quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

NORMA SOBRE TRABALHO DE MOTORISTAS DEFICIENTES

Justiça dá 15 dias para sair norma sobre trabalho de motoristas deficientes

Denatran deve regulamentar atuação de deficientes como motoristas.
Motoristas profissionais deficientes poderiam usar veículos adaptados.

Do G1, com informações da Agência Estado

A Justiça Federal deu prazo de 15 dias para que o Departamento Nacional de Trânsito (Denatran) edite norma para que pessoas com deficiência possam dirigir profissionalmente. A decisão é do juiz Rogério Volpatti Polezze, da 10ª Vara Federal Cível de São Paulo, com base numa outra decisão, liminar, datada de 2007.

O prazo de 15 dias começa a valer a partir do dia em que os servidores responsáveis forem notificados da decisão da Justiça Federal. Em caso de descumprimento, os servidores podem responder por desobediência.

Em 4 de dezembro de 2007, o juiz da 10ª Vara Federal Cível de São Paulo ordenou que o Conselho Nacional de Trânsito (Contran), em 30 dias, publicasse uma resolução para regulamentar as adaptações a serem feitas em veículos de categorias profissionais (categorias "C", "D" e "E", da Carteira Nacional de Habilitação). As adaptações  possibilitariam o exercício da profissão de motorista por pessoas com deficiência que necessitassem de veículos adaptados, após uma análise de suas limitações.

HISTÓRIA DE SUPERAÇÃO - LÚPUS

Apresentadora de TV, Juliana Santos aprendeu a viver com limitações causadas pelo lúpus

DENISE MENCHEN
da Folha de S.Paulo, no Rio

A náusea que acometeu a então estudante de publicidade Juliana Carvalho dos Santos em maio de 2001 foi inicialmente vista como consequência de uma festa da véspera. À época com 19 anos, ela tinha exagerado na bebida e não estranhou quando não conseguiu conter o vômito após o jantar.

Jefferson Bernardes/Folha Imagem
Juliana Santos, 28, que recebeu diagnósticos errados até descobrir sua doença 

A suposta ressaca, porém, foi sucedida por febre e fraqueza, que se agravaram nos dias seguintes. Cerca de uma semana mais tarde, era internada sob suspeita de meningite. Trinta e sete dias depois, deixava o hospital paraplégica. O diagnóstico era de mielite transversa, uma inflamação na medula espinhal causada por lúpus eritematoso sistêmico, doença que desconhecia ter.

Hoje adaptada à nova condição, Juliana, 28, apresenta o programa "Faça a Diferença", da TV Assembleia do Rio Grande do Sul, sobre pessoas com deficiência. Escreveu, também, um livro em que conta sua história, com lançamento previsto para este semestre.

Entre as memórias está o período de internação. Isolada devido à suspeita de meningite, ela desenvolveu síndrome do pânico. Viu também os membros perderem força até não conseguir sair da cama. Por alguns dias, ficou tetraplégica --mexia apenas a cabeça.

Sem diagnóstico preciso, recebeu antibióticos, corticoides e imunossupressores. Foi submetida ainda à plasmaferese, filtragem do plasma sanguíneo para a remoção de elementos que podem ocasionar doenças. O tratamento surtiu efeito e, com o recuo da inflamação e a ajuda da fisioterapia, ela voltou a mexer os braços.

A cadeira de rodas saiu do hospital com ela. A lesão remanescente na medula, prolongamento do sistema nervoso central que conduz os impulsos do cérebro para o corpo e vice-versa, deixou-a sem movimentos nas pernas e sem sensibilidade dos seios para baixo.

A casa onde morava com os pais e os quatro irmãos em Porto Alegre, repleta de escadas, virou obstáculo. Sem conhecer as mudanças possíveis para tornar a vida mais fácil, esperançosa com a recuperação e em dificuldades financeiras, passou a morar na sala de estar. Durante três anos, dependeu de ajuda para acessar o lavabo, distante três degraus.

A volta à faculdade também foi complicada. Com o movimento das mãos debilitado, levava um gravador para o curso. Em casa, tentava passar as informações para o caderno. "Tive que reaprender a escrever, a digitar, a cortar as unhas", lista.

Outro desafio foi retomar o convívio com os amigos em atividades típicas da idade. Ela já nem lembra quantas vezes teve que ser carregada escada acima para participar de festas. "Eu nem ligava para o acesso."

