O programa de Educação Precoce é voltado para o atendimento psicopedagógico de crianças com necessidades educacionais especiais e as consideradas de riscos, isto é, as que estão vulneráveis a apresentar atrasos no desenvolvimento devido a fatores ocorridos durante os períodos pré, peri e pósnatal.
Este programa é desenvolvido nos Centros de Ensino Especiais e tem por objetivo estimular o
desenvolvimento global da criança nos seus primeiros anos de vida, respeitando suas potencialidades em relação aos padrões considerados “normais”, desde seus primeiros dias, até três anos de idades.
Esse artigo tem como objetivo o levantamento dos conceitos fundamentais e a observação de um programa de Educação Precoce para comparar-se os fundamentos teóricos são aplicados na prática. Esta coleta será realizado por meio de levantamento bibliográfico e observação em campo que terá como fundamento “estudo de caso” com crianças com necessidades educacionais especiais na cidade de Ji-Paraná-RO. Diversos estudos e pesquisas realizados em diferentes países confirmam que quando se proporciona aos pais um programa de apoio e orientação, as crianças apresentam um melhor e maior rendimento com mais durabilidade no desenvolvimento nas áreas: físico-biológica, social, psicológica, afetiva e cognitiva. O que permite concluir, que os pais, são os primeiros centros de atenção e fonte de soluções e transformações nas crianças. Por conseguinte, entende-se que os primeiros educadores das crianças especiais ou não, são os pais. Uma vez que elas estarão em contato direto, contínuo e emocional com o indivíduo, ensinando-lhes os costumes, hábitos e valores, bem como estipulando regras e fornecendo limites.
De uma forma positiva ou negativa, o primeiro e mais influente educador será a família e por isso, esta não pode estar à margem do processo de desenvolvimento e aprendizagem e seus filhos. Diante disso não se podem negar os enormes benefícios que um atendimento aos pais pode proporcionar na recuperação das crianças portadora de necessidades especiais, pois elas sentem-se mais confiante quando os pais estão presentes. Em função desse quadro, faz-se necessário o uso da metodologia na participação efetiva da família, que receberá orientação dos professore e profissionais técnicos para dar continuidade às atividades no lar,
visto que o atendimento é realizado, em duas sessões semanais de cinqüenta minutos cada, quando individual, e de uma hora e meia, se em grupo.
visto que o atendimento é realizado, em duas sessões semanais de cinqüenta minutos cada, quando individual, e de uma hora e meia, se em grupo.
A estimulação aquática acontece duas vezes por semana por cinqüenta minutos, envolvendo profissionais e família numa ação educativa integrada fortalecendo o vínculo pais/filhos, levando-os a participarem ativamente do processo de desenvolvimento da valorização do potencial da criança com necessidades especiais.
Com os dados coletados observou-se que o estabelecimento de vínculo entre profissionais, pais/filhos e alunos tornar-se-ão uma atividade agradável para ambos. Observamos que por maior que seja o número de profissionais capacitados e habilitados para trabalhar com crianças com necessidades educacionais especiais, não haverá um que tenha mais pungente, influente, duradouro e significativo sobre elas do que a família. Observamos que a presença da família nas atividades educacionais passa segurança para a criança facilitando o trabalho dos profissionais. Notamos que não há preconceito entre as famílias, quer sejam ricas ou pobres, cultas ou sem instrução; elas si comunicam-se sem preconceito, pois ambas têm em comum o confronto com uma nova realidade, muitas vezes devastadora, a qual exigirá uma drástica mudança em seu modo de vida e nas suas aspirações com relação ao futuro, pois passam pelas mesmas dificuldades preconceituosas com a sociedade.
Visto que, a família possui um potencial enorme para progredir, o que muitas vezes falta é descobrir esse potencial, acreditar nele e canaliza-lo para os relacionamentos, especialmente para o relacionamento com a criança com necessidades especiais, pois ambas juntas quebrarão barreiras consideradas impossível para muitos.
Débora A. Stadi, Cenilda da Silva, Luciene B. Santos, Macia S. Pereira. ¹
Susana M. M. de Aráoz.²
Débora A. Stadi, Cenilda da Silva, Luciene B. Santos, Macia S. Pereira. ¹
Susana M. M. de Aráoz.²
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