sábado, 30 de janeiro de 2010

PROGRAMA DE CAPACITAÇÃO GRATUITA PARA DEFICIENTES



Será oferecido pelo Instituto Tecnológico Impacta e a Sonda Procwork programas de capacitação gratuita para pessoas com deficiências. Os programas são na área de tecnologia, e tem o objetivo de ajudar pessoas acima de 18 anos e que já concluíram o ensino fundamental.

Os alunos também terão ensinamentos sobre postura empresarial, as aulas incluídas são de inglês, português, matemática, introdução à informática, Word 2007, Excel 2007 e Windows Vista, Inicialmente são 20 vagas para primeira etapa, mas o programa atenderá mais pessoas posteriormente.

Os alunos com 80% de presença confirmada receberão certificado emitido pela empresa. As aulas terão seu conteúdo distribuído em 312 horas. Quem desejar se inscrever, poderá fazê-lo pelo telefone (11) 3251-1399 ou pelo e-mail j.paiva@itiimpacta.org.br. O intuito da iniciativa é que cada vez mais pessoas com deficiências ocupem postos de trabalho.

Por: Zilmara Filisbelo
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quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

ACOMPANHANTES DE DEFICIENTES SÃO BARRADOS NO MARACANÃ

Segunda-feira, 25/01/2010

Na partida entre Fluminense e Volta Redonda, eles foram surpreendidos com a exigência de pagar ingresso. Os acompanhantes dizem que sempre entraram de graça.


PROGRAMAS DE EDUCAÇÃO DO GOVERNO


27/01/2010 - 15:51
Governo tem programas na Educação para alunos diferenciados

Déficit de aprendizagem, superdotação, deficiência visual estão entre os casos atendidos

Uma das preocupações do Governo de São Paulo é atender a todo tipo de aluno nas escolas do Estado. São vários os programas voltados a estudantes superdotados, com déficit de aprendizagem, deficiência visual e outros casos. Em todos eles, a Secretaria da Educação prepara profissionais para cuidar especificamente dessas situações em sala de aula.

Um levantamento da própria Secretaria aponta que o número de alunos superdotados identificados na rede estadual de ensino continua crescendo. Em 2009, foram 1.022 casos identificados pelo projeto “Um Olhar para as Altas Habilidades”. O crescimento chega a 61% em comparação a 2008, quando os professores relataram a existência de 397 estudantes nas mesmas condições. Desde o ano do lançamento do programa, em 2007, foram capacitados 270 professores para identificar alunos que se destacassem dos demais. Leia mais sobre o estudo realizado aqui.

Comunidade GLBT

Procurando atender ainda mais e melhor essa diversidade de alunos, o projeto mais recente do Governo é voltado à comunidade GLBT. Com recursos do Estado de São Paulo e do Ministério da Cultura, a ONG E-Jovem irá abrir a primeira unidade da escola em março, na cidade de Campinas, no interior. A escola não oferecerá ensino regular, mas sim cursos gratuitos de dança, canto, TV-Web e produção de fanzines, entre outros.

Cape

O Centro de Apoio Pedagógico Especializado (Cape) é também o órgão da Secretaria da Educação responsável por capacitar professores para a identificação de alunos com superdotação (com altas habilidades), com autismo, com déficit de atenção ou hiperatividade. Sua equipe é formada por psicólogos, fonoaudiólogos e professores especializados.Oitenta e três mil professores da rede estadual de ensino do Estado já foram capacitados para identificar, lidar e ensinar alunos com algum tipo de deficiência.

O Cape também oferece cursos de orientação de ensino de língua portuguesa para pessoas com deficiência auditiva. Em 2009, cerca de 2 mil professores também foram capacitados sobre a Linguagem Brasileira de Sinais.

Materiais Adaptados

Outro investimento na Educação é na produção de materiais adaptados às necessidades especiais dos alunos, como livros em braile. Os alunos com deficiência têm outros materiais à disposição na rede. Para os estudantes sem visão ou com visão subnormal, a Secretaria oferece o Soroban, espécie de ábaco para fazer contas; a máquina de assinatura, utilizada para aprender a assinar o nome; e estante para leitura em braile.

