quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

DIA MUNDIAL DAS DOENÇAS RARAS


Caminhada em SP celebrará Dia Mundial das Doenças Raras
 
11/2/2010 12:40:00
Com o objetivo de melhorar a qualidade de vida dos portadores de doenças raras por meio da troca de informações e experiências, será realizada no dia 28, a partir das 8h30, no Parque da Juventude, em São Paulo, uma caminhada para marcar o Dia Mundial das Doenças Raras. Haverá também diversas atividades no local até as 15 horas. Os visitantes vão poder assistir a shows musicais, participar de oficinas de pintura, palestras e colaborar com as entidades na feira de artesanato das organizações não-governamentais (ONGs).

O evento na capital paulista - que também será celebrado em mais de 25 países - está sendo organizado pelo Grupo de Estudos de Doenças Raras, com o apoio de associações que congregam pacientes e familiares envolvidos com as doenças. A ideia dos organizadores é sensibilizar os políticos e autoridades de saúde sobre a importância de tratar o assunto como uma prioridade dentro das políticas públicas do País.
 
Fonte : Agência Estado

domingo, 7 de fevereiro de 2010

ESTUDO CÉLULAS TRONCO EMBRIONÁRIAS


Brasil ganha primeiro laboratório voltado para estudo de células-tronco embrionárias


O primeiro Laboratório Nacional de Células-Tronco Embrionárias do Brasil - LaNCE, inaugurado no final do ano passado, começa 2010 em boa forma. Ele já está funcionando com a promessa de trazer inovações para o campo de estudos da terapia celular. Contando com os equipamentos mais modernos do mundo e criado com apoio de R$ 446 mil da FINEP, o LaNCE fica no Rio de Janeiro e é uma parceria da USP e da UFRJ.


A Universidade Federal do Rio de Janeiro abriga parte do laboratório em um complexo de 250 metros quadrados que fica dentro do Hospital Universitário e apresenta uma infraestrutura de ponta. A outra parte fica sediada no Instituto de Biociências da USP. O LaNCE foi uma das propostas selecionadas pelo edital voltado para a criação de Centros de Tecnologia Celular, lançado em conjunto pela FINEP e pelos Ministérios da Ciência e Tecnologia e da Saúde em 2008, com R$11 milhões em recursos não reembolsáveis (que não precisam ser devolvidos). Foram aprovados oito projetos no total, em cinco estados.


A principal função do laboratório é produzir células-tronco humanas pluripotentes, ou seja, aquelas que possam se transformar em qualquer tecido do corpo humano. Serão produzidos dois tipos: as embrionárias, originadas de embriões humanos congelados que seriam descartados pelas clínicas de reprodução, e as pluripotentes induzidas, obtidas a partir de amostras de outras células comuns que recebem material genético de embriões humanos. Segundo o coordenador do laboratório, Stevens Kastrup Rehen, a expectativa para esse ano é muito boa e as pesquisas caminham bem, mas é necessário esperar seu tempo de maturação.


O LaNCE tem como objetivo distribuir essa produção a grupos brasileiros interessados em realizar pesquisas relacionadas ao tema, suprindo assim a demanda por essas células, que normalmente são importadas a altos custos. A parceria feita entre o Instituto de Biociências da USP e a UFRJ permite a divisão de tarefas do LaNCE. “Enquanto o laboratório na USP é responsável pelo isolamento da massa interna dos embriões, na UFRJ é feita a produção em grande escala para sua distribuição”, afirma Stevens.


Além disso, o laboratório deve oferecer cursos para habilitar pesquisadores a trabalhar com terapia celular. O primeiro deve acontecer no segundo semestre de 2010 e terá como objetivo ensinar técnicas de manipulação e cultivo de células-tronco embrionárias pluripotentes.


Polêmica
Vale lembrar que a utilização de células-tronco em estudos foi permitida pela Lei de Biossegurança, de 24 de março de 2005. Aprovada pelo Senado, ela permite que células-tronco de embriões obtidos por fertilização in vitro e congelados há mais de três anos possam ser utilizadas em pesquisas mediante autorização dos pais. A validade desses embriões acaba ao final de quatro anos de congelamento, quando então são descartados.

Mesmo trabalhando com um assunto polêmico, Stevens afirma que as pesquisas do LaNCE vêm sendo bem recebidas. “Nós recebemos mensagens de pacientes que querem saber mais sobre os estudos, e nós vamos informando e educando quanto ao trabalho que estamos fazendo aqui”, diz o coordenador.





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