sexta-feira, 13 de setembro de 2013

Estudo aponta que induzir o parto pode aumentar risco de autismo

Um parto induzido ou acelerado poderia estar relacionado com o risco de o bebê desenvolver autismo, segundo os resultados preliminares de um estudo divulgado nesta segunda-feira (12) que ressalta a necessidade de aumentar as pesquisas sobre as causas da doença.

21O estudo conjunto da Universidade de Michigan e de Duke, publicado na revistaJama Pediatrics, é o maior desenvolvido até agora nos Estados Unidos sobre o tema e sugere que o risco é ainda maior se o bebê é do sexo masculino.

Os pesquisadores estudaram os registros de todas as crianças nascidas no estado da Carolina do Norte durante os últimos oito anos e relacionaram mais de 625 mil nascimentos com seus correspondentes históricos escolares, para determinar que 1,3% dos meninos e 0,4% das meninas tinham autismo.

O estudo conclui que, dos bebês masculinos, aqueles que nasceram em um parto induzido e acelerado tinham um risco de autismo 35% mais elevado que os que nasceram por contrações naturais, sem nenhum desses tratamentos.

No caso das meninas, só os partos acelerados se associaram com um aumento de risco de autismo, e não os induzidos, algo que segundo os autores requer mais pesquisa.

Em termos gerais, o número de mães que tinham tido partos induzidos ou acelerados era maior entre os meninos com autismo que entre os que não apresentaram a doença, e o estudo calcula que evitar esse tipo de técnica poderia prevenir dois de cada mil casos de autismo em bebês do sexo masculino.

Os autores advertem que os resultados são insuficientes para provar uma relação causal entre o parto induzido e o autismo e que é necessário mais estudos a respeito.

Porém, a pesquisa "proporciona provas preliminares de que existe uma associação entre o autismo e a indução ou aceleração do parto", algo que pode dar pistas para o crescente diagnóstico de autismo em crianças nos EUA, segundo Marie Lynn Miranda, coautora e pesquisadora na Universidade de Michigan.

Simon G. Gregory, o principal autor do estudo, da Universidade de Duke, destacou que a relação entre os fatores já foi estudada em outros trabalhos, mas em "um universo relativamente pequeno".

"Nossa pesquisa é de longe a maior das que contemplam a relação entre autismo e indução ou aceleração", acrescentou.

Uma em cada 88 crianças nos Estados Unidos sofre de autismo e os pesquisadores do país procuram determinar quais fatores ambientais podem influenciar no desenvolvimento da doença, à parte da genética.

Os autores do estudo alertaram que os resultados não devem ser tomados como base para evitar a indução até que haja investigação mais profunda, porque estas técnicas também têm claros benefícios associados.

"A indução do parto, especialmente para as mulheres grávidas com condições médicas como diabetes ou pressão alta, reduziu significativamente o risco de dar à luz a um feto morto", comentou Chade A. Grotegrut, coautor da Universidade de Duke.

Fonte: http://noticias.uol.com.br/saude/ultimas-noticias/efe/2013/08/13/estudo-aponta-que-induzir-o-parto-pode-aumentar-risco-de-autismo.htm

Mitos e Verdades sobre o Autismo

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Cientistas conseguem restaurar neurônio 'atrofiado' do autismo

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Pesquisadores da Universidade Brown, nos Estados Unidos, identificaram uma deficiência genética entre os neurônios e os circuitos cerebrais de pessoas com um tipo severo de autismo, chamado de síndrome de Christianson, e conseguiram restaurar o crescimento neuronal em camundongos para compensar esse deficit. Na sequência acima, as duas imagens superiores comparam um neurônio normal (à esquerda) com um que tem o defeito genético (à direita); enquanto as duas imagens de baixo mostram neurônios que receberam o tratamento, deixando o gene defeituoso (à direita) tão ramificado quanto o normal (à esquerda)

Cientistas da Universidade Brown, nos Estados Unidos, descobriram que a mutação de um gene, que é associado com alguns tipos de autismo em humanos, pode dificultar o crescimento e a conectividade de células cerebrais de camundongos.

