terça-feira, 22 de outubro de 2013

USP Bauru seleciona pessoas com Síndrome de Down para tratamento

16/10/2013 15h40 - Atualizado em 16/10/2013 15h59

Objetivo é avaliar e tratar doenças na gengiva de pacientes.
Interessados em participar devem ter mais de 15 anos.

O ex-jogador de futebol e comentarista esportivo Lúcio Surubim também trabalha como dentista. (Foto: Luna Markman / G1)Objetivo é avaliar e tratar doenças na gengiva de
pacientes (Foto: Luna Markman / G1)

Com o objetivo de avaliar e tratar as doenças na gengiva de pacientes com Síndrome de Down, um pesquisador da Faculdade de Odontologia da Universidade de São Paulo (FOB-USP) está selecionando pacientes com este perfil, em Bauru (SP).

Para que seja atendido, o paciente deve ter diagnóstico de Síndrome de Down e idade superior a 15 anos.

Será realizado o tratamento de limpeza e raspagem (cárie, cálculos, “cacos” de dentes), para que em seguida o paciente possa entrar em um programa de manutenção periodontal.

A pesquisa está sob a orientação da professora Carla Andreotti Damante, da disciplina de periodontia da FOB e colaboração da dentista Vivian Biella Passos. Mais informações podem ser obtidas pelo telefone (14) 3235 8278 ou 3235 8366.

Fonte: http://g1.globo.com/sp/bauru-marilia/noticia/2013/10/usp-bauru-seleciona-pessoas-com-sindrome-de-down-para-tratamento.html

Miss Brasil em visita a alunos com síndrome de Down no RS

'Incrível', diz Miss Brasil em visita a alunos com síndrome de Down no RS

Jakelyne de Oliveira interagiu com alunos e até improvisou um desfile.
Natural do MT, ela se prepara para Miss Universo em Porto Alegre.

Miss Brasil visita Apae em Porto Alegre    (Foto: Tatiana Lopes/G1)

Miss Brasil visita crianças na Apae em Porto Alegre (Foto: Tatiana Lopes/G1)

Enquanto se prepara para o Miss Universo no Rio Grande do Sul, Jakelyne de Oliveira aproveitou para se aproximar da causa social que a motiva. Na manhã desta quarta-feira (16), a Miss Brasil 2013 visitou crianças em uma das unidades da Apae em Porto Alegre. A irmã da mato-grossense nasceu com síndrome de Down e serve de inspiração diária para a bela de 20 anos.

Miss distribuiu pirulitos para as crianças (Foto: Tatiana Lopes/G1)

Miss distribuiu pirulitos para as crianças
(Foto: Tatiana Lopes/G1)

A Apae tem duas unidades em Porto Alegre. A do bairro Glória, que a miss visitou, e a do bairro Vila Nova. As duas ficam na Zona Sul da cidade, e recebem alunos com síndrome de Down e outras deficiências intelectuais. Entre as duas escolas, segundo o presidente Unirio Bernardi, estudam cerca de 400 crianças e jovens.

“Foi incrível, deu para matar a saudade de casa. Me sinto gratificada em ver essas crianças. Fiquei muito empolgada quando soube que viria aqui e quis vir o quanto antes. Recarreguei as energias”, afirmou ao G1, durante a visita.

Jakelyne está em Porto Alegre sob os cuidados do preparador de misses Evandro Hazzy, especialista em treinar as beldades para o concurso internacional.

Natural de Rondonópolis , município localizado a 218 km de Cuiabá, Jakeline conquistou o título nacional no dia 28 de setembro, em Belo Horizonte. Desde a data, a correria não para. Mesmo assim, a miss fez questão de levar carinho e pirulitos para os alunos.

Logo que chegou à instituição, Jakelyne foi recepcionada por professores, funcionários, pais e alunos. Todos queriam uma foto ou uma breve troca de palavras. A sala onde as crianças a esperavam estava lotada. Um breve discurso e até um desfile improvisado (veja o vídeo) arrancaram aplausos da plateia.

"Estou muito feliz por estar aqui hoje. É um momento especial. Tenho uma irmã com síndrome de Down. No meu ponto de vista nós também somos especiais por ter esses anjos nas nossas vidas. Sou grata por Deus por essa oportunidade”, declarou.