Além disso, os alunos com deficiência na visão acompanham as aulas com material didático específico. Os cadernos, que fazem parte da Proposta Curricular da Secretaria de Educação, estão disponíveis no formato de livro digital. Por meio de um software chamado DosVox, os estudantes conseguem ouvir o que está sendo mostrado no computador. Por meio desse software também é possível navegar na internet e fazer trabalhos da escola.

Além das salas de recursos, a Secretaria da Educação apoia entidades assistenciais que educam pessoas com deficiência mental e isso beneficiou cerca de 33 mil crianças em 2009.

Fonte:  Portal do Governo do Estado
http://www.saopaulo.sp.gov.br/spnoticias/lenoticia.php?id=207396
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INDENIZAÇÃO PARA MULHERES QUE USARAM TALIDOMIDA



4/01/2010 - 12h13
Lula sanciona lei para indenizar filhos deficientes de mulheres que usaram talidomida Publicidade

da Agência Brasil

Portadores de deficiência física decorrente do uso, pelas mães durante a gestação, da talidomida (remédio usado por grávidas na década de 50 contra enjoo) terão direito a partir de agora a uma indenização em valor único de R$ 50 mil a título de dano moral. A lei foi sancionada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva e está publicada na edição desta quinta-feira do "Diário Oficial da União".

Pela legislação, 227 vítimas vão receber R$ 50 mil em indenização, valor que aumentará na medida em que a dependência resultante da deficiência física for maior. A indenização será paga pelo Tesouro e terá caráter automático, isto é, não dependerá de requisição do beneficiário.

A lei 12.190 complementa a lei 7.070, de 1982, e representa gastos de aproximadamente R$ 34,5 milhões. A norma classifica o valor como pensão especial, mensal, vitalícia e intransferível, aos portadores da deficiência física conhecida como 'Síndrome da Talidomida'.

No valor a ser pago não incidirá qualquer cobrança de Imposto de Renda Pessoa Física. A pensão, ressalvado o direito de opção, não poderá ser cumulativa com qualquer rendimento ou indenização recebida pelo beneficiário.

14/01/2010 - 14h41
Governo britânico pede desculpas às vítimas da talidomida
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da France Presse, em Londres

O governo britânico pediu desculpas nesta quinta-feira às vítimas da talidomida, um medicamento que provocou má-formação em vários bebês nos anos 50 e 60, e confirmou a liberação de uma verba de 22 milhões de euros (cerca de R$ 56 milhões).

O secretário de Estado para a Saúde, Mike O'Brien, expressou o "sincero pesar e a profunda simpatia" do governo às vítimas da talidomida.

"Reconhecemos, ao mesmo tempo, o sofrimento físico e os problemas emocionais que afetaram as crianças atingidas e suas famílias", acrescentou O'Brien.

O ministro também confirmou o anúncio feito em dezembro da liberação de uma verba de 22 milhões de euros para o Talidomida Trust, uma associação que reúne 466 vítimas.

O dinheiro permitirá às vítimas adaptarem suas casas às necessidades de seus problemas físicos. O governo espera que a medida contribua para diminuir o custo para o sistema de saúde público.

Destinada a lutar contra os enjoos das mulheres grávidas, a talidomida foi vendida em mais de 40 países até sua retirada das farmácias, em 1961, após a revelação da existência de dramáticos efeitos colaterais.

Cerca de 10 mil bebês em todo o mundo nasceram sem braços ou sem pernas, ou com mãos e pés atrofiados, porque a mãe deles tinha ingerido o medicamento durante a gravidez.

Notícias extraídas da Folha Online.


Talidomida ou "Amida Nftálica do Ácido Glutâmico".

Trata-se de um medicamento desenvolvido na Alemanha, em 1954, inicialmente como sedativo. Contudo, a partir de sua comercialização, em 1957, gerou milhares de casos de Focomelia, que é uma síndrome caracterizada pela aproximação ou encurtamento dos membros junto ao tronco do feto - tornando-os semelhantes aos de uma foca - devido a ultrapassar a barreira placentária e interferir na sua formação. Utilizado durante a gravidez também pode provocar graves defeitos visuais, auditivos, da coluna vertebral e, em casos mais raros, do tubo digestivo e problemas cardíacos.