Os remédios também entraram em sua rotina. De perfil autoimune, o lúpus é caracterizado por um desequilíbrio no sistema imunológico: os anticorpos, produzidos para proteger contra infecções, se fixam em alguns órgãos, provocando inflamações. A causa é desconhecida, mas acredita-se que haja relação com fatores genéticos, hormonais e ambientais.

Quando a doença está ativa, os problemas mais comuns ocorrem na pele, articulações, rins e membranas que envolvem pulmão e coração. A inflamação na medula é rara.

Ao longo dos anos, porém, também foram cogitados os diagnósticos de síndrome mista de colágeno e neuromielite óptica. Em comum com o lúpus, o caráter autoimune que pode levar a lesões medulares.

LUP "É comum os médicos discordarem, principalmente nas paraplegias agudas. As hipóteses são diversas e os exames muitas vezes são dúbios", diz o neurologista Ricardo Novis, da Clínica São Vicente, do Rio.

No início, a divergência de opiniões incomodou a apresentadora. "Quando vi que o prognóstico não mudava muito, isso perdeu importância", diz. Hoje, faz o acompanhamento com o reumatologista Henrique Staub, que está convicto de que ela tem lúpus. "A paciente apresentou, no início da doença, dores articulares e anticorpos anti-DNA, compatíveis com o diagnóstico."

O tratamento inclui o uso de imunossupressores e de corticoides para controlar a produção de anticorpos e o processo inflamatório, além de fisioterapia. Juliana toma ainda medicamento para evitar resíduos de urina na bexiga, antidepressivo e anticoagulante. O último foi incluído depois que uma trombose a levou novamente ao hospital --a formação do coágulo ocorreu em 2005 e, segundo Staub, também é uma manifestação do lúpus.

"A trombose me deu uma rasteira. Eu tinha acabado de começar a trabalhar, estava recomeçando a vida e tive que voltar para o hospital. Naquela hora, bateu a revolta do "Por que eu?", não queria mais existir, só pensava em acabar com aquela dor", lembra ela, que tinha sido aprovada em concurso da Assembleia Legislativa.

A crise a motivou a tentar uma vaga na Rede Sarah de reabilitação, em Brasília. Foi internada no fim daquele ano. Quando voltou para a casa, o avanço era visível.

"Voltei a ter privacidade. Antes, tinha que chamar colegas de trabalho que acabara de conhecer para me ajudar a colocar as calças cada vez que ia ao banheiro. O momento em que consegui fazer isso sozinha de novo foi muito marcante."

A internação colaborou para outra redescoberta: a da sexualidade. "Isso sempre foi muito importante para mim, mas de uma hora para outra mudou tudo. Eu estava sem movimento, sem sensibilidade e com a cara do Fofão por causa dos corticoides", brinca ela, que ganhou 20 kg depois da lesão.

A reabilitação na cama veio com o envolvimento com outro paciente. Em uma noite livre, os dois foram a um motel.

"Vê se visualiza a cena, um manco ajudando uma paraplégica a entrar na banheira. Traçamos estratégias, algumas tentativas, e, no final, deu tudo certo. Mas, para sair, outro parto. Pensei até em chamar uma camareira para dar uma força. Como tanto ele quanto eu somos brasileiros e não desistimos nunca, vencemos a porra da banheira! Se eu perder para uma Jacuzzi, vou ganhar de quem?", escreve Juliana no livro, intitulado "Na Minha Cadeira ou na Tua?".

Fonte: Folha Online

PRIMEIRA JANGADA ACESSÍVEL DO BRASIL

A primeira jangada acessível do Brasil partiu para o mar da Pajuçara nesta quarta-feira (dia 3), às 11h, rumo às piscinas naturais. A bordo da embarcação, os alagoanos Luiz Cavalcante e José Batista, cadeirantes que, pela primeira vez, tiveram a oportunidade de conhecer o maior cartão postal da capital alagoana, com segurança e conforto.

janga “Estou emocionado em conhecer as piscinas naturais, e mais ainda porque os portadores de necessidades especiais agora contam com uma jangada adaptada para acesso ao lazer”, explicou Batista.

O projeto da Jangada Acessível, desenvolvido pelo o arquiteto Jorge Luiz, foi idealizado dentro da disciplina de Ergonomia, que disponibiliza ferramentas metodológicas para o desenvolvimento do projeto, que também conta com apoio logístico da Secretaria Municipal de Promoção do Turismo (Semptur), da Superintendência Municipal de Controle do Convívio Urbano (SMCCU) e da Associação dos Deficientes Físicos de Alagoas (Adefal).