Logo depois, convocou as crianças. “Vamos comer pirulito”. Imediatamente, os alunos cercaram a miss, que entregou doces um a um.

É a primeira vez que Jakelyne visita Porto Alegre. "Os gaúchos são muito receptivos, amigáveis, comunicativos. O Brasil todo é assim”, afirmou. E é no estado, em Gramado, que a miss deseja passar o Natal em família.

Até algumas expressões regionais ela se arriscou a pronunciar. “Mas bah, guria! Adorei conhecer vocês!”, disse às funcionárias da Apae. E o chimarrão, tradicional bebida gaúcha, já faz parte de sua vida. “Meus sogros tomam. Já queimei a língua algumas vezes, mas gosto”, contou. Os sogros dela também são mato-grossenses, mas apreciadores de um bom chimarrão.

João Pedro deu uma flor para a miss (Foto: Ttaiana Lopes/G1)

João Pedro deu uma flor para a miss durante a visita
(Foto: Tatiana Lopes/G1)

A receptividade do povo, citada por Jakelyne, foi sentida na Apae. Lá, ela fez uma promessa. “Prometi que se eu ganhar o Miss Universo, vou voltar”, contou. Da escola ela ganhou chocolates, feitos na própria instituição. “Vou engordar!”, exclamou na hora. Mas, depois, disse que vai comer as delícias.

Além dos chocolates, a miss ganhou outro presente. Do aluno João Pedro Garcia, de 16 anos, com Down, ela recebeu uma flor. “Ela é linda! Muito legal, gostei”, disse o jovem sobre a miss. A flor foi parar na coroa, e depois na orelha de Jakelyne. O que deixou João cheio de sorrisos. “Arrumei um enfeite para minha coroa”, mostrou a todos a miss.

Jakelyne segue em Porto Alegre até sexta-feira (18), quando inicia a viagem para a Rússia. Primeiro ela irá a São Paulo, depois a Moscou, para a disputa do Miss Universo em novembro.

Alunos da Apae se dividiram em grupos para fotografar com a miss (Foto: Tatiana Lopes/G1)

Alunos da Apae se dividiram em grupos para fotografar com a miss (Foto: Tatiana Lopes/G1)

Fonte: http://g1.globo.com/rs/rio-grande-do-sul/noticia/2013/10/incrivel-diz-miss-brasil-em-visita-alunos-com-sindrome-de-down-no-rs.html

Meu bebê chegou!

Cartilha “Três Vivas para o Bebê!”

Seu bebê nasceu com síndrome de Down? O Movimento Down preparou com muito carinho a cartilha “Três Vivas para o Bebê!”, escrita por mães e pais que, como você, têm filhos com síndrome de Down. Nesta publicação, você encontra o relato sobre o que eles sentiram, além de informações que gostariam de ter ouvido quando o bebê nasceu. Faz parte do livreto a caderneta de vacinação especial e as curvas de crescimento para crianças com síndrome de Down.

“Seu filho é igual a qualquer outro bebê da maternidade, apenas levará um pouquinho mais de tempo para aprender as coisas, mas com todo o seu amor, carinho e estímulo ele certamente será capaz de fazer tudo nessa vida”.

- Clique aqui para fazer o download da cartilha

- Clique aqui para ver o conteúdo da cartilha no formato de texto.

- Clique aqui para fazer o download da caderneta de saúde da criança

Também gostaríamos de sugerir outras informações que podem ser bastante úteis para seu bebê e toda a sua família.

Diretrizes de Atenção à Pessoa com Síndrome de Down

As Diretrizes de Atenção à Pessoa com Síndrome de Down foram publicadas pelo Ministério da Saúde em 2012. O documento é uma importante conquista e orienta pais e profissionais sobre os principais cuidados de saúde relacionados às pessoas com síndrome de Down. Clique aqui para fazer o download da publicação. O Movimento Down participou da elaboração das Diretrizes e também produziu com o apoio de pessoas com síndrome de Down uma versão em comunicação fácil das Diretrizes chamada Cuidados de Saúde às Pessoas com Síndrome de Down. Clique aqui para fazer o download da cartilha.