O estudo publicado nesta quinta-feira (12) na revista especializada Neuron ressalta, ainda, que o grupo conseguiu restaurar o crescimento neuronal nas cobaias ao compensar o problema nos mecanismos moleculares que eles identificaram.

Essa mutação, que produz a proteína NHE6, está diretamente associada à síndrome de Christianson, um tipo raro e severo de autismo, mas os pesquisadores afirmam que esse gene pode estar ligado a casos mais comuns da doença.

A NHE6 ajuda a regular a acidez do endossomo nas células. Essas organelas transportam o material das células e também degradam proteínas, até mesmo as que são necessárias para que os neurônios cresçam seus braços, os axônios e os dendritos, para formar as conexões dentro do cérebro.

"No autismo generalizado essa proteína é desregulada. Isso significa, para nós, que a regulação baixa de NHE6 é relevante para um subgrupo considerável de autismo", explica Eric Morrow, professor da Universidade que liderou a pesquisa.

A equipe constatou menos sinapses nos camundongos que tinham essa proteína desregulada, além de uma maior degradação de um receptor de proteína, responsável pelo BDNF (ou fator neurotrófico derivado do cérebro), que regula a sobrevivência neuronal e a plasticidade das conexões do sistema nervoso.

Para reverter a falha genética, eles deram uma "carga extra" do BDNF, o que ajudou aumentou a ramificação dos neurônios mutantes, deixando-os com axônios e dendritos próximos aos de um neurônio normal.

"Neste trabalho, nós mostramos que a sinalização da BDNF é atenuada em camundongos mutantes, mas não está bloqueada. Você pode resgatar [o crescimento neuronal] transformando essa sinalização", conclui o pesquisador.

Fonte: http://noticias.uol.com.br/ciencia/ultimas-noticias/

quinta-feira, 12 de setembro de 2013

Pai cria aplicativo para se comunicar com filha deficiente

Por Redação Yahoo! Brasil | Yahoo! Notícias – qua, 11 de set de 2013

 

  • Clara usando o Livox.

    Yahoo! Notícias/Reprodução - Clara usando o Livox.

E o amor motiva novas descobertas! Carlos Pereira é pai de Clara, de 5 anos, que sofre de paralisia cerebral. Ele é analista de sistemas e usou o seu conhecimento para criar uma ferramenta tecnológica que permite à família uma comunicação com a sua filha.

Inicialmente, Carlos fez um aplicativo bem simples, testado em seu próprio celular. O programa possibilitava a filha responder apenas "sim" ou "não" às perguntas. Aos poucos, com ajuda de fonoaudiólogos, terapeutas ocupacionais e pedagogos o sistema foi sendo aprimorado e se transformou no que hoje é chamado de Livox.

Atualmente, o Livox é o mais competente aplicativo do mercado mundial da área e o primeiro em português adaptado para tablets. Ele conta com mais de 12 mil figuras, um programa de voz, um repertório ilimitado de frases e situações do dia a dia e permite à criança dizer se ela está com dor, o que deseja comer e como foi o seu dia na escola.

Aplicativo Livox.

A ideia dos pais de Clara é introduzir o programa em escolas para que haja uma inclusão maior de pessoas com deficiência na sociedade. Eles decidiram compartilhar o sistema de graça pela internete procuram recursos e parcerias com o governo para levar o Livox às famílias carentes, que não têm acesso a celulares e tablets.

Veja o potencial e a importância do aplicativo na vida da adolescente Paloma, que tem paralisia cerebral e se comunica com o mundo através do programa:

Isenção de Rodízio para Deficiente

TRÊS PERGUNTAS PARA... Roberto Vitorino dos Santos, diretor do DSV

Luciana Magalhães - O Estado de S.Paulo

1. Quem pode solicitá-la? A Autorização Especial só pode ser solicitada por pessoas com deficiência ou por quem as transporta.