O presidente da Adefal, Luiz Carlos Santana, considerou que o projeto é uma conquista de cidadania. “As piscinas naturais são conhecidas nacionalmente, e agora, com esse equipamento, tornam-se acessíveis também para os portadores de necessidades especiais, que têm mais essa opção de lazer”, disse Luiz Carlos. Segundo ele, o apoio da Prefeitura de Maceió, por meio da Secretaria Municipal de Turismo, foi essencial para dar o suporte legal ao projeto. “Nossa próxima tarefa é conseguir novos parceiros para construir mais três jangadas”, disse ele.

A turista carioca Luiza Cantuário, que fazia o passeio às piscinas pela terceira vez com seus filhos, considerou o projeto da jangada fantástico. “Quando chegar ao Rio de Janeiro, vou mostrar fotos da jangada acessível de Maceió na escola. Seria ótimo que na minha cidade também tivesse uma jangada assim para democratizar o lazer”, disse Luíza.

Foi o pescador e carpinteiro Sidney Cícero da Silva, conhecido como Dinho, quem construiu a jangada, e ele levou a família para conferir o resultado. “Antes, muitos deficientes tinham medo de fazer o passeio. Em alguns casos era preciso amarrar a cadeira no barco. Agora eles fazem o passeio na sua própria cadeira, com segurança”, diz ele.

Para a secretária Claudia Pessôa, da Semptur, a jangada acessível é uma conquista para os portadores de necessidades especiais. “Estão de parabéns todos os que contribuíram com esse projeto, pelo sucesso da jangada acessível, que foi noticia até em sites nos EUA”, disse ela.

A jangada acessível tem 1,90 de comprimento e 2,50 de largura e pode comportar até dois deficientes físicos com a cadeira de rodas, com acompanhante. Na construção da jangada foram utilizadas as madeiras de pequi, jaqueira, maçaranduba e igapó.

Fonte: Prefeitura de Maceió

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CUIDADO COM O IDOSO - MACEIÓ

A Secretaria Municipal de Saúde (SMS), por meio da Coordenação do Programa de Atenção à Saúde do Idoso, realizou segunda-feira (8) a palestra “Cuidado com o Idoso”, ministrada pela médica geriatra Fátima Pedrosa, que orientou os cuidadores sobre as funções e cuidados com os pacientes.

Mensalmente, os cuidadores se reúnem na sede da SMS para assistirem a palestras e receber materiais para curativos. O objetivo das reuniões é orientar e capacitar os responsáveis pelo auxílio aos pacientes idosos acamados em seu domicílio. Este ano, as orientações seguirão o Guia Prático do Cuidador, do Ministério da Saúde.

Para Fátima Pedrosa, os idosos não devem ser vistos como inúteis, mas sim estimulados à prática de atividades de lazer e ocupacionais. “É costume vermos as pessoas fazendo tudo para o idoso, mas atividades simples, como debulhar o feijão, integra o idoso à família. O cuidador deve observar e identificar o que a pessoa pode fazer por si, avaliar as condições e ajudá-lo”, disse.

A médica também destacou que alguns hábitos costumam passar despercebidos e precisam ser evitados. “Deixar que o idoso durma até tarde perdendo o sol da manhã ou colocá-lo na frente da TV por horas não devem virar rotina nem serem aceitos como alternativas de lazer. Passear ou mesmo conversar são mais prazerosos que assistir à televisão”, aconselha.

O Programa de Atenção à Saúde do Idoso existe desde 2006 e conta com cerca de 170 cuidadores cadastrados, em sua maioria familiares. Segundo Denyse Lima, coordenadora do programa, o Serviço de Atendimento Domiciliar ao Idoso Acamado acaba sendo um grupo de apoio onde os cuidadores podem trocar experiências e dividir os seus problemas.

“Muitos chegam aqui estressados e sem saber como lidar com certas situações, mas encontram apoio com outros cuidadores que podem ter passado por situações semelhantes”, afirmou a coordenadora.