A ingestão de um único comprimido nos três primeiros meses de gestação ocasiona a Focomelia, efeito descoberto em 1961, que provocou a sua retirada imediata do mercado mundial. No entanto, em 1965 foi descoberto o seu efeito benéfico no tratamento de estados reacionais em Hanseníase (antigamente conhecida como lepra), e não para tratar a doença propriamente dita, o que gerou a sua reintrodução no mercado brasileiro com essa finalidade específica.

A partir daí foram descobertas inúmeras utilizações para a droga no tratamento de AIDS, LUPUS, DOENÇAS CRÔNICO-DEGENERATIVAs - Câncer e Transplante de Medula.

Ainda não existem pesquisas sobre o período seguro para eliminação da droga pelo organismo. Recomendamos o prazo de no mínimo 1 ano após o tratamento para a gravidez.

Tratamento nas Mulheres:

A Talidomida, por força da Portaria nº 354, de 15 de agosto de 1997, é proibida para mulheres em idade fértil em todo o território nacional.

Apesar da proibição, em casos especiais, médicos receitam as droga. Entretanto são previstas sanções legais, cabendo observar que mesmo com a assinatura de Termo de Esclarecimento aos Pacientes e Termo de Responsabilidade Médica, ambos podem ser responsabilizados pelo mau uso da droga.

Tem sido demonstrado que apenas o uso de anticoncepcionais por mulheres em idade fértil não é suficiente para prevenir a ocorrência de nascimentos de crianças com síndrome da Talidomida, pois a droga inibe o efeito dos anticoncepcionais. Portanto, deve-se usar o máximo de métodos contraceptivos para maior segurança. Além disso, é de extrema importância que todos os exames disponíveis de gravidez sejam utilizados (ex: urina, BHCG,etc).

Tratamento nos Homens:

Conforme a Resolução n° RDC 140/2003 da ANVISA, a bula do medicamento informa que “os homens que utilizam a Talidomida e mantém vida sexual ativa com mulheres em idade fértil, mesmo tendo sido submetidos à vasectomia, devem ser orientados a adotar o uso de preservativo durante o tratamento”  e ainda “sobre a importância dos usuários não doarem sangue ou esperma”.

Pseudo-abdomem e neuropatia periférica são efeitos colaterais que os pacientes apresentam após o uso contínuo da Talidomida. Tais efeitos geram dores insuportáveis, só aliviadas com aplicações moleculares, que têm custo elevado e, até agora, não são fornecidas aos pacientes por parte do Estado.

Histórico

1954: Alemanha desenvolve droga destinada a controlar a ansiedade, tensão e náuseas.

1957: a droga passa a ser comercializada em 146 países.

1960: descobertos os efeitos teratogênicos provocados pela droga quando consumida por gestantes: durante os 3 primeiros meses de gestação interfere na formação do feto, provocando a Focomelia (aproximação/encurtamento dos membros junto ao tronco, tornando-os semelhantes aos de focas).

1961: a droga é retirada de circulação em todos os países, à exceção do Brasil. Têm início processos indenizatórios em diversos países.

1965: Dr. Jacobo Sheskin, médico israelense, descobre efeitos benéficos da droga no tratamento da hanseníase. Com isso, volta a ser comercializada.

No Brasil:

1957: tem início a comercialização da droga.

1965: a droga é retirada de circulação, com pelo menos 4 anos de atraso. Na prática, porém, não deixou de ser consumida indiscriminadamente no tratamento de estados reacionais em Hanseníase, em função da desinformação, descontrole na distribuição, omissão governamental, automedicação e poder econômico dos laboratórios. Com a utilização da droga por gestantes portadoras de hanseníase, surge a segunda geração de vítimas da Talidomida.

1976: tem início os processos judiciais contra os laboratórios e a União.

