quarta-feira, 9 de maio de 2012

Chips no cérebro fazem cegos comerçarem a enxergar

Médicos na Inglaterra implantam chips no cérebro de cegos, que começam a enxergar

08/05/12 da BBC Brasil

Dois britânicos que eram completamente cegos por muitos anos tiveram a visão parcialmente recuperada após terem se submetido a uma cirurgia pioneira.

Eles tiveram chips eletrônicos instalados na parte de trás de suas retinas, o que permitiu que eles pudessem enxergar a luz e o contorno de algumas formas.

Os chips eletrônicos contêm pixels fotossensíveis que enviam sinais para o nervo ótico e, em seguida, para o cérebro.

Um dos que se submeteram à cirurgia pioneira foi o músico Robin Millar, que disse que agora é capaz de “sonhar em cores”.

Fonte: http://catracalivre.folha.uol.com.br/2012/05/medicos-na-inglaterra-implantam-chips-no-cerebro-de-cegos-que-comecam-a-enxergar/

Política Nacional de Proteção dos Direitos da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista

Mara Gabrilli é relatora de projeto de lei sobre autismo

Ter, 24 de Abril de 2012 17:26

PL institui a Política Nacional de Proteção dos Direitos da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista. Deputada pede ajuda da sociedade para discussão do projeto.

A deputada federal Mara Gabrilli (PSDB-SP) foi designada relatora do Projeto de Lei nº 1.631/2011, que institui a Política Nacional de Proteção dos Direitos da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista. O projeto de lei, de autoria do Senado Federal, já foi aprovado na Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público, da Câmara dos Deputados.

Escolhida pela Comissão de Seguridade Social e Família, da qual é integrante, para relatar o projeto, Mara diz que se sente honrada e que vai relatar esse PL de uma forma especial. “O processo ainda não chegou em meu gabinete, mas, desde já, minha equipe e eu estamos cuidando do assunto com muito carinho. Já estou conversando com entidades e pais de pessoas com autismo, e peço a contribuição da sociedade, mandando ideias e sugestões que possam contribuir”.

Para ela, a sociedade ainda desconhece o tema. “Conheço autistas que trabalham, estudam e contribuem para a sociedade, mas esta, por sua vez, ainda teima em fingir que essas pessoas fazem parte de outro universo”.

Em maio de 2011, durante a sketch “Casas dos Autistas”, apresentada pelo Canal MTV, Mara escreveu uma carta criticando a veiculação do programa e participou, junto a entidades representantes da causa, de reunião na emissora (saiba mais clicando aqui).

Quem quiser entrar em contato com a deputada, pode fazê-lo através do e-mail maragabrilli@maragabrilli.com.br .

“Prezados,
Boa noite.
Eu assumi a relatoria do Projeto de Lei nº 1.631/2011 que institui a política nacional de proteção dos direitos das pessoas com autismo. Isso significa que fiquei responsável por oferecer aos demais membros da Comissão de Seguridade Social e Família, onde o projeto está em avaliação na Câmara Federal, uma opinião sobre o projeto de Lei, sugerindo alterações ou ainda a aprovação do projeto como foi apresentado.
Por esse motivo preciso do apoio das organizações e familiares de pessoas com autismo na avaliação desse projeto de lei.
Para isso convido você a participar da reunião para discussão do Projeto de Lei nº 1.631/2011, como segue:
Evento: Discussão do PL nº 1.631/2011
Data: 14/05/2012 (segunda-feira)
Horário: 14h às 17h
Local: Câmara Municipal de São Paulo - Sala Oscar Pedroso Horta - 1º subsolo - Viaduto Jacareí, 100 - São Paulo-SP
O projeto de lei segue em anexo.
Conto com a sua participação.
Cordialmente,
Mara Gabrilli
Deputada Federal”

domingo, 6 de maio de 2012

Neurofeedback: depressão, isquemia e autismo

06.05.2012 | Atualizado em 06.05.2012 - 08:48

Treinamento de neurônios: técnica permite tratar depressão, isquemia e autismo. A técnica ensina a desenvolver a concentração, a aprendizagem, a memorização e o equilíbrio emocional

Carmen Vasconcelos carmen.vasconcelos@redebahia.com.br

imageQuem encontra Felippo Bello conversando ao lado da mãe, participando das atividades escolares ou interagindo com outras colegas pode imaginar estar diante de uma criança como outra qualquer. Desde cedo, no entanto, a família luta para vencer o autismo, uma disfunção geral do desenvolvimento, que compromete a capacidade de comunicação, a socialização e o comportamento, ameaçando a convivência da criança com o mundo.

