segunda-feira, 14 de abril de 2014

Drica Moraes traz a BH peça teatral para público com deficiência

Projeto leva acessibilidade com recursos de audiodescrição, legendas e LIBRAS

Audiodescrição é feita de uma cabine no teatroFernando Pozzobon/Divulgação

A programação cultural de uma cidade não pode desprezar as pessoas com algum tipo de deficiência. Com essa proposta, o Oi Futuro Klaus Viana estreia em BH sessões de teatro com audiodescrição, legendas em closed caption e LIBRAS para levar acessibilidade aos palcos.

A primeira experiência acontece neste domingo (13), com a peça "A Primeira Vista”, de Daniel MacIvor, com Drica Moraes e Mariana Lima e direção de Enrique Diaz. A realização é da Lavoro Produções.

O espetáculo é aberto a qualquer pessoa eficiência auditiva, visual (cegos e pessoas com baixa visão), intelectual, com síndrome de Down, autistas e disléxicos. A cada mês, um espetáculo será preparado especialmente para este público.

O deficiente auditivo Jairo Fernando se anima com a possibilidade que se abre para deficientes.

— Quando e fala de acessibilidade no teatro, o pensamento é sobre as rampas de acesso e o espaço reservado para o deficiente físico posicionar sua cadeira. Não há acessibilidade para cegos e surdos. O cego pode ouvir toda a peça, mas não terá ideia do que está sendo encenado. O surdo pode ver toda a peça, mas não terá ideia do enredo. Isto começa a mudar.

“A Primeira Vista” narra a amizade comovente e divertida entre duas mulheres. Os profissionais de audiodescrição, legendagem e LIBRAS estudaram o roteiro e assistiram a vídeos para identificar nuances das atrizes, copmo detalhes e entonações, para tornar a "tradução" mais completa.

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