2. Qual é o procedimento? É preciso imprimir o formulário de requerimento obtido no portal da Prefeitura ou no setor de Autorizações Especiais do Departamento do Sistema Viário (DSV). São necessários ainda: o atestado médico (original ou cópia autenticada, com data não superior a 3 meses) comprovando a deficiência e contendo o Código Internacional de Doenças (CID), o carimbo, o CRM e a assinatura do médico; cópia simples do Certificado de Registro e Licenciamento do Veículo; o CPF do portador de deficiência; e o RG do requerente e do representante legal, quando for o caso.

3.Onde obter? O requerimento pode ser obtido pessoalmente no setor de Autorizações Especiais do DSV ou pelos Correios. Mais informações pelo telefone: 3812-3281.

STJ garante isenção de IPI a deficiente que teve direito questionado pela Fazenda

Fonte: STJ - Superior Tribunal de Justiça

A Segunda Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ), em decisão unânime, negou provimento a recurso especial interposto pela Fazenda Nacional contra acórdão que garantiu isenção de Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) a uma portadora de deficiência física na aquisição de automóvel com direção hidráulica e transmissão automática.

Mesmo com a apresentação de laudo emitido por junta médica especial do Detran, que atestou limitação no movimento dos ombros, a Fazenda Nacional alegou que as enfermidades diagnosticadas – periartrite (CID- M75) e artrodese da coluna lombosacra – não estão previstas entre as moléstias enumeradas na Lei 8.989/95, que dão direito à isenção.

Isenção mantida

No entendimento dos ministros, entretanto, a deficiência adquirida enquadra-se entre as situações descritas no artigo 1º, parágrafo 1º, da Lei n. 8.989.

De acordo com o artigo, também é considerada pessoa portadora de deficiência física aquela que apresenta alteração completa ou parcial de um ou mais segmentos do corpo, acarretando o comprometimento da função física.

No caso julgado pela Segunda Turma, o laudo da junta médica atestou que a deficiente não é capaz de dirigir veículo comum e por isso necessitava de um com direção hidráulica e transmissão automática.

Em seu voto, o ministro Humberto Martins, relator, destacou que a deformidade dos membros, adquirida com a doença, acarretou o comprometimento da função física, “logo, perfeitamente possível a concessão de isenção de IPI no caso dos autos, como bem determinou o tribunal de origem”.

Deficiente físico quer garantia de vagas de estacionamento

Deficiente físico quer garantia de vagas de estacionamento

Reclamação é de que motoristas não respeitam as áreas reservadas

    Deficiente físico desde criança, quando contraiu paralisia infantil, Elvio da Silva Souza, denunciou a utilização do espaço reservado aos deficientes nas vagas de estacionamento por pessoas sem qualquer problema físico. "É uma falta de respeito e reconhecimento dos direitos", enfatiza Elvio, que pela condição física, não consegue se deslocar em distâncias que não sejam mínimas. Ele ressalta que as poucas vagas existentes no Centro, uma por local em Zona Azul, estão quase sempre sendo usadas para veículos sem a carteirinha que permite o estacionamento.

Com a carteira em uma das mãos e uma multa em outra, falou que é difícil saber a quem recorrer. "Recebi uma multa, expedida em Zona Azul, na rua Luiz Lorea, por estar estacionado fora do reservado a deficientes físicos. O problema é que a vaga garantida por direito a mim estava sendo utilizada por outro veículo e sem a carteira que permite o estacionamento", frisou Elvio.

