segunda-feira, 6 de janeiro de 2014

Ser diferente é normal

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O Grupo Happy Down está lançando belíssimo calendário para 2014 com a criançada e seus ídolos.

Romário abre o calendário que tem Alexandre Pato em Janeiro, Paulo Henrique Ganso em Junho, Muricy Ramalho em Agosto, além de Roberto Rivellino, Mauro Silva, Adílio, Djalminha, Cafu etc.

Veja as expressões da criançada e não sorria se for capaz.

Mais informações e fotos você encontra em www.calendariohappydown.com.br
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Biblioteca do TRT-2 disponibiliza material acessível para pessoas com deficiência visual.

Em conformidade com a política de inclusão social e acessibilidade para as pessoas com deficiência, o TST enviou à biblioteca do TRT-2 material acessível aos usuários com deficiência visual: livros e cartilhas em braile ou caracteres aumentados, e também CD’s, DVD’s e pendrives com textos e artigos, para serem utilizados com o auxílio de programas de leitura, desenvolvidos especialmente para deficientes com cegueira.

Os materiais recebidos são: pendrive com a versão escrita e em áudio da Cartilha de Acessibilidade na Justiça do Trabalho, bem como a legislação concernente à pessoa com deficiência; CLT impressa em braile; Cartilha de Acessibilidade na Justiça do Trabalho impressa em braile; Cartilha contendo o texto da Convenção sobre os direitos das pessoas com deficiência e de seu Protocolo facultativo, além da legislação que aprovou e promulgou a referida convenção; Livro com caracteres ampliados, CD com audiolivro, DVD com vídeo em Libras contendo esta mesma convenção, também disponível em braile, além de artigos, decretos e leis com versões em arquivo “pdf”.

A biblioteca Dr. Nebrídio Negreiros fica no 10º andar do Fórum Trabalhista Ruy Barbosa, na Av. Marquês de São Vicente, 235 – Barra Funda, São Paulo/SP, e atende de segunda a sexta-feira, das 11h30 às 18h. Servidores lotados em prédios distintos da Biblioteca podem receber/devolver o material por malote.

Fonte: Tribunal Regional do Trabalho 2ª Região São Paulo, por Alberto Nannini, 13.12.2013

Professora com Down vira exemplo na luta pela inclusão na escola

 

Débora Seabra sempre estudou na escola regular, fez magistério e hoje é professora assistente em um colégio tradicional de Natal (RN)

Débora Seabra, 32 anos, dá aulas há 9 anos em uma escola de Natal Foto: DivulgaçãoDébora Seabra, 32 anos, dá aulas há 9 anos em uma escola de Natal

  • Angela Chagas

  • Primeira professora com Síndrome de Down do Brasil, Débora Seabra, 32 anos, precisou enfrentar uma série de temores e preconceitos para conseguir concluir os estudos, entrar para o mercado de trabalho e, agora, publicar o seu primeiro livro. As dificuldades começaram em casa. No início da década de 1980, quando Margarida Seabra deu à luz a uma menina diferente das demais, a mãe foi "ao fundo do poço" e não conseguia aceitar a situação. Mas o amor pela filha foi maior. A promotora pública rompeu o preconceito e buscou ajuda para que a caçula fosse tratada com igualdade, sendo em casa, na escola ou no trabalho. Hoje, Débora coleciona uma série de vitórias e virou exemplo da luta pela inclusão de pessoas com deficiência intelectual nas escolas regulares.

"Hoje o mundo é diferente, as crianças com Down estão estudando, fazendo faculdade. Mas quando a Débora nasceu foi terrível. Eu desejei que ela morresse", conta Margarida, ao afirmar que a filha sempre soube da rejeição inicial. "Temos uma relação muito transparente. Eu sempre digo que precisei vomitar todo o sofrimento, ir ao fundo do poço, para conseguir encarar o problema". O amor superou a diferença e em pouco tempo ela passou a admirar a sua pequena. Foi aí que a família sentiu a necessidade de buscar ajuda.