Fonte: Prefeitura de Maceió

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ESPORTE PARA DEFICIENTES


O Projeto, que oferece caratê para pessoas com síndrome de Down e tae kwon do para jovens com deficiência intelectual, fez um ano de atividades com comemoração no Clube Escola Ibirapuera. Cerca de 100 pessoas se apresentaram.
No último sábado (6/2) o Projeto de Inclusão pelo Esporte encerrou seu primeiro ano de atividade com comemoração no Clube Escola Ibirapuera. O projeto oferece caratê para pessoas com síndrome de Down e tae kwon do para jovens com deficiência intelectual, por meio do Instituto Olga Kos de Inclusão Cultural, com o apoio do Ministério do Esporte e em parceria com o Lira Taekwondo, a Associação Ken-in-Kan de caratê e a Secretaria Municipal de Esportes, Lazer e Recreação de São Paulo. No evento, cerca de 100 pessoas apresentaram movimentos e golpes de caratê e tae kwon do, fascinando o público presente.
Durante os treinamentos, os alunos foram acompanhados por uma equipe de profissionais especializados, composta por professores de educação física adaptada, médicos esportivos e psicólogos. Sidney Gomes, professor de tae kwon do, trabalha com crianças há mais de 20 anos e diz que o esporte é uma esperança de vida para essas pessoas. “O esporte traz igualdade e inclusão”, define.
O Instituto Olga Kos de Inclusão Cultural atua nacionalmente desde 2007, contribuindo com a educação, inclusão social, cultural e geração de renda de jovens com síndrome de Down e outras deficiências intelectuais. O Projeto de Inclusão pelo Esporte existe desde 2009. “Trabalhamos com artes marciais porque, além dos benefícios para a saúde e qualidade de vida, existe toda uma filosofia comportamental, que traz para essas pessoas autoconfiança, equilíbrio, flexibilidade, amizade, disciplina, coordenação motora e força, fazendo com que tenham mais acesso à integração social e à cidadania”, explica a presidente da instituição, Olga Kos.
Fonte: Portal da Prefeitura de São Paulo

HIPOTIREOIDISMO CONGÊNITO




Você sabia que no Aché nós trabalhamos para melhorar a qualidade de vida das pessoas? 

Desenvolver medicamentos é uma das formas de aumentar nossa possibilidade de viver mais e melhor!
Mas essa não é a única maneira.
Por isso, investimos também na educação voltada à saúde, em informações que ajudem as pessoas a conhecer seus direitos e deveres, a tomar decisões e fazer escolhas.

Assim, surgiu este gibi, que é uma edição extra de um programa do Aché denominado Coleção Aché de Educação para a Saúde.
Quando a equipe do Aché começou a desenvolver um medicamento para tratar de disfunções da tireóide, entre elas o Hipotireoidismo Congênito, pensou como seria bom se todos pudessem saber mais sobre essa doença, pois, quanto mais cedo ela é detectada e tratada, maiores são as
chances de a criança crescer saudável.

O Hipotireoidismo Congênito é uma doença causada pela falta de função da glândula tireóide desde o nascimento. Os seus sintomas, muitas vezes, passam despercebidos, mas suas conseqüências não!

O Hipotireoidismo Congênito é a causa mais comum de retardo mental evitável. Sim, evitável! Com um exame muito simples (o teste do pezinho) a doença pode ser descoberta bem cedo, e, assim, é possível começar o tratamento imediatamente.

No Brasil, esse teste é obrigatório para todos os recém-nascidos em todas as maternidades. Nosso objetivo é divulgar essas informações por meio de uma história em quadrinhos, colocando à disposição dos médicos um agradável instrumento para orientar as famílias.

Acreditamos que a prevenção e o tratamento precoce de doenças começa no conhecimento e continua nas ações que cada um de nós pode realizar.
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quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

BIBLIOTECA DE SÃO PAULO COM ITENS DE ACESSIBILIDADE


A partir de março, o Hospital Municipal Maternidade-Escola de Vila Cachoeirinha contará com equipamentos especiais para exames ginecológicos e de mamografia. O projeto será pioneiro no estudo da sexualidade e a saúde geral da mulher com deficiência.

biblioteca019 A rede municipal de saúde, em uma iniciativa inédita no País, vai oferecer infra-estrutura para atendimento especializado às mulheres com deficiência. A partir de março, o Hospital Municipal Maternidade-Escola de Vila Cachoeirinha contará com camas especiais para exames ginecológicos, um mamógrafo que permite a realização do exame sem que a paciente precise sair da cadeira de rodas, leitos que mudam de altura por comando eletrônico e lifters - espécie de guindaste para transferir a paciente para o leito.