Ele conta que, por incrível que pareça, não é proibido estacionar nas vagas para deficientes físicos. "O motorista não é multado e também não paga a Zona Azul. Eu, que tenho a carteira autorizando o estacionamento nestes locais, recebi uma multa porque estacionei o meu carro, com a carteira no painel, visível, na Zona Azul. Ou seja, para o outro não tem nenhum problema. Para mim sim. Ou pago o estacionamento ou sou multado", afirmou.

Fonte: http://www.jornalagora.com.br/site/content/noticias/detalhe.php?e=7&n=48572

Menino autista de 10 anos faz amigo inusitado e tem a vida transformada

Menino de 10 anos autista faz amigo inusitado e tem a vida transformada

Callum Lake foi diagnosticado com autismo há 2 anos, depois de quase 4 anos de investigação médica. O garoto de 10 anos sofre da síndrome de Asperger e sempre teve problemas para se relacionar e se comunicar na escola e com outras pessoas. Porém essa situação se alterou profundamente quando conheceu seu melhor amigo: um lagarto chamado Spike, dado de presente pela sua mãe.

“Callum sempre teve um interesse muito grande por dinossauros. Um dia ele me pediu um e eu achei que um lagarto era a coisa mais parecida para dar”, explicou ao “Dailymail” a mãe da criança, Karen, de 38 anos. “Assim que ganhou o presente, ele se apaixonou imediatamente. Spikeé seu melhor amigo”, completou.

A mãe do menino notou mudanças drásticas no comportamento de seu filho nos últimos meses.Spike o ajuda a se concentrar quando fica ansioso – melhorando sua calma – e foi um jeito de Callum ter mais iniciativa para começar conversas com seus colegas de escola.

“Cuidar de Spike é muito divertido. Eu até comecei a me levantar mais cedo para dar comida para ele antes de ir para escola”, disse Callum. “Eu dou vermes de comida para ele,  e deixo para minha mãe dar grilos, porque não gosto deles pulando”, explicou.

“Spike pode ser pequeno, mas ele teve um impacto enorme na vida de Callum. É muito emocionante vê-lo mais confiante e independente. Quando ele era jovem, pensamos que ele era uma pessoa extremamente tímida e que tinha um jeito peculiar de gostar das coisas. Ele não lidava bem com mudanças e quando ele foi para escola, os professores notaram seu problema de comunicação, o modo como ele evitava olhar as pessoas nos olhos. Foi aí que começamos a correr atrás do problema”, disse a mãe de Callum.

Os pesquisadores do Centro de pesquisas médicas de Brest, na França, acreditam que as habilidades sociais de crianças com autismo melhoram muito com animais de estimação. O cientistas descobriram que as crianças ficam mais capazes de compartilhar seus objetos e consolar outras pessoas.

“Dar apoio às pessoas com autismo, como Callum, que podem e querem criar amizades, é um bom caminho para tentar acabar com o isolamento de muitas dessas pessoas”, refletiu Karen.

Fonte: http://virgula.uol.com.br/inacreditavel/curiosidades/menino-de-10-anos-autista-faz-amigo-inusitado-e-tem-vida-transformada1

Seminário "Drogas: A ilusão que mata" - São Paulo/SP

Dia 21 de setembro, sábado, das 15:00 ás 18 horas, na Fraternidade Terceiro Milênio, localizada na Rua dos Jornalistas, 101 - Jabaquara, acontecerá o Seminário "Drogas: A ilusão que mata"

Palestrante Jesualdo Costa e Ana Maria Pierre, C.E. A Caminho da Luz, voluntários do "Grupo Reviver" acolhe e auxilia familiares de dependentes químicos.

Recepção: 15:00h

Início da palestra: 15:15h

dependência química e as consequências espirituais

Co-dependência.Intervalo para café: 17:00h

Continuação da palestra - Perguntas: 17:20

Encerramento: 18:00h


Colaboração R$10,00 para despesas com o Lanche (pagar na entrada).