Hoje o mundo é diferente, as crianças com Down estão estudando, fazendo faculdade. Mas quando a Débora nasceu foi terrível. Eu desejei que ela morresse

Margarida Seabra Mãe da primeira professora com Down

Naquela época, com pouca informação sobre o acompanhamento de pessoas com Down, Margarida e o marido descobriram uma clínica em São Paulo que oferecia apoio de  psicólogos, fisioterapeutas e fonoaudiólogos. Eles passaram a visitar o local pelo menos quatro vezes por ano, mas perceberam que outras famílias na mesma situação não tinham condições financeiras para deixar o Nordeste em busca de ajuda na capital paulista. Decidiram então criar uma associação e ensinar para outros pais o que aprendiam em São Paulo. "Passávamos para eles os exercícios de fisioterapia, de fonoaudiologia que aprendíamos". A associação cresceu e no próximo sábado completa 30 anos.

"Com essa equipe multidisciplinar eu aprendi que não podia mudar a minha rotina, o meu trabalho, porque tinha uma filha com Down. Eles ensinaram que ela precisava de estímulos, mas que deveria ser tratada como uma pessoa comum. Foi o que eu fiz", conta Margarida, que hoje está aposentada do Ministério Público e focada nas ações da associação. Débora cresceu tendo as mesmas regalias e cobranças que o irmão mais velho e nunca frequentou uma escola especial.

Profissão: professora
Débora falou com o Terra por telefone, logo após chegar em casa depois de uma manhã de atividades na Escola Doméstica, uma tradicional instituição de ensino particular de Natal. Defensora da inclusão, ela contou que lembra de uma situação difícil na escola: quando um colega a chamou de mongol. "Foi só essa vez no colégio e depois no magistério tinha um pouco de preconceito também. Mas no trabalho não", afirmou, ao frisar que tanto os alunos quanto os demais professores sempre a respeitaram.

Débora estudou em escolas particulares, fez aulas de dança, de teatro, e quando estava na oitava série decidiu que queria ser professora. Cursou por quatro anos o ensino médio integrado ao magistério e passou a estagiar na Escola Doméstica. Já são nove anos trabalhando no turno da manhã, com alunos da educação infantil.

Apaixonado por mapas, Kallil decidiu fazer o vestibular para geografia no ano passado, após concluir o ensino médio em uma escola privada de Jataí Foto: Arquivo Pessoal

Discriminação existe, diz mãe do primeiro aluno com Down da UFG

Segundo a diretora da escola, Débora não recebe salário, atua como voluntária por decisão da família. "Eles queriam que ela aprendesse sobre o mundo do trabalho, então aceitamos que ela trabalhasse como professora assistente. Como deu tão certo, ela continuou", disse Angela Guerra Fonseca. Atualmente, Débora atua como professora assistente em uma turma do primeiro ano do fundamental, ajuda os alunos com mais dificuldades durante a aula, leva a classe para a merenda e para as oficinas. "Nunca tivemos nenhum problema, ela sabe bem as suas tarefas e nunca chegou atrasada", comemora a diretora.

Segundo Angela, além de colaborar com um projeto social de inclusão, a escola tem um benefício maior: todos os seus alunos aprendem a respeitar quem é diferente. "Tivemos um caso bem curioso na semana passada. Um pai chegou aqui e disse que viu na TV que uma das professoras do filho tinha Síndrome de Down. Ele estava impressionado porque a criança nunca comentou sobre isso em casa. Esse fato mostra o quanto é natural para os nossos alunos a presença da Débora."

Gosto da escola. Quero seguir fazendo isso, e defendendo a inclusão

Débora Seabra1ª professora com Síndrome de Down do Brasil

Segundo a mãe, a decisão de não receber salário está relacionada a uma questão legal: a família luta pela aprovação de um projeto de lei no Estado para que as pessoas com deficiência intelectual possam trabalhar sem perder a pensão que recebem (o valor seria reduzido em 30%, mas não extinto). Uma lei semelhante já foi aprovada em nível federal, mas cada unidade da federação precisa de lei própria para que a regra tenha valor no plano local. "É uma segurança para que eles possam entrar no mercado de trabalho", defende Margarida.