O secretário municipal da Pessoa com Deficiência e Mobilidade Reduzida destaca que, ao contrário do que alguns ainda podem pensar, a mulher com deficiência também exerce sua sexualidade e necessita dos mesmos cuidados para prevenir e combater problemas ginecológicos como a endometriose, câncer de mama e útero, infecções pelos vírus HPV, HIV e outras doenças sexualmente transmissíveis. “Mais que isso, elas têm o direito de engravidar e receber um acompanhamento médico adequado”, afirma.

O projeto tem um aporte de R$ 250 mil, da Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência e Mobilidade Reduzida (SMPED), e um de seus objetivos é ser pioneiro na geração de conhecimento em um campo de estudo ainda pouco explorado dentro e fora do país: a sexualidade e a saúde geral da mulher com deficiência.

Para o médico Diretor de Assistência do hospital, os médicos em geral ainda têm certa dificuldade na abordagem e no trato de pacientes com deficiência. “Equipamentos adequados ajudam a lidar com esse público de forma apropriada, garantindo mais conforto”, explica.

Na prática, os recursos colocados à disposição do hospital também devem beneficiar outra parte de sua clientela, composta por pacientes obesas, idosas e pacientes com mobilidade reduzida devido a problemas oncológicos.

Depois da unidade de Cachoeirinha, o projeto completo – equipamentos, manual e treinamento – será levado a outros hospitais da rede municipal.

Estima-se que 25 milhões de brasileiros tenham algum tipo de deficiência (projeções com base no Censo 2000 do IBGE). E, desse total, 27% apresentem deficiência física. Não há informações sobre o número de mulheres com deficiência.

Pesquisa
Além dos equipamentos já instalados no hospital, a SMPED vai elaborar – com apoio do corpo clínico do hospital e outros especialistas – um manual de procedimentos que será utilizado para treinar os profissionais de saúde envolvidos no atendimento.

A proposta é que esse manual aborde desde aspectos comportamentais até características morfológicas decorrentes da deficiência, encampando ainda ações capazes de prevenir a presença de algum tipo de deficiência no feto.

Etapas
- Adequação do espaço físico
- Treinamento do corpo clínico (acolhimento, aconselhamento pré-gestacional e técnicas específicas/adaptadas)
- Aquisição de equipamentos

Cronograma
•    Março 2010 - projeto em operação no HM Nova Cachoeirinha
•    Final de 2010 - projeto implantado em mais quatro hospitais
•    Até 2012 - capacitação de toda a rede municipal

Fonte: Portal da Prefeitura de São Paulo

Veja a matéria e o vídeo

SAÚDE DA MULHER COM DEFICIÊNCIA


MULHER A partir de março, o Hospital Municipal Maternidade-Escola de Vila Cachoeirinha contará com equipamentos especiais para exames ginecológicos e de mamografia. O projeto será pioneiro no estudo da sexualidade e a saúde geral da mulher com deficiência.

A rede municipal de saúde, em uma iniciativa inédita no País, vai oferecer infra-estrutura para atendimento especializado às mulheres com deficiência. A partir de março, o Hospital Municipal Maternidade-Escola de Vila Cachoeirinha contará com camas especiais para exames ginecológicos, um mamógrafo que permite a realização do exame sem que a paciente precise sair da cadeira de rodas, leitos que mudam de altura por comando eletrônico e lifters - espécie de guindaste para transferir a paciente para o leito.

O secretário municipal da Pessoa com Deficiência e Mobilidade Reduzida destaca que, ao contrário do que alguns ainda podem pensar, a mulher com deficiência também exerce sua sexualidade e necessita dos mesmos cuidados para prevenir e combater problemas ginecológicos como a endometriose, câncer de mama e útero, infecções pelos vírus HPV, HIV e outras doenças sexualmente transmissíveis. “Mais que isso, elas têm o direito de engravidar e receber um acompanhamento médico adequado”, afirma.

O projeto tem um aporte de R$ 250 mil, da Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência e Mobilidade Reduzida (SMPED), e um de seus objetivos é ser pioneiro na geração de conhecimento em um campo de estudo ainda pouco explorado dentro e fora do país: a sexualidade e a saúde geral da mulher com deficiência.

Para o médico Diretor de Assistência do hospital, os médicos em geral ainda têm certa dificuldade na abordagem e no trato de pacientes com deficiência. “Equipamentos adequados ajudam a lidar com esse público de forma apropriada, garantindo mais conforto”, explica.