Guia de Estimulação para Crianças com Síndrome de Down
A estimulação precoce é fundamental para auxiliar o desenvolvimento dos bebês com síndrome de Down. O Guia de Estimulação para Crianças com Síndrome de Down foi desenvolvido em parceria com especialistas para ajudar os pais a colaborarem para o desenvolvimento de seus filhos com exercícios simples que podem ser feitos em casa já nos primeiros dias de vida.
Veja aqui os exercícios para as etapas da vida do bebê entre 0 e 12 meses.

Redes de Atendimento
Muitos pais têm dificuldade em encontrar locais de atendimento para seus filhos. Na seção
Redes de Atendimento, você encontra contatos de especialistas e instituições que prestam diversos tipos de atendimento a pessoas com síndrome de Down no Brasil. Encontrou um especialista ou local de atendimento e quer indicar? Entre em contato conosco e ajude a tornar nossa base de dados cada vez mais completa.

Direitos
As pessoas com deficiência têm uma série de direitos garantidos por lei. Eles incluem direito a preferência de atendimento em hospitais públicos e a benefícios sociais, entre outros. Consulte a legislação
neste link.

Grupo de Acolhimento
Se você é do Rio de Janeiro, tem um filho recém-nascido com síndrome de Down e gostaria de receber a visita ou outro tipo de contato de outras famílias que vivem esta experiência, entre em contato conosco por meio do e-mail contato@movimentodown.org.br. Se você está em outras localidades, procure a
Federação Brasileira de Associações de síndrome de Down (FBASD) ou procure instituições cadastradas em nossas Redes de Atendimento. No nosso portal, também disponibilizamos os contatos de grupos virtuais de apoio de todo o país. Veja aqui a lista completa dos grupos de discussão sobre síndrome de Down na internet.

- See more at: http://www.movimentodown.org.br/sindrome-de-down/meubebechegou/#sthash.iDSdU2xt.dpuf

Cartilha ajuda pais em brincadeiras adaptadas para filhos com síndrome de Down

Yasmin Alves e Manuella Silva brincam no parque (Adriana Franzin/EBC)

Rio de Janeiro – A organização não governamental Movimento Down, em parceria com os Correios, lançou na manhã de hoje (27) uma série de cartilhas para auxiliar pais e profissionais em brincadeiras e jogos adaptados para crianças com síndrome de Down. O material, chamado TO Brincando, tem propostas pedagógicas para facilitar o aprendizado de conceitos relacionados à comunicação, ao raciocínio lógico e à percepção corporal. A coleção foi elaborada junto com o Instituto de Puericultura e Pediatria Martagão Gesteira, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), será disponibilizada para download gratuito no portal da organização.

“O projeto nasce de uma necessidade de formação e informação de pessoas que trabalham com crianças com síndrome de Down. A gente vem trabalhando e desenvolvendo jogos comerciais a partir desse olhar. Então, a gente pensa nesse jogo como um que tenha mais acessibilidade física, visual e comunicativa”, disse a coordenadora do projeto TO Brincando, Miryam Pires.

Para Miryam Pires, o principal obstáculo enfrentado pelos pais é a falta de conhecimento sobre como educar o filho. “Fazemos workshop para famílias, para profissionais. A gente traz crianças para o atendimento aqui no IPPMG [Instituto de Puericultura e Pediatria Martagão Gesteira]. Temos mais ou menos 50 crianças em trabalho aqui”.

A coordenadora do Movimento Down, Débora Mascarenhas, informou que o atendimento às famílias é feito pela internet. “Por via do contato do portal, a gente tem em torno de 3 mil famílias acolhidas em um ano e meio. Temos 45 mil seguidores no Facebook. Então, de forma direta, ou indireta, esse conteúdo chega no Brasil e fora dele. Tem 25 países, além do Brasil, que acessam o portal do movimento”, disse, acrescentando que a organização foi criada em 21 de março de 2012, quando o Brasil comemorou pela primeira vez o Dia Internacional da Síndrome de Down.

O ator Breno Viola, que tem a síndrome, destacou a importância do projeto. “É muito bom estar contribuindo juntos com o TO Brincando. Os materiais são adaptados para pessoas com deficiência”, disse o ator, que participou do filme Colegas, que conta as aventuras de três jovens com síndrome de Down.