1982: após várias manifestações que sensibilizaram a mídia, o governo brasileiro é obrigado a sancionar a Lei 7.070, de 20 de dezembro de 1982. Tal lei concede pensão alimentícia vitalícia, que varia de meio a 4 salários mínimos, de acordo com o grau de deformação, levando-se em consideração quatro itens de dificuldade: alimentação, higiene, deambulação e incapacidade para o trabalho. De 1986 a 1991: com a inflação galopante e as mudanças dos indexadores econômicos, defasam-se drasticamente os valores das pensões vitalícias.

1992: surge a ABPST - Associação Brasileira dos Portadores da Síndrome da Talidomida para defender os direitos das vítimas da Talidomida, muitas das quais simplesmente nem recebiam as pensões a que tinham direito.

1994: é publicada a primeira Portaria 63, de 04 de julho de 1994, que proíbe o uso da Talidomida para mulheres em idade fértil.

1996: é formado o Grupo de trabalho para elaboração da 1º Portaria de Controle da Talidomida.

1997: é publicada a Portaria nº 354, de 15 de agosto de 1997, que regulamenta o registro, produção, fabricação, comercialização, prescrição e a dispensação dos produtos à base de Talidomida.

2003: é sancionada a Lei nº 10.651, de 16 de abril de 2003, dispõe sobre o controle do uso da talidomida.

2005: é publicada a Consulta Pública nº 63 para proposta de novo regulamento técnico da Talidomida.

2005: a publicação da Resolução nº 356, de 10 de outubro de 2005, suspende a realização da Consulta Pública n° 63.

2006: é realizado Painel de Utilização Terapêutica da Talidomida, promovido pela ANVISA - Agência Nacional de Vigilância Sanitária.

2007: é realizada nova reunião na ANVISA – Agência Nacional de vigilância Sanitária visando a flexibilização do uso da Talidomida.

Décadas 1990 e 2000: a diversificação e a continuidade do uso da droga no tratamento de Lupus, Câncer, Leucemia, Vitiligo, Aftas, Tuberculose, etc. geraram o nascimento de dezenas de novos casos de crianças vitimadas pela droga (2º e 3º Geração); principalmente em função da desinformação, inclusive de profissionais da área da saúde e pela AUTOMEDICAÇÃO, uma prática constante no Brasil.

Para mais informações acesse: http://www.talidomida.org.br/

CARTILHA DE ACESSIBILIDADE - UBERABA MG



Garantir a acessibilidade proporcionando acesso e desfrute universal aos espaços públicos e privados é uma das diretrizes das políticas públicas de inclusão social fundamentais ao exercício da cidadania com equiparação de oportunidades e o respeito aos seus direitos constitucionais.

Tão importante quanto adequar os espaços para garantir a circulação dessas pessoas,  eliminando-se as barreiras existentes, é evitar que se criem novas dificuldades. Trata-se de um processo em que a sociedade se adequa para receber em seus sistemas sociais as pessoas com deficiências ou com mobilidade reduzida e estas, por sua vez, passam a assumir seus devidos papéis na sociedade.
 
A Prefeitura Municipal de Uberaba, reconhece e estimula ações que promovam a inclusão social da população, incentivando a cidadania de forma permanente e contínua, para atender aos diversos segmentos da sociedade.

Este material foi elaborado pela SecretariaMunicipal de Infra-Estrutura de Uberaba, com base na NBR-9050/2004 da ABNT - Associação Brasileira de NormasTécnicas.

PROJETO PRAIA PARA TODOS



Deficientes ganham esteira de acesso à praia e cadeira flutuante para o mar Projeto 'Praia para Todos' começou na Barra e vai ser itinerante.
Iniciativa é da ONG Espaço Novo Ser e funciona aos domingos, no Rio.

Carolina Lauriano Do G1, no Rio

Cadeirantes mergulham com a ajuda da cadeira anfíbia (Foto: Carolina Lauriano / G1)


O projeto 'Praia para todos' inclui esteira de acesso à areia (Foto: Carolina Lauriano / G1)
A praia é conhecida pelos cariocas como o local mais democrático da cidade. Mas até hoje os deficientes físicos, principalmente os cadeirantes, não tinham acesso facilitado à areia nem ao mar. Neste domingo (24) foi dado o primeiro passo para essa inclusão social: o projeto “Praia para todos”, pioneiro no Brasil, foi lançado no Posto 3 da Barra da Tijuca, na Zona Oeste do Rio, com diversas atividades adaptadas.