Na prática, os recursos colocados à disposição do hospital também devem beneficiar outra parte de sua clientela, composta por pacientes obesas, idosas e pacientes com mobilidade reduzida devido a problemas oncológicos.

Depois da unidade de Cachoeirinha, o projeto completo – equipamentos, manual e treinamento – será levado a outros hospitais da rede municipal.

Estima-se que 25 milhões de brasileiros tenham algum tipo de deficiência (projeções com base no Censo 2000 do IBGE). E, desse total, 27% apresentem deficiência física. Não há informações sobre o número de mulheres com deficiência.

Pesquisa
Além dos equipamentos já instalados no hospital, a SMPED vai elaborar – com apoio do corpo clínico do hospital e outros especialistas – um manual de procedimentos que será utilizado para treinar os profissionais de saúde envolvidos no atendimento.

A proposta é que esse manual aborde desde aspectos comportamentais até características morfológicas decorrentes da deficiência, encampando ainda ações capazes de prevenir a presença de algum tipo de deficiência no feto.

Etapas
- Adequação do espaço físico
- Treinamento do corpo clínico (acolhimento, aconselhamento pré-gestacional e técnicas específicas/adaptadas)
- Aquisição de equipamentos

Cronograma
•    Março 2010 - projeto em operação no HM Nova Cachoeirinha
•    Final de 2010 - projeto implantado em mais quatro hospitais
•    Até 2012 - capacitação de toda a rede municipal


Fonte: Portal da Prefeitura de São Paulo

terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

COMO AGIR QUANDO ENCONTRAR UM PESSOA COM DEFICIÊNCIA


Quando estiver conversando com uma pessoa surda, fale de maneira clara, pronunciando bem as palavras, mas não exagere. Use a sua velocidade normal, a não ser que lhe peçam para falar mais devagar.

Use um tom normal de voz, a não ser que lhe peçam para falar mais alto. Gritar nunca adianta.

Fale diretamente com a pessoa, não de lado ou atrás dela.

Faça com que a sua boca esteja bem visível. Gesticular ou segurar algo em frente à boca torna impossível a leitura labial. Usar bigode também atrapalha.

Quando falar com uma pessoa surda, tente ficar num lugar iluminado. Evite ficar contra a luz (de uma janela, por exemplo), pois isso dificulta ver o seu rosto.

Se você souber alguma linguagem de sinais, tente usá-la. Se a pessoa surda tiver dificuldade em entender, avisará. De modo geral, suas tentativas serão apreciadas e estimuladas.

Seja expressivo ao falar. Como as pessoas surdas não podem ouvir mudanças sutis de tom de voz que indicam sentimentos de alegria, tristeza, sarcasmo ou seriedade, as expressões faciais, os gestos e o movimento do seu corpo serão excelentes indicações do que você quer dizer.

Enquanto estiver conversando, mantenha sempre contato visual, se você desviar o olhar, a pessoa surda pode achar que a conversa terminou.

Nem sempre a pessoa surda tem uma boa dicção. Se tiver dificuldade para compreender o que ela está dizendo, não se acanhe em pedir para que repita. Geralmente, as pessoas surdas não se incomodam de repetir quantas for preciso para que sejam entendidas.

Se for necessário, comunique-se através de bilhetes. O importante é se comunicar. O método não é tão importante.

Quando a pessoa surda estiver acompanhada de um intérprete, dirija-se à pessoa surda, não ao intérprete.


PESSOAS COM DEFICIÊNCIA MENTAL

Você deve agir naturalmente ao dirigir-se a uma pessoas com deficiência mental.

Trate-as com respeito e consideração. Se for uma criança, trate como criança. Se for adolescente, trate-a como adolescente. Se for uma pessoa adulta, trate-a como tal.

Não as ignore. Cumprimente e despeça-se delas normalmente, como faria com qualquer pessoa.

Dê atenção a elas, converse e vai ver como será divertido.

Não superproteja. Deixe que ela faça ou tente fazer sozinha tudo o que puder. Ajude apenas quando for realmente necessário.

Não subestime sua inteligência. As pessoas com deficiência mental levam mais tempo para aprender, mas podem adquirir muitas habilidades intelectuais e sociais

As pessoas com deficiência mental, geralmente, são muito carinhosas. .