Edição: Carolina Pimentel

Como ler para bebês cegos?

Alessandra Roscoe usa perfume para falar das flores durante a leitura sensorial (Adriana Franzin/EBC)

É pequena a oferta de livros impressos em braile ou com áudio. Além disso, a alfabetização no método é mais complexa e lenta que no modo convencional.  Mas não é preciso saber ler nem ter livros adaptados para se tornar um leitor. Crianças muito pequenas são capazes de ler histórias de outras maneiras e com outros sentidos, no caso das que não enxergam. Acreditando nessa potencialidade, a escritora Alessandra Roscoe promove leituras para bebês cegos ou com deficiências visuais severas.

Ela usa vários artifícios sonoros, como instrumentos musicais, caixinhas de música, chocalhos e outros instrumentos criados para imitar barulho de chuva, de sininhos; cria ambientes envolventes, espalhando perfume quando fala de flores, por exemplo; oferece objetos para serem manipulados com diferentes texturas e cores, tudo para atrair a atenção dos pequenos. Nas oficinas, esses acessórios saem de dentro de um livro gigante e bem colorido (que também impressiona o olhar de quem tem a visão reduzida).

A textura é um elemento muito importante na leitura sensorial (Adriana Franzin/EBC)

Além de fazer a leitura com as crianças, a autora de mais de vinte livros infantis, também orienta os pais/mães e professores a estimular o hábito entre as crianças. Segundo ela, as dicas servem tanto para crianças com deficiência quanto para as que não têm:

- atentar para os cinco sentidos: a leitura pode ser uma experiência sensorial quando se experimenta usar sons, objetos para serem tocados, aromas e sabores de dentro do livro;
- permitir que a criança “entre” na história: para isso, é preciso tirar os elementos do livro, fazendo com que ela sinta que faz parte daquele mundo imaginário;
- respeitar o tempo da criança: os bebês têm um tempo de concentração, de atenção, reduzido e não adianta forçar. A leitura tem que ser prazerosa para ambas as partes;
- criar um ambiente propício para a história: um lugar calmo, uma música de fundo, de preferência sentados no chão, sob um tapete e de bom humor;
- sempre ter um livro na mão: porque assim a criança associa aquele momento gostoso, de afeto, de atenção, de carinho dos pais ao prazer que o livro traz.

De acordo com Alessandra, também é muito importante que o adulto conheça a história e leia o livro antes: “Quem está lendo, tem que se apropriar da história porque esse sentimento de intimidade com a história é percebido pela criança”. Ela adiciona que não faz diferença se a leitura é feita à risca ou se há improvisações. “O importante é fazer com que a criança sinta que toda aquela magia está saindo das páginas do livro”, afirma.

Para “tirar” os personagens do livro, a dica é usar o que se tem em casa: “Eu sei que ninguém tem um livro gigante desses em casa. Mas você pode escolher um personagem de um livro e pegar uma meia colorida, por exemplo, para representá-lo. Esse simples recurso faz com que as crianças interajam com a história”.

Há livros que já trazem recursos impressionantes, como pop-ups ou texturas (Adriana Franzin/EBC)

A mãe do Miguel, de 1 ano e 2 meses, Mariana Pagotto, participou de uma oficina oferecida por Alessandra Roscoe no Centro de Ensino Especial de Deficientes Visuais do Distrito Federal. A experiência a incentivou: “Lá em casa, a gente lê bastante, mas é mais uma brincadeira. Ele nunca tinha prestado atenção em uma história como fez aqui. Agora, eu fiquei com vontade de fazer um livrão desses lá em casa”.

As oficinas e as leituras fazem parte do projeto Festival de Leitura Itinerante do Uniduniler – Todas as Letras, coordenado por Alessandra Roscoe. O evento, que já teve duas edições no DF leva a leitura, com escritores conhecidos e de vários lugares do país, para creches, escolas, asilos, lugares públicos e da periferia de Brasília, tudo de graça, com o objetivo único de promover o hábito da leitura.

Fonte: http://www.ebc.com.br/infantil/para-pais/2013/10/como-ler-para-bebes-cegos

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