 A principal transformação – uma iniciativa da ONG Espaço Novo Ser, com apoio da subprefeitura da Barra e de patrocinadores - é uma esteira especial, de 30 metros, feita de fibra de plástico, que vai do calçadão às tendas na areia, o que permite a passagem da cadeira de rodas. Além disso, a chamada “cadeira anfíbia” leva o deficiente ao mar e ainda flutua na água. Nas duas tendas montadas, trabalham cerca de 30 profissionais, entre professores de educação física, fisioterapeutas, estagiários e voluntários. O Praia para Todos funciona somente aos domingos, das 9h às 14h.

O idealizador do projeto é o biólogo Ricardo Gonzalez Rocha Souza, que é cadeirante. Ele sofreu um acidente de carro em 1997 e contou que desde então busca novidades em acessibilidade no mundo. “Eu frequentava exatamente essa praia, pegava onda aqui. Depois do acidente, eu vinha à praia, mas só no calçadão. A praia adaptada é um sonho virando realidade”, disse.


Deficiente usa cadeira adaptada para chegar ao mar (Foto: Carolina Lauriano / G1)
Infra-estrutura

Prancha de surfe adaptada pelo surfista Rico de Souza, mais vagas de estacionamento reservadas, rampas de acesso nas vias, sinalização sonora e até piso tátil para os deficientes visuais fazem parte da infra-estrutura montada pelo projeto. Quando chegam à tenda, os deficientes têm disponíveis atividades como surfe, vôlei sentado, frescobol, peteca e o banho de piscina assistido, planejado para as crianças.
 

“O cara chega aqui, tem a cadeira anfíbia. Cansou, vai jogar vôlei; enjoou, vai surfar, vai jogar frescobol, o cara tem diversão toda hora”, destacou o cadeirante Fábio Fernandes, um dos organizadores do Praia para Todos e estudante de Direito. Em 1999, aos 23 anos, voltando de um show de uma banda a qual ele era o produtor, Fábio bateu de carro e ficou paraplégico.

“Antes a gente só descia do calçadão se fosse no colo. Hoje podemos falar que a praia é realmente para todos. Isso aqui vai se tornar um remédio para essas pessoas. Remédio para a depressão, para tudo”, exaltou ele, que tomou banho de mar e também pegou onda com a prancha adaptada.



Nínive Ferreira e o filho João Pedro: 'É um projeto brilhante' (Foto: Carolina Lauriano/G1)
O pequeno João Pedro, de 2 anos e 10 meses, tem uma doença rara, a leucodistrofia, que afeta o sistema nervoso central. A mãe dele, a dona-de-casa Nínive Oliveira Ferreira, contou que veio de Realengo e agora pode aproveitar a praia tranquila. João Pedro não queria sair da piscina, onde ficou com uma profissional.

“Para quem vive o problema, a gente sabe o tamanho da importância desse projeto. Antes eu só vinha do calçadão pra cima, eu não tinha como levar ele no mar ou na areia. É um projeto brilhante, espero que tenham outras iniciativas, porque o acesso é muito pouco”, disse.

Objetivo é ter posto fixo

O subprefeito da Barra da Tijuca, Tiago Mohamed, afirmou que está aberto a fazer as mesmas mudanças no Recreio. “O que a gente fez aqui é pouco perto do benefício que isso traz para eles. Os deficientes sempre estiveram excluídos desse espaço”, declarou ele.

O projeto é itinerante. Na Barra, vai ficar até o dia 28 de março. Depois, segue para Copacabana, na Zona Sul, e fica até o dia 25 de abril. Em seguida vai para a praia de Ipanema, do dia 2 ao dia 16 de maio. Por fim, o “Praia para Todos” vai para o Piscinão de Ramos, no subúrbio do Rio, do dia 23 ao dia 3 de maio.

A intenção dos organizadores é entregar um relatório de toda a estrutura para a Prefeitura do Rio, com o objetivo de que seja montado pelo menos um posto adaptado em cada praia da cidade e que ele seja fixo.

Fonte:G1
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