Deficiência mental não deve ser confundida com doença mental.
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domingo, 14 de fevereiro de 2010

NOTAS DE R$50 E R$100 TERÃO NOVOS MODELOS


Notas de R$ 50 e R$ 100 terão novos modelos ainda no 1º semestre.

Cédulas terão diferentes tamanhos, para ajudar deficientes visuais.

As notas da “segunda família” do real seguirão um padrão internacional que dificultará a falsificação, afirmou nesta quarta-feira (3) o ministro da Fazenda, Guido Mantega, durante o lançamento dos novos modelos das notas de real. Para ele, os novos modelos de notas também auxiliam na “internacionalização” da moeda brasileira.
As cédulas de R$ 50 e R$ 100 serão modificadas ainda no primeiro semestre de 2010, enquanto as demais serão substituídas até 2012, conforme as notas ficarem velhas e terem de sair de circulação. A meta é iniciar a substituição dos atuais modelos de R$ 10 e R$ 20 no primeiro semestre de 2011.

As novas notas custam de 25% a 28% a mais do que os modelos antigos, segundo o BC. Somente em 2010, a autoridade monetária estima gastar R$ 300 milhões com o processo de substituição das cédulas.


As mudanças são tecnológicas e de design, mas o BC afirmou que todos os animais representados nas notas atuais continuarão a figurar nas novas versões. “O objetivo é que sejam muito seguras. Estaremos emitindo cédulas de última geração, que são compatíveis com as cédulas mais modernas em circulação no mundo, como o euro [e] a nova família de dólares”, afirmou o ministro Mantega.


Por conta do fortalecimento da moeda brasileira, Mantega diz que o país também tem de se preparar para que o real seja mais utilizado no mercado internacional. “Já começa a haver demanda para que [a moeda brasileira] possa ser utilizada fora do país”, disse.


De acordo com o ministro, o real já é considerado uma moeda forte. “Hoje o real é uma moeda forte. Às vezes, alguns empresários reclamam que a moeda é tão forte, valorizada, mas a vida é assim. Temos de nos preparar para que o real seja uma moeda de curso [circulação] internacional. Hoje é uma moeda de curso mais limitado.”

Para guardar em casa
Segundo o presidente do BC, Henrique Meirelles, o real está se tornando cada vez mais uma moeda que uma parcela da população guarda em casa, uma vez que a inflação está sob controle. “Não haverá mudanças de aparência. Não se discutiu uma nova apresentação; foram mudanças necessãrias do ponto de vista tecnológico.”


Conforme Meirelles, foi importante inaugurar uma nova familia de cédulas por conta da evolução tecnológica. “A tecnologia de segurança evolui, como também evoluem os mecanismos de tentativa de imitação. Todos países estão trabalhando por uma modernização tecnológica de suas moedas”, disse ele.


Ele lembrou que, em 1994, quando a primeira família do real foi lançada, em consequência do plano de estabilização econômica que debelou a inflação alta, os projetos foram feitos de “forma rápida”. “Um projeto agora de consolidação e de emissão de uma moeda com característica de longo prazo é um passo natural. Isso demandou muito tempo de estudo e de trabalho.”


Tamanho da cédula aumentará conforme o valor nela representado

Tamanhos
O Banco Central informou ainda que as novas cédulas atenderão a uma demanda dos deficientes visuais, que tinham dificuldades em identificar os valores nas notas atualmente em circulação.

“Com tamanhos diferenciados e marcas táteis em relevo aprimoradas em relação às atuais, a nova família de cédulas facilitará a vida dessa importante parcela da população”, informou a instituição.

Substituição gradual
Segundo o  BC, apesar de as novas notas de R$ 100 começarem a circular ainda neste semestre, as antigas continuarão a valer, devendo ser totalmente substituídas em até dois anos. “Esse é o tempo de substituição por conta do desgaste das cédulas”, explicou Anthero Meirelles, diretor do BC.

O Banco Central informou que a nova família das cédulas vem sendo desenvolvido desde 2003, em conjunto com a Casa da Moeda. De acordo com a instituição, a nova família vai manter a diferenciação por cores predominantes, de modo a facilitar a “rápida identificação dos valores” por parte da população.

A autoridade monetária informou ainda que, para produzir as novas cédulas com recursos gráficos e novos elementos de segurança, a Casa da Moeda modernizou seu parque fabril. ”Com as aquisições, [a Casa da Moeda] se equipara às empresas mais modernas do mundo no ramo da impressão de segurança”, disse o BC.

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