Para Débora, recebendo ou não salário, o principal é continuar dando aulas. "Gosto da escola. Quero seguir fazendo isso, e defendendo a inclusão", disse ao lembrar das palestras que dá em todo o País e até no exterior sobre a importância de inserir as pessoas com Down na escola regular. Ela ainda está empolgada com o lançamento do primeiro livro, de fábulas infantis. "Débora conta histórias", da editora Araguaia Infantil, já está à venda nas livrarias, mas o lançamento oficial vai ocorrer com uma festa no dia 5 de setembro, no Solar Bela Vista, em Natal.

Cão-guia salta em trilhos do metrô de NY para salvar dono após desmaio

Cão-guia salta em trilho e salva vida de dono no metrô de Nova York10 fotos

18.dez.2013 - O cão-guia Orlando acompanha seu dono Cecil Williams, 61, no leito de um hospital. O animal salvou a vida de Williams, que é cego, depois que ele desmaiou e caiu nos trilhos do metrô de Nova York, na última terça-feira (17) John Minchillo/AP

O cão-guia Orlando, um labrador retriever de quase 11 anos de idade, arriscou a própria vida ao saltar nos trilhos do metrô em uma estação de Manhattan, em Nova York (EUA), na última terça-feira (17). Tudo o que ele queria era salvar seu dono cego, que havia desmaiado e caído da plataforma.

Cecil Williams, 61, começou a se sentir mal na estação, no caminho para o dentista. "Ele tentou me segurar", disse Williams à agência de notícias Associated Press de sua cama no hospital, onde se recupera de ferimentos na cabeça após ter sido atropelado pelo trem.

Testemunhas disseram que Orlando latia freneticamente e tentou evitar que Williams caísse, sem sucesso. Quando o dono caiu, o cão-guia saltou para os trilhos e, mesmo com o trem se aproximando, tentou levantar Williams a todo custo.

"Ele o lambia, tentando fazer com que se movesse", disse Matthew Martin, uma das testemunhas, ao jornal "New York Post".

Passageiros que estavam na estação, então, começaram a fazer sinais e pedir ajuda, e o maquinista desacelerou. Embora não tenha sido possível parar o trem a tempo, Willians e Orlando deitaram no vão que existe entre os trilhos e foram salvos --o labrador não se feriu.

"O cão salvou minha vida", disse Williams. "Me sinto maravilhado. Sinto que Deus, uma força maior, tem algo reservado para mim. Não morri dessa vez. Estou aqui por uma razão", completou.

Williams, que é cego desde 1995, agora se recupera dos ferimentos no hospital, onde pode ter a companhia de Orlando.

O labrador, que completará 11 anos de idade em janeiro, será aposentado, e Williams terá um novo cão-guia custeado pelo governo. Mas, como as despesas do aposentado Orlando não poderão ser custeadas, Williams está a procura de um novo lar para seu companheiro. "Eu com certeza gostaria de ficar com ele", disse, explicando que não tinha dinheiro para isso.

Após a repercussão da história nos EUA, uma campanha online arrecadou a meta de US$ 50 mil (R$ 117 mil) para que Williams possa ficar com Orlando.

Theo, um cão da raça Cocker Spaniel, foi ensinado a lamber o rosto e o pescoço da jovem inglesa Kelly até que ela acorde. Isso porque a loirinha sofre de uma doença do sono, e cai dormindo sem aviso nenhum. Isso é que é amigão.

Retina biônica pode devolver a visão aos cegos

Cirurgia para implantar a retina biônica dura 30 minutos

A recuperação da visão nos cegos foi sempre um argumento de ficção científica, mas uma empresa israelense a está transformando em realidade para pacientes que sofrem cegueira pela deterioração da retina.

Trata-se de um dispositivo do tamanho de um grão de arroz, que emula a função da retina capturando os sinais visuais como uma câmera, para depois transformá-los em sinais elétricos que estimulam os neurônios para criar as imagens no cérebro.

O chip foi testado com sucesso em porcos e a empresa Nano-Retina, com sede na cidade israelense de Herzliya, prevê que contará com um protótipo humano de sua denominada Bio-Retina dentro de dois anos.

"No prazo de uma semana o paciente poderá ver de forma imediata", garantiu à Agência Efe o diretor-executivo da companhia, Ra'anan Gefen.

"Queríamos dotar um cego de suficiente visão que lhe permita ser novamente independente, caminhar por lugares familiares e ver seus entes queridos", acrescentou o diretor.

O dispositivo é implantado na parte posterior do olho em uma operação relativamente simples, similar a uma de catarata que dura 30 minutos e só requer anestesia local.

A visão que obterá o paciente lhe permitirá ver televisão e identificar rostos graças a uma resolução de 600 pixels (o modelo mais sofisticado), pois os criadores estudaram que 260 pixels é o mínimo para ter um nível de visão aceitável.

No entanto, esta será em preto e branco, e os implantados também não poderão dirigir ou ler letras que não sejam de grandes dimensões.

"A ciência ainda não conseguir superar o preto e branco neste terreno, mas pretendemos ir adiante e oferecer uma escala de cinzentos para que possam apreciar sombras e contornos", explicou Gefén.

Além da facilidade para introduzir o dispositivo no olho, este não possui bateria e sua implantação será definitiva, uma vez que sua única fonte de energia procede de óculos de sol especialmente projetados que transmitem sem fio um laser diretamente ao chip e podem ser recarregados durante as noites.

A Bio-Retina atua também de maneira harmoniosa com os movimentos naturais do olho, inclusive os do globo ocular ou a dilatação das pupilas, o que facilitará ao paciente olhar de lado a lado sem a necessidade de ter de girar a cabeça.

Por enquanto, a revolucionária invenção resolverá a vida a pacientes com retinose pigmentar e degeneração macular associada à idade (AMD, na sigla em inglês), transtornos comuns a partir dos 60 anos.

Mas os responsáveis pela retina biônica preveem que no futuro se abrirá o terreno ao tratamento de doenças como a retinopatia diabética, ou aquelas nas quais o foto-receptor se atrofia e não pode funcionar outra vez devido a que não há células que possam traduzir a luz que chega à retina em uma visão útil.

"Nestas condições, nosso dispositivo poderia atuar como um foto-receptor artificial", declarou o diretor israelense.

No entanto, o dispositivo não serve para aqueles que nasceram cegos ou sofrem dolências não relacionadas com lesões retinais.

No mundo ocidental calcula-se que seis milhões de pessoas sofrem cegueira ou pouca visão como consequência de doenças ou lesões provocadas pela degeneração da retina.

Para levar adiante este sofisticado produto a empresa israelense colabora com equipes científicas e indústrias no mundo todo, a fim de estudar a melhor solução para determinados problemas.

O fato de ter precedentes em outros produtos planejados há uma década que ofereciam uma pior visão encoraja os diretores da Nano-Retina, uma sociedade conjunta da norte-americana Zyvex Labs do Texas e da israelense Rainbow Medical.

Gefen defende que graças a eles sabem que "o conceito funciona", e as agências reguladoras o aprovaram, motivo pelo qual confiam em poder levá-lo em breve ao mercado.

Calcula-se que o preço para o paciente, incluída a implantação, rondará os US$ 2 mil, e os criadores obterão lucro através das agências seguradoras médicas.

"Trata-se de uma tecnologia de ponta, o esforço de um grupo internacional para uma missão muito nobre, restabelecer a visão aos cegos", concluiu Gefen.

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