Ficha de inscrição para o Seminário "Drogas: A ilusão que mata" , enviar por email:  ftm@ftm.org.br

Fraternidade Terceiro Milênio - Informações: Telefone: 5012-5837  com Sandra

Nome:

Endereço:

E-mail:

Telefone:

Para conhecer nosso trabalho: www.portalftm.org.br

Especialistas apontam necessidade de mais políticas públicas para a saúde mental

Reforma psiquiátrica, de 2010, estabeleceu novas diretrizes para o tratamento de doentes mentais, com maior inserção social

manicomio.jpgpor Redação RBA publicado 11/09/2013 14:01, última modificação 11/09/2013 14:27

Cidadãos de direitos, doentes mentais necessitam de políticas específicas para conquistar a devida inserção social

São Paulo – A reforma psiquiátrica, que ocorreu com a instituição da Lei 10.216, de 2010, estabeleceu um novo modelo para o tratamento de indivíduos doentes mentalmente, em que os serviços de atenção à saúde mental foram transferidos do hospital para uma rede de atenção psicossocial. Esta rede é estruturada em unidades de serviços comunitários, eliminando assim a internação como uma forma de exclusão social.

Ainda assim, especialistas apontam a necessidade de maior empenho na formulação de políticas públicas na saúde mental. “A saúde mental não está restrita às pessoas que têm patologia psíquica de fato, está intrinsecamente ligada a qualquer cidadão que adoece pela não garantia de seu direito, ou pela violência do estado, pela segregaçã

o, preconceito, racismo”, disse Fábio Belloni, da Associação Brasileira de Saúde mental, à TVT.

Daniela Arbex, escritora e jornalista, lamenta a disseminação da prática da internação involuntária e compulsória de dependentes de crack, que desde janeiro ocorre através do Centro de Referência de Álcool e Drogas (Cratod), projeto do governo do estado de São Paulo. “Houve um grande avanço no Brasil com a reforma psiquiátrica, não há dúvida disso, mas temos um desafio enorme ainda pela frente. E estamos à volta com a reinternação compulsória que pode ser uma reedição dos abusos do passado e que precisa ser rediscutida”, afirma.

A coordenadora do Ala Loucos pela X, Simone Ramalho, explica que a reinserção no mundo do trabalho é a maior dificuldades para pessoas com problemas na saúde mental. O projeto trabalha com a confecção de materiais carnavalescos. “A gente sabe que a inserção no mundo do trabalho é um problema pra essas pessoas, e a gente tem encontrado uma saída bacana para isso que é o trabalho no mundo do carnaval, o que mostra que há muitos espaços solidários na vida da cidade em que a diferença é bem vinda”, afirma.

Assista aqui à reportagem da TVT.

Fonte: http://www.redebrasilatual.com.br/saude/2013/09/especialistas-apontam-necessidade-de-mais-politicas-publicas-para-a-saude-mental-5920.html

PCD para área administrativa

A Cyberlynxx, empresa com mais de 14 anos de vivência no mercado de TI brasileiro, está selecionando PCD para área administrativa para compor sua equipe.

Os seguintes conhecimentos são exigidos para que seja selecionado:

- Ensino Médio Completo;

- Conhecimento em Windows e Pacote Office;

- Alguma experiência com área administrativa (assistente administrativo ou recepcionista ou compras ou contas a pagar, etc...)

Contratação: CLT

Benefícios: VT, VR (R$17,00), Plano de Saúde e Odontológico e Seguro de Vida.

Remuneração Compatível com o mercado

Interessados devem enviar currículo atualizado para rh@cyberlynxx.com informando CID. Currículos sem CID serão desconsiderados.

Ficar sentada por muito tempo pode levar mulher à depressão, diz estudo

A pesquisa foi feita com cerca de 9 mil mulheres com idades entre 50 a 55 anos

A pesquisa foi feita com cerca de 9 mil mulheres com idades entre 50 a 55 anos

Quanto mais longo o período que uma mulher de meia idade fica sentada, mais propensa ela está de ter sintomas de depressão. Isso é o que descobriram os pesquisadores da Universidade de Victoria e da Universidade de Queensland.

A equipe recrutou cerca de 9 mil mulheres com idades entre 50 a 55 anos, que responderam a pesquisas em 2001, 2004, 2007 e 2010, conforme citou a publicação Runners World. Os pesquisadores mantiveram o controle sobre os sintomas depressivos e os níveis de atividade física também.

Os resultados, publicados no "American Journal of Preventive Medicine", mostraram que as mulheres que se sentavam por mais de sete horas por dia tinham um risco 47% maior de apresentar sintomas de depressão se comparadas às mulheres que se sentavam durante quatro horas ou menos por dia.

As mulheres que não se exercitavam tiveram um risco 99% maior de depressão em comparação às mulheres que se exercitavam por 30 minutos por dia, na maioria dos dias.

No entanto, todo esse período de ficar sentado não foi associado aos sinais futuros de depressão, relatou a Runners World, mas sim aos sentimentos depressivos no momento.

Se você tem um trabalho em que fica sentado o dia inteiro, a Mayo Clinic aconselha a tirar micro pausas a cada 20 ou 30 minutos, e então se levantar, se movimentar e respirar fundo para aliviar a tensão muscular.

Outras ideias incluem se levantar ao receber chamadas telefônicas, andar até um colega de trabalho para falar alguma coisa em vez de usar o e-mail e preferir usar as escadas em vez do elevador sempre que possível.

Também é uma alternativa acabar com o sedentarismo nas horas de folga, optando por exercícios em vez de assistir à TV, por exemplo.

terça-feira, 10 de setembro de 2013

Banco é condenado a reintegrar deficiente demitida sem justa causa.

A 6ª Turma do Tribunal Regional do Trabalho da 1ª Região (TRT/RJ) condenou o Banco Itaú Unibanco S.A. a reintegrar uma ex-empregada com deficiência que havia sido dispensada sem justa causa. Ao reformar a sentença de 1º grau, o colegiado entendeu que a demissão afronta a Lei 8.213/91, a qual determina que um trabalhador deficiente só pode ser demitido imotivadamente após a contratação de substituto de condição semelhante.

A reclamante trabalhou para a empresa até fevereiro de 2012, quando foi demitida. Segundo o relator do acórdão, desembargador José Antonio Piton, o art. 93 da referida lei estabelece que a empresa deve preencher um percentual dos seus cargos com pessoas deficientes.

E o § 1º do mesmo dispositivo determina que a dispensa imotivada do deficiente no caso de contrato por prazo indeterminado só pode ocorrer após a contratação de substituto, o que resguarda o direito de o trabalhador permanecer no emprego até que seja satisfeita tal exigência.

"A preocupação do legislador é com a integração/reintegração social e profissional do trabalhador com capacidade laborativa restrita, buscando evitar a sua discriminação e minimizar os efeitos da redução dessa capacidade, possibilitando-lhe manter a dignidade", observou o relator.

Assim, a Turma, por unanimidade, decidiu pela reintegração imediata da autora, nas mesmas condições e com as mesmas vantagens anteriores. O acórdão também deferiu o pedido de antecipação de tutela com relação à recontratação e à manutenção do plano de saúde da reclamante.

O banco foi condenado, ainda, a pagar verbas salariais, participação nos lucros e demais vantagens desde a data da dispensa até a efetiva reintegração. O valor arbitrado à condenação chegou a R$ 24.950,00.

Nas decisões proferidas pela Justiça do Trabalho, são admissíveis os recursos enumerados no art. 893 da CLT.
( RO 0000584-45.2012.5.01.0050 )

Fonte: Tribunal Regional do Trabalho 1ª Região Rio de Janeiro, 09.09.2013

CQC SE VINGA DE QUEM NÃO RESPEITA OS DEFICIENTES

 

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