, através de parcerias com diversas entidades, apoio a eles, suas famílias e profissionais.

http://www.movimentodown.org.br/

Fonte: http://cbn.globoradio.globo.com

domingo, 3 de junho de 2012

Japonesa posa nua em calendário para ir à Paralimpíada

Sem recursos para bancar treinamentos e próteses, corredora Maya Nakanishi resolveu posar nua para um calendário, vendido a 1,2 mil ienes

Contando apenas com um financiamento enxuto do governo japonês para custear seus treinamentos, a corredora paralímpica Maya Nakanishi, de 26 anos, resolveu buscar outras formas de arrecadar fundos para concretizar o sonho olímpico. A atleta lançou, em fevereiro deste ano, seu próprio calendário, onde aparece nua em várias fotos.

A japonesa perdeu a perna aos 21 anos, após sofrer um acidente de trabalho. Antes uma tenista iniciante, ela acabou entrando para o atletismo paralímpico, e tornou-se a recordista asiática dos 200m na categoria T44 – para amputados abaixo do joelho – e do salto em distância.

Nakanish se prepara, desde 2009, no Centro de Treinamento Olímpico dos Estados Unidos, situado na Califórnia. Com recursos exíguos para manter-se treinando e comprar as próteses necessárias para competir em Londres, a atleta produziu sete mil cópias de seu calendário, que está sendo vendido a 1,2 mil ienes. Cada prótese usada pela atleta custa R$ 29 mil, e ela precisa de duas para disputar os Jogos.

Em Pequim-2008, Maya Nakanishi foi a primeira japonesa a figurar numa final paralímpica dos 100m, prova em que é a recordista nacional.

Crianças desaparecidas

imageSP adota medidas para melhorar busca de crianças desaparecidas
02 de junho de 2012 19h08

O governo do Estado de São Paulo lançou, na última semana, uma campanha para melhorar o sistema de busca de crianças e adolescentes desaparecidos no Estado. Entre as medidas previstas, está a exigência de identificação por fotografia digitalizada de jovens que se matricularem ou renovarem a matrícula nas instituições de ensino.

A campanha, que envolve as secretarias de Segurança Pública, Justiça e Defesa da Cidadania; Educação; Saúde, Desenvolvimento Social; e dos Direitos das Pessoas com Deficiência, também pretende conscientizar a população sobre a importância da comunicação rápida do desaparecimento, sem a necessidade de aguardar o prazo de 24 horas.

"Muitas vezes, uma dificuldade que ocorre com relação a desaparecimento de crianças e adolescentes é que a família sequer tem uma foto atualizada da criança. Se todo ano isso for um requisito, e as escolas já tiverem uma foto da criança e esta foto estar sempre atualizada no banco de dados da escola, isso vai colaborar com relação às famílias que não têm fotos atualizadas das crianças", disse Ariel de Castro Alves, presidente da Fundação Criança de São Bernardo do Campo e vice-presidente da Comissão Especial da Criança e do Adolescente do Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB).

O governo paulista também anunciou que vai utilizar a tecnologia de progressão de idade ou de envelhecimento digital, que faz uma simulação de como estas crianças desaparecidas estariam nos dias atuais. É um processo semelhante ao que já vem sendo usado há alguns anos pela Polícia Civil no Paraná.

Apesar de elogiar estas ações, Alves disse ainda considerar as medidas insuficientes. Uma das reclamações é que a campanha deixou de lado a divulgação de fotos dos desaparecidos em locais públicos.

"Essa campanha não traz grande novidade. Nossa expectativa é que, além de divulgar o material no âmbito preventivo, como nas estações de metrô, por exemplo, fosse importante também divulgar fotos das crianças que estão realmente desaparecidas atualmente no Estado de São Paulo. E isso não está previsto. Gostaríamos que, em todas as edições do Diário Oficial do Estado e também nos próprios transportes públicos, essas fotos fossem divulgadas para poderem colaborar com a busca, localização e identificação de crianças e adolescentes desaparecidos", ressaltou.

imageAlém disso, Alves citou que a campanha não se preocupou em criar delegacias especializadas nos municípios paulistas para lidar com o problema. "Também gostaríamos que tivesse as delegacias especializadas da criança e do adolescente vinculada em cada delegacia seccional, para que elas pudessem atender adequadamente as famílias das crianças e adolescentes que desaparecem", disse.

Durante ato em solidariedade às pessoas desaparecidas ocorrido ontem na Assembleia Legislativa, entidades reclamaram da falta de preparo dos agentes públicos e de um sistema interligado de informações para lidar com o problema.

"Precisaríamos realmente ter um cadastro estadual de pessoas desaparecidas, o que ainda não foi lançado. Precisaríamos de um cadastro automático, ou seja, a partir do momento em que se fez o boletim de ocorrência e a família levou a foto da pessoa (desaparecida), isso imediatamente iria para um sistema, um cadastro estadual. Mas isso até agora não foi anunciado e não fez parte desse pacote que foi lançado pelo governo", alertou.

Em 2010, o governo federal criou um Cadastro Nacional de Pessoas Desaparecidas, mas ele também não está totalmente integrado com as delegacias de todo o País. "Nem o cadastro nacional ainda tem essa integração. E o governo federal justifica que os Estados não encaminham informações para que exista o sistema que integre todos", completou.

No Brasil, atualmente, cerca de 40 mil crianças e adolescentes desaparecem a cada ano. Desse total, nove mil são crianças e adolescentes que desaparecem em São Paulo. Segundo a Secretaria Estadual dos Direitos da Pessoa com Deficiência, 16% dos casos são de jovens que apresentam algum tipo de deficiência.

Em caso de desaparecimento, a campanha orienta para que se acione imediatamente o telefone 190. Segundo o governo, é importante descrever todos os detalhes que identifiquem a pessoa. Se possível, com fotos recentes ou documentos que possam identificá-la. Não é necessário esperar o prazo de 24 horas para comunicar um desaparecimento. Mais informações podem ser obtidas no site do programa do governo de SP.

Fonte: http://noticias.terra.com.br/brasil/noticias/SP+adota+medidas+para+melhorar+busca+de+criancas+desaparecidas.html

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