Além do amor abdicado de Adriana, Felippo contou com o auxílio do neurofeedback. A técnica – desenvolvida há 50 anos - consiste numa espécie de treinamento neurológico do cérebro, que ensina a desenvolver a concentração, a aprendizagem, a memorização e o equilíbrio emocional. O processo não utiliza medicamentos, apenas os estímulos.

Com apenas um ano e meio, em meio aos telefonemas diários, a avó de Felippo percebeu que algo havia de estranho com o pequeno. A experiência com a educação de crianças especiais ajudou a identificar o isolamento do mundo. Em seguida, a família percebeu a fala desconexa e  a dificuldade de construir frases.
Desde então, a mãe de Felippo, a empresária Adriana Nogueira, travou uma luta pessoal em busca de mecanismos e tratamentos que facilitassem e emprestassem mais qualidade à vida do filho.

Mesmo diante de diagnósticos confusos que, por vezes, apontavam para a Síndrome de Asperger (que consiste num espectro autista que se diferencia do autismo clássico por não comportar nenhum atraso ou retardo global no desenvolvimento cognitivo ou da linguagem do indivíduo, os portadores são também conhecidos como autistas de alta performance), ela não perdeu a fé de encontrar uma forma de reconectar Felippo.

“Sempre soube que não havia cura para o autismo, mas, através do neurofeedback, descobri que é possível que o portador se desenvolva por meio da interação social e cognitiva, regredindo total ou parcialmente alguns sintomas e comportamentos”, diz Adriana Nogueira.

Neurofeedback
imageO psicólogo especializado em neurofeedback nos Estados Unidos e Mestre em Neurociência pela Universidade de São Paulo(USP), Leonardo Mascaro explica que, na prática, o tratamento consiste, inicialmente, na realização de exames com o tomográfo, que descreve as bases neurológicas de cada paciente.

A partir da leitura eletroencefalográfica, são identificados as estruturas profundas do comprometimento que acomete o cérebro do paciente e, melhor ainda, viabilizam o treinamento destas estruturas cerebrais. “Com o resultado da leitura do mapa, condicionamos os neurônios através de estímulos diversos”, explica.

Leonardo esclarece que, embora clinicamente e do ponto de vista dos sintomas, muitas doenças de cunho neurológico -  como déficit de atenção e TOC, ou dislexia e quadros de anóxia – imitem umas as outras, o exame permite que haja uma diferenciação clara, evitando erros no diagnóstico e, conseqüentemente no tratamento, inclusive, o medicamentoso.

O resultado do tratamento por neurofeedback é demonstrado através de mapas obtidos no início e no final do tratamento de cada paciente, evidenciando cada condição de sua evolução. O tratamento é válido não só para os casos de autismo, mas também no tratamento da dislexia, déficit de atenção, ansiedade, depressão e pânico, além de TOC (transtorno obsessivo-compulsivo), estresse pós-traumático, fadiga crônica e fibromialgia, insônia, bem como quadros iniciais de Alzheimer, traumatismo crânio-encefálico e de isquemia ou derrame.

“Cada vez mais é possível desenvolver as potencialidades do cérebro. Na última década, a tecnologia permitiu o alcance de uma evolução sem precedentes, fazendo com que o tratamento não medicamentoso dessas diversas condições seja uma realidade”, esclarece Mascaro.

O especialista revela que o neurofeedback não possui contra indicações, nem mesmo para aqueles pacientes portadores de deficiência visual ou auditiva. “Conforme o trabalho acontece, novos mapeamentos são feitos e ajustes no tratamento são destacados”, diz .

Fonte: http://www.correio24horas.com.br/noticias/detalhes/detalhes-1/artigo/treinamento-de-neuronios-tecnica-permite-tratar-depressao-isquemis-e-